Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 9 anos — Atualizado em: 5/1/2017, 9:31:32 PM
Na cidade de Naustdal, Noruega, uma família cristã formada pelo romeno Marius Bodnariu e a norueguesa Ruth tiveram seus cinco filhos sequestrados pelo governo, após uma denúncia encaminhada ao serviço social do país, alegando “radicalização e doutrinação cristã”. ¹
Conforme relatado pelo irmão do sr. Marius, “no dia 16 de novembro pp., funcionários do serviço de assistência às crianças do governo da Noruega (Barnevernet) sequestraram dois filhos que estavam na escola. O sequestro foi feito sem o conhecimento dos pais. Logo após, a Barnevarnet, acompanhada pela polícia foi para a casa dos Bodnariu e tomou à força a guarda de mais dois filhos, deixando a sra. Ruth desolada em casa, com apenas a criança de colo de três meses de idade, enquanto seu marido estava no trabalho. Marius saiu do trabalho às pressas e foi direto para a sua casa a fim de entender o que estava ocorrendo. Depois o casal foi até a delegacia e a sede da Barnevernet para resolver a situação. No outro dia, 17 de novembro, funcionários da Barnevernet, acompanhados de quatro policiais, voltaram novamente à residência do casal, sem qualquer ordem judicial ou documentação e levaram também a criança de apenas três meses de idade que ainda estava sendo amamentada”.
Na quarta-feira, 18 de novembro, a Barnevernet notificou o casal que seus filhos foram entregues a duas famílias, e que as crianças já começaram a se integrar no “seu novo estilo de vida”. Os assistentes sociais da Barnevernet também disseram â sra. Ruth que as “as crianças nem sequer sentiram sua falta, que tipo de mãe é você?” Por outro lado, eles incutiram nas cabeças das crianças que seus pais as abandonaram e que não se importam por elas.
O tio das crianças comentou: “Estas ações da Barnevernet aterrorizam qualquer pai normal que ama os seus filhos.”
Aparentemente a remoção das crianças foi instigada por uma denúncia do diretor da escola que se queixou à Barnevernet dizendo que os Bodnarius estavam “muito cristãos” e sua crença de que Deus castiga o pecado “cria uma deficiência nas crianças.” O diretor alegou que estava preocupado com a disciplina na casa da família e que lá haveria castigo corporal. Porém, exames feitos nas crianças não constataram nenhum abuso físico.
A audiência realizada no dia 27 de novembro negou provimento ao recurso dos Bodnarius para se reunir com seus filhos. O tribunal decidiu que as crianças deveriam ficar com os seus pais adotivos e permitiu apenas que o casal visitasse o seu filho de três meses de idade duas vezes por semana, durante duas horas. Eles também poderiam ver os seus dois filhos uma vez por semana, mas o tribunal se reusou a conceder-lhes o direito de visitar as outras duas filhas.
Foi iniciada uma petição na internet em apoio àquela família. Até o momento em que escrevemos já foram recolhidas mais de 30.000 assinaturas e uma página no Facebok foi criada para documentar o calvário da família.
No dia 2 de dezembro, o senador romeno Titus Corlatean discursou em nome da família Bodnarius na Comissão da Igualdade e Não Discriminação da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PAEC), Paris. Corlatean condenou a conduta abusiva por parte do governo norueguês, e pediu para a Assembleia investigar esse caso. Ele também denunciou ações prévias por parte dos serviços de proteção das crianças da Noruega (Barnevernet) que envolviam crianças separadas de seus pais com base em acusações infundadas.
Há alguns anos os noruegueses vêm fazendo manifestações contra as ações abusivas da Barnevenet.
Enquanto isso a família Bodinarius está a considerar outras ações judiciais no sentido de ter de volta seus filhos, que de uma forma abusiva lhes foram impiedosamente arrancados do lar pela tirania de um Estado que tem a desfaçatez de gabar-se de ser o campeão da liberdade e dos direitos humanos.
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Vai aumentando no mundo o número de pessoas sendo presas, torturadas ou mortas por serem cristãs. E não é só nos países muçulmanos. Por exemplo: a Tabeliã Kim Davis, nos Estados Unidos, que por razão de consciência se recusou a assinar os termos das uniões homossexuais, e por isso foi presa. Ou os pais de nove filhos que foram presos na Alemanha porque uma filha não participou da aula de “educação sexual”. Agora, na Noruega, vemos mais um caso nessa sequência de atos de cristianofobia, com abuso de autoridade que age em nome dos “direitos humanos”.
Em nome da “liberdade” arrancam os filhos de seus pais, alegando “doutrinação religiosa” ou então prendem pessoas que, por motivo religioso ou de consciência, não concordam com certa ideologia que vai contra a ordem natural posta por Deus no Universo, como é o caso da famigerada “ideologia de gênero”. E o Brasil, com a tentativa de se implantar tal “ideologia”, poderá ser a próxima vítima dessa ditadura religiosa-psicológica.
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Referencia:
¹ http://www.churchmilitant.com/news/article/norwegian-govt.-seizes-5-children-from-parents-for-alleged-christian-indoct – Acessado no dia 15 de dezembro de 2015
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