Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
25 min — há 4 anos — Atualizado em: 8/12/2020, 9:17:19 PM
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Ênio José Toniolo
A esquerda costuma espalhar o mito de que seus expoentes são operários de salário mínimo, meeiros, bóias-frias, pobres criaturas suburbanas. A direita seria formada de latifundiários, grã-finos, frequentadores das colunas sociais. Ora, nada mais contrário à realidade dos fatos. “It is in fact Communist movements that always have bourgeois leaders and mostly bourgeois supporters.”[1] E menciono alguns, apenas para comprovar.
Iniciemos pelo patriarca da esquerda: Karl Marx casou-se com uma vizinha[2] aristocrata alemã, Jenny von Westphalen [foto abaixo], descendente, pelo lado materno, da alta aristocracia da Escócia e, claro, filha de um nobre.[3] Ela usava nos cartões de visita o título de Baronesa von Westphalen:[4]
O próprio Marx pouco trabalhou (a não ser na época em que escreveu artigos para o New York Tribune[5]), vivendo às custas das mesadas de seu companheiro de ideias,[6] Friedrich Engels — filho de grande burguês, diz Garaudy,[7] que “apreciava a música e a pintura e era um ‘connoisseur’ dos bons vinhos.”[8] Mesmo assim, combatia os filósofos idealistas porque viviam em gabinetes, “pertencendo a uma classe acentuadamente ociosa.”[9] Marx pintava cuidadosamente a cabeleira e se envaidecia da nobreza da esposa.[10] Assim, o Manifesto do partido comunista foi o fruto da colaboração de dois jovens prussianos burgueses, ajudados por uma aristocrata.[11] Engels, um bom burguês[12], herdeiro de uma das primeiras multinacionais da História,[13] com fábricas na Alemanha e na Inglaterra deu a Marx dinheiro suficiente para viver com folga o resto da vida e até mesmo para que um genro de Marx adquirisse um verdadeiro palacete de trinta aposentos.[14] Marx não conviveu nunca com operários; nunca pôs os pés numa fábrica;[15] só os conhecia de oitiva ou por meios indiretos ou livrescos.[16] Dentre os comunistas mais chegados a ele, praticamente nenhum era proletário no sentido comunista da palavra.[17] Marx não dava muita atenção a seus parentes próximos, porém orgulhava-se do tio rico Lion Philips, da Holanda – fundador da gigantesca Philips Electric Company.[18]
Lenine gostava muito de um “esporte” burguês: a caça.[19]
Dzerzhinzky, o primeiro chefe da Polícia Secreta Russa, a Checa, era filho de um rico fazendeiro polonês.[20]
O libertário Pedro Kropotkin [foto ao lado] pertencia a uma das mais velhas famílias da nobreza russa. Seu pai tinha terras onde ocupava cerca de mil e duzentos trabalhadores, em três províncias russas. Dispunha de cinquenta criados na residência em Moscou, e vinte e cinco na casa de campo.[21] Embora polemizasse com os marxistas, “procura mostrar como comunismo e anarquismo são duas concepções que reciprocamente se integram e se complementam.”[22] Propunha “um modelo produtivo descentralizado, autogestionado, em que não exista a separação do trabalho manual e do intelectual,”[23] “numa sociedade sem propriedade privada, sem classes e sem governo.”[24] Em outras palavras, o anarquismo é o ponto de chegada do comunismo. Tanto que, quando ele morreu o governo fundou um Museu Kropotkin, atribuiu o nome de Kropotkin a escolas, prometeu publicar suas obras… (10 de fevereiro de 1921)[25]
Também o guerrilheiro Pol Pot nunca trabalhou.[26]
Trotksy era filho de um rico proprietário de terras.[27]
Malenkov, como Lenine e outros bolchevistas, era filho de pais abastados.[28] Inessa Armand, amiga e amante de Lenine, era casada com o riquíssimo industrial têxtil Aleksandr Armand.[29]
Spengler observou sobre os bolchevistas:
Uma nova camada mais asiática de governantes substituiu a antiga de origem semi-ocidental. Vivem novamente nas casas de campo e nos castelos em redor de Moscou, sustentam grande criadagem, e já se atrevem a desenvolver um luxo barbaresco ao gosto dos clãs mongólicos do século XIV, enriquecidos pela pilhagem.[30]
Num jantar oferecido por Stálin a Churchill, “havia 19 diferentes pratos no cardápio, e só nos levantamos à 0h15, depois de passarmos três horas e quinze minutos à mesa”.[31]
Mao Tse-Tung não foi diferente: era filho de um próspero agricultor[32], “que logo se tornaria o mais rico de seu vale.”[33] Fato reconhecido pelos seus rivais de Moscou: “Mao Tse-tung es la sangre de la propia sangre de China semifeudal, atrasada. Creció en una familia acomodada.”[34] Incluso en las vísperas de “la revolución cultural”, 17o año de existencia de la RPCh (República Popular China), entre el personal del CC (Comité Central) había muy pocas personas de procedencia obrera […].”[35]
O socialista português Mário Soares deixou, ao morrer, poupanças de 1,2 milhões de euros, e dois imóveis pertencentes ao Colégio Moderno, de que ele detinha 80% do capital. Além disso, três andares na Rua Dr. João Soares e no Campo Grande (Lisboa), uma casa e três terrenos em Sintra, uma moradia numa praia do Algarve, dois terrenos (um misto e um rústico) em Montes de Alvor e por fim outra casa em Azeitão, numa área altamente valorizada.[36]
Caio Prado Júnior era herdeiro de uma das mais abastadas famílias do país — dona de fazendas e indústrias — e fez uma parte de seus estudos secundários na Inglaterra.[37] Morava no “bairro dos ricos autênticos, com tradição e fidalguia”: Higienópolis.[38] Ele e Jorge Amado jamais perceberam qualquer contradição entre a “essência oligárquica” e a “existência revolucionária”.[39]
Alceu Amoroso Lima era membro de família abastada do Rio de Janeiro.[40]
Jean-Paul Sartre costumava andar com um milhão de francos no bolso, na época cerca de 37 salários mínimos brasileiros.[41]
Lukács era superburguês de nascimento, filho de um dos mais ricos banqueiros húngaros.[42]
Fidel Castro [foto ao lado] era rico, filho de um latifundiário[43] que possuía oitocentos hectares de terras e arrendava outros dez mil.[44] Nunca se soube que o ditador cubano tivesse algum emprego. Seu companheiro Che Guevara confessa: Nenhum dos guerrilheiros que se estabeleceram na Sierra Maestra teve um passado de operário ou camponês, ninguém passou fome, a não ser transitoriamente durante os anos de guerrilha.[45]
Salvador Allende era filho de advogado, neto de médico e descendente de importantes personagens da independência chilena[46]; casou-se com a filha de uma respeitável família e morou sempre nos melhores bairros de Santiago. Nunca disfarçou a inclinação pelos bons vinhos, pratos refinados e coleções de obras de arte. Em seu bem fornido guarda-roupa enfileirava-se uma numerosa coleção de ternos de impecável corte, finos sapatos e duzentas gravatas, sobre as quais usava sempre uma pérola. Pouco exerceu a Medicina, já que foi senador por 25 anos, com mordomias garantidas.[47]
Olof Palme, o ex-primeiro ministro sueco, era “o mais esquerdista dos líderes ocidentais” — mas nascera na classe abastada.[48]
O falecido líder do PC italiano, Enrico Berlinguer, descendia de marqueses catalães, e seu nome figurava no “Livro de Ouro da Nobreza Europeia”. Costumava passar as férias na Sardenha natal, onde velejava em seu barco. Ele e o irmão chegaram a possuir uma ilha particular, de 110 hectares.[49] Por outro lado, o senador mais rico da Itália, em 1988, Guido Rossi, pertencia ao Partido Comunista.[50]
Mateotti, o socialista morto pela polícia de Mussolini, era filho de ricos agricultores.[51]
François Mitterrand [foto ao lado] possuía uma residência em Paris, uma casa na praia, dois pequenos terrenos no campo, além do saldo bancário.[52]
Gabriel García Márquez, grande amigo de Fidel Castro, recebia em 1981, só de direitos autorais, 22 milhões de cruzeiros, cerca de 170 mil dólares por ano.[53] Em entrevista, admitiu que sua obra lhe proporcionava entre 350.000 e 400.000 dólares anuais.[54]
Agildo Barata tinha suas origens numa família de fazendeiros do Norte e Oeste do Estado de São Paulo.[55]
Oswald de Andrade, muito rico, “ao sair para reuniões com comunistas, amassava suas roupas para dar aparência de usadas e sujas.”[56]
Eneida Costa de Morais pertencia a uma família aristocrática e possuía uma esmerada formação escolar.[57]
Jorge Amado revela num escrito autobiográfico: Era filho de fazendeiro, assim como vários amigos seus.[58] Parece que ele próprio era também fazendeiro.[59] Indaga um crítico: “Quem não sabe ser ele, apesar de comunista, o mais perfeito burguês pela vida que leva, pelo conforto e bem-estar que o cerca?”[60] O casal Amado viria a morar, depois de expulso da França, no castelo dos escritores de Dobris, a 40 quilômetros de Praga.[61] O batizado laico de Paloma Gattai Amado, nascida em Praga, foi uma “festa de arromba”, com caviar e vodca trazidos de Moscou por Ehrenburg, padrinho da garota ao lado de Neruda e Guillén.[62]
José Saramago, comunista convicto, vivia em Lanzarote, paradisíaco refúgio de milionários.[63]
A mãe de Olga Benário (amante e talvez esposa de Luís Carlos Prestes[64]) morava na capital da Baviera, em casa elegante, cheia de objetos de arte. Olga era filha de um casal abastado em Munique. Seu pai era advogado social-democrata e sua mãe filha de banqueiros.[65] O primeiro amante dela, Otto Braun, era comunista chique, de gravata meticulosamente amarrada, cabelos ajeitados com brilhantina, calças bem vincadas, e cachimbo aristocrático.[66] A grande estrela do PC brasileiro, Luís Carlos Preses, era filho de um capitão do Exército e de uma professora de família de abastados comerciantes.[67] Aliás, se alguém procurar a carteira profissional de Prestes vai ter uma surpresa. Parece que sua última ocupação fixa foi ali por 1922, quando era capitão do Exército. O Secretário-Geral do PC gostava só de música clássica.[68]
Astrojildo Pereira pôde estudar sempre em bons colégios, por ser filho de um próspero comerciante.[69]
João Goulart era latifundiário, dono de vinte e duas fazendas,[70] herdeiro de imensa fortuna pessoal:[71] “15 mil hectares de terra em São Borja e um rebanho de 65 mil animais.”[72] Ao falecer no Uruguai, morava numa fazenda de 3.600 hectares, com 6.000 ovelhas e 3.000 cabeças de gado Hereford.[73] No exílio, cuidava de uma grande fazenda na Argentina, duas no Uruguai e no Paraguai. Coisa de 20 mil hectares. A elas se somavam 14 mil hectares em São Borja e outros 48 mil no Pantanal mato-grossense. Pode-se afirmar que as propriedades rurais, urbanas e os capitais investidos de Jango totalizassem um patrimônio de 30 milhões de dólares.[74]
Um filho natural de Jango, Noé Silveira, no final do processo de investigação de paternidade, recebeu metade dos bens da irmã, Denise, avaliados em cem milhões de dólares.[75] Coube-lhe uma fazenda em São Borja, com mais de 2.000 hectares, uma casa, um terreno e boa soma em dinheiro.[76] No matrimônio de Denise, aliás, houve “o maior banquete de casamento dos últimos anos”.[77] Outro filho, o João Vicente, possuía uma fazenda de 70.000 hectares no Maranhão.[78] A viúva de Jango, Maria Teresa, pôs à venda um sobrado em Punta Del Este, onde o ex-presidente passou parte do seu exílio; a duas quadras da praia, avaliaram-no em 400.000 dólares.[79]
Sérgio Buarque de Holanda foi um jovem bem-nascido que, formado em Direito, teve uma confortável carreira de burocrata à sua espera.[80]
A revista Seiva, dos vermelhos baianos, era financiada por João Falcão, comunista pertencente a uma das famílias mais ricas da Bahia.[81]
Nosso paranaense Vieira Neto só bebia uísque escocês, usava fumo inglês no cachimbo e tinha iate em Guaratuba.[82]
Miguel Arraes [na foto com Fidel Castro], membro de uma das mais tradicionais famílias do alto sertão cearense, nasceu rico e fazendeiro. Casou-se pela primeira vez com uma jovem pernambucana das mais aristocráticas famílias da Zona da Mata, e se tornou concunhado do riquíssimo e poderoso usineiro e senador Cid Sampaio.[83] Ao voltar do exílio, Miguel Arraes instalou-se num palacete, no aristocrático bairro recifense da Casa Forte, cujo aluguel era de Cr$ 30 mil mensais — cerca de 14 salários mínimos.[84] São pitorescas suas negaças à revista Veja (12-07-1979) para não contar exatamente com que meios vivia durante o exílio na Argélia. Disse que foi assessor de algumas empresas, mas não houve jeito de descobrir em quais… Um autor esquerdista sugere: Miguel Arraes, também convidado a participar da “Frente” [Ampla, 1967], refugiou-se na sua ideologia pragmática, que lhe valeria excelente situação financeira decorrente do comércio açucareiro da Argélia, e também negou-se a participar.[85]
Depois de ter vendido o controle que tinha sobre uma livraria de Paris, os interesses da família Arraes na França limitavam-se à empresa Sudhemis, que importava e exportava para a Argélia, Angola e Moçambique.[86]
Ao comunista Ênio Silveira pertencia a maior editora do país, a Civilização Brasileira, que traduziu e publicou quase toda a obra de Gramsci.[87]
Fernando Henrique Cardoso [na foto com Aécio e Alckmin] foi “o mais distinto scholar marxista a liderar uma nação desde a morte de Lênin. Como um jovem professor, pertencia a um grupo que dissecou cuidadosamente os três volumes de O capital e muitos outros clássicos marxistas.” [88] Declarava-se um intelectual “crítico do imperialismo” e “teórico da dependência”[89] “um intelectual de passado esquerdista”, “egresso do marxismo”[90], que sofreu grande influência de Marx, Sartre, Lukács e Florestan Fernandes.[91] Acreditava que “as transformações só iriam decorrer da luta de classes – do choque entre o proletariado e a burguesia.[92]” Fez parte do Partido Comunista, saindo quando foi revelado o relatório Kruschev em 1957.[93] Para o velho SNI, era “reconhecidamente marxista”.[94] É bisneto de um governador de Goiás e neto de marechal, filho de um general, advogado e deputado.[95] Passou oito anos de seu governo “encenando que brigava com o MST, ao mesmo tempo que alimentava o movimento com gordas verbas e todo tipo de proteção.”[96] Só exigiu que a força do Estado — e até do Exército — se movesse em defesa do direito de propriedade quando o MST ocupou a sua fazenda, em Buritis.
Marta Suplicy [foto], mesmo antes de ingressar na vida pública, não fazia compras em supermercados “nem morta”; ela treinava copeiras a cozinheiras a ponto de se dar ao luxo de nem sequer entrar na cozinha.[97] No final de 2002, estava se preparando para mudar-se com o “namorado” argentino para a casa ocupada pelo ex-marido, Eduardo Suplicy, avaliada em 2,5 milhões de reais — uns 694.400 dólares.[98] Outros detalhes de sua vida nada proletária são bem conhecidos do público.
O então senador José Paulo Bisol (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula em 1989, era proprietário da fazenda São Vicente da Direita, com 1.097 hectares, em Buritis, e outra em Unaí, ambas em Minas Gerais.[99]
Leonel Brizola possuía em 1986 um patrimônio avaliado em dois milhões de dólares, representado principalmente por duas fazendas no Uruguai (El Repecho e La Tala de Yi), com 3.181 hectares, onde criava sete mil ovelhas.[100] Com razão um adversário perguntou: “Como pode um dos maiores latifundiários do Sul do País falar em acesso à terra por meio da posse?”[101] Seu candidato a vice-presidente, em 1989, detinha um patrimônio que, só em poupanças, chegava a 37,6 milhões de cruzeiros novos, cerca de 13,6 milhões de dólares.[102] Mais tarde, em 2001, a revista Veja publicou reportagem, sustentando que a propriedade uruguaia de Brizola valia 4,5 milhões de dólares; o rebanho estimado era de 16 mil cabeças ¾ 6 mil bois e 10 mil ovelhas. Além disso, recebia três aposentadorias: 5.600 reais como ex-governador do RGS, 6.175 reais como ex-governador do Rio e 980 reais por ter sido duas vezes deputado federal, num total mensal de 12.755 reais.[103]
A mudança de Lula, após oito anos no Palácio do Planalto, ocupou onze caminhões.[104] Aliás, nos governos petistas. Não há um único trabalhador no ministério do Partido dos Trabalhadores; em onze anos de governo, e num país com 200 milhões de habitantes, não conseguiram encontrar nenhum até agora, um só que fosse.[105]
7 dos 10 políticos mais ricos de Portugal são do PS
O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, tem um patrimônio superior a 11,5 milhões de euros, sendo assim o político em funções mais rico de Portugal. Os dados são avançados pela revista Sábado que fez a lista dos políticos portugueses com maior fortuna.
A publicação analisou as declarações de rendimentos e de patrimônio que os políticos em funções têm que enviar ao Tribunal Constitucional (TC), contabilizando dados relativos a contas bancárias, participações em empresas, investimentos financeiros e bens imobiliários.
Há 11 políticos que têm um patrimônio global superior a um milhão de euros, com Basílio Horta à cabeça como o mais rico de todos, com um patrimônio avaliado em 11.545.102 euros.
No início deste ano, foi notícia que o Ministério Público pretendia explicações quanto à origem de 6,5 milhões de euros que Basílio Horta declarou ter em três depósitos a prazo, na declaração de rendimentos apresentada ao TC.[106]
Experimente alguém reunir 500 anticomunistas para um evento, numa capital brasileira; os obstáculos financeiros serão quase intransponíveis. No entanto, um dos últimos eventos do Forum Social Mundial reuniu em Porto Alegre 100.000 pessoas, de 121 países e 5.500 ONGs.[107] De algum misterioso lugar vieram passagens, hotéis e refeições para essa multidão enorme…
Basta de exemplos da “pobreza” da esquerda, meu leitor. E agora, com licença, que como bom “milionário” da direita, vou dar minhas suadas aulas…
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* Uma versão preliminar deste artigo foi publicada na Gazeta do Povo, Curitiba, 01-03-1987, p. 6.4.
[1] RAY, John J. Hitler was a socialist. Pandora. Disponível em:
[2] KONDER, Leandro. Marx – Vida e obra. Rio de Janeiro: José Álvaro, 1968. p. 29.
[3] STALLYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memória, dor. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 69.
[4] PADOVER, Saul K. Karl Marx: an intimate biography. (Abridged edition). New York: New American Library, 1980. p. 20, 72 , 75 e 271. GIROUD, Françoise. Jenny Marx; ou a mulher do diabo. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 167.
[5] BRYSON, Lyman. Which way America? Communism – Fascism – Democracy. New York: MacMillan,1939. p. 12.
[6] “Há registros de contribuições financeiras de Engels a Marx de 1851 a 1869, dezoito anos, portanto.” (GALVÃO, Walnice Nogueira; GOTBLIB, Nádia Battella (org.). Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 411, nota 6).
[7] GARAUDY, Roger. Toda a verdade. Rio: Civilização Brasileira, 1970. p. 31. Cf. JOHNSON, Paul. Os intelectuais. Rio de Janeiro: Imago, 1990. p. 77. “Conforme seu desejo, foi cremado e as cinzas espalhadas em Eastbourne, um elegante balneário de Sussex, onde ele amava passear. Apenas oito pessoas estavam presentes.” (GIROUD, Op. cit. p. 23)
MAYO, Henry B. Introdução à teoria marxista. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1966. p. 31.
PADOVER, Saul. Op. cit. 94.
“O único período em que Marx teve qualquer emprego fixo foi de 1852 a 1861, quando trabalhou como correspondente do New York Tribune.” (HOOVER, J. Edgar. Estudo sobre o comunismo. Belo Horizonte: Itatiaia, 1964. p. 34). Boa parte dos artigos foram escritos por Marx, porém assinados por Marx. (GIROUD, op. cit. p. 133)
“(…) a simbiose em que ambos viveram, Marx como parasita material de Engels, este como parasita intelectual do primeiro.” (MARTINS, Wilson. Pontos de vista: crítica literária. São Paulo: T. A. Queiroz, 1995. v. 11. p.202-203).
[8] HAILE, Pennington. Raízes filosóficas da democracia e do comunismo. Rio de Janeiro: Presença, 1966. p. 92.
[9] KONDER, Leandro. Marx – Vida e obra. Rio de Janeiro: José Álvaro, 1968. p. 98.
[10] “(…) lusingatissimo della stessa nobilità della moglie, geloso della propria chioma fino a tingersela acccuratamente, ecc.” (MANACORDA, Guido. Comunismo e cattolicesimo. Milano: Garzanti, 1953. p. 4).
[11] GIROUD, Françoise. Jenny Marx; ou a mulher do diabo. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 85.
[12] “He lived the life of a good ‘bourgeois’, although he was active in socialist politics. (BRYSON, Lyman. Which way America? Communism – Fascism – Democracy. New York: MacMillan,1939. p. 12).
[13] NEWTON, Carlos. Reforma da Constituição cubana é mais uma jogada de marketing ditatorial. Tribuna da Internet, 17-07-2018. Disponível em:
[14] STALLYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memória, dor. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 74, 94 e 289. “(…) Laura e Paul Lafargue compraram uma casa de 35 peças em um parque soberbo, em Draveil.” (GIROUD, op. cit. p. 224)
[15] COUTINHO, João Pereira. Caminhando com Ferreira Gullar. Folha de São Paulo, 02-10-2012. Disponível em:
[16] FREYRE, Gilberto. Alhos e bugalhos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. p. 73.
[17] PADOVER, Saul K. Op. cit. p. 115.
[18] PADOVER, Saul K. Op. cit. p. 7. GIROUD, op. cit. p.115. JOHNSON, Paul. Os intelectuais. Rio de Janeiro: Imago, 1990. p. 72.
[19] ULIÁNOVA, Maria I. Lénine e a família Uliánov. Moscou: Editora Progresso, 1985. p. 42.
[20] SHUB, David. Lenine. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1954. p. 207.
[21] KROPOTKINE, P. Em torno de uma vida. Rio de Janeiro: José Olympio, 1946. p. 41.
Increvables anarchistes. Disponível em:
[22] LOPREATO, Christina da Silva Roquette. Sobre o pensamento libertário de Kropotkin: indivíduo, liberdade, solidariedade. História & Perspectivas, Uberlândia, no 27/28, jul./ dez. 2002, jan./jul. 2003, p. 569.
[23] Idem, p. 569.
[24] Idem, p. 566.
[25] SERGE, Victor. Memórias de um revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 148.
[26] COURTOIS, Stéphane et alii. O livro negro do comunismo. Rio de Janeiro: Bertrand, 1999. p. 722.
[27] WOOLLEY, Barry. The Darwin/Trotsky connection. Disponível em:
[28] Morre o stalinista Malenkov. O Estado de São Paulo, 02-02-1988.
[29] PARADISO, Annalisa. Inessa Armand: rivoluzionaria e femminista. Studi Storici, ano 38, no 3, p. 857-868, jul./set. 1997. Cf. CAWTHORNE, Nigel. A vida sexual dos ditadores. São Paulo: Ediouro, 2004. p. 66.
[30] SPENGLER, Oswald. Anos de decisão. Porto Alegre: Edições Meridiano, 1941. p. 185.
[31] REES, Laurence. Stálin, os nazistas e o ocidente: a Segunda Guerra Mundial entre quatro paredes. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009. p. 208
[32] CABRAL, Antônio. As revoluções não se fazem com semideuses. O Estado de São Paulo, 07-09-1986.
[33] BOSCOV, Isabela. O maior sanguinário. Veja, nº 1931, p. 124, 16-11-2005.
[34] VLADIMIROV, O.; RIAZANTSEV, V. Páginas de la biografía política de Mao Tse-Tung. Moscou, Editorial Progreso, 1977. p. 44.
[35] VLADIMIROV, O.; RIAZANTSEV, V. Páginas de la biografía política de Mao Tse-Tung. Moscou, Editorial Progreso, 1977. p. 146.
[36] Filhos de Mário Soares herdam fortuna de milhões. Jornal Económico, Lisboa, 19-01-2017. Disponível em:
[37] Veja, nº 1158, p. 44, 28-11-1990.
[38] GATTAI, Zélia. Anarquistas, graças a Deus. Rio de Janeiro: Record., s/d. p. 13.
[39] MARTINS, Wilson. Pontos de vista: crítica literária. São Paulo: T. A. Queiroz, 1995. v. 10. p. 223.
[40] TOLENTINO, Thiago Lenine Tito.Do ceticismo aos extremos: Cultura intelectual brasileira nos escritos de Tristão de Athayde (1916-1928). Tese (doutorado)(UFMG), 2016. p.15, nota 8. Disponível em:
[41] Sarte: Auto-retrato aos 70 anos. Manchete, nº 1212, p. 104-111, 12-07-1975.
[42] TORRE, Guillermo de. Problemática de la literatura. 2. ed. Buenos Aires: Editorial Losada, 1958. p. 305-306.
“Fidel Castro was born on his father Ángel Castro’s prosperous 25,000-acre, 400-employee sugar plantation (called Las Manacas farm) in small town Birán, Cuba — about 500 miles from Havana on the eastern end of the island. The property now serves as a Castro museum.” (FLAMER, Keith. 10 Surprises About Fidel Castro’s Extravagant Life. Forbes. Lifestyle. Foreign affairs. 26-11-2016. Disponível em:
[44] CHRISTO, Carlos Alberto L. de [Frei Betto]. Fidel e a religião. 15. ed. São Paulo: Brasiliense. p. 96-97.
[45] GUEVARA, Ernesto Che. Textos políticos e sociais. São Paulo: Edições Populares, 1981. p. 95.
[46] VALLVERDÚ, Pep Martí. Salvador Allende. Historia y Vida, Barcelona, no 366, p. 26, set. 1998.
[47] A trágica utopia de Allende, o revolucionário. Veja, nº 263, p. 48-49, 19-09-1973.
[48] MACFADEN, Robert D. Aristocrata convertido ao socialismo. O Estado de São Paulo, 02-03-1986, p. 3.
[49] Berlinguer, o “surdomuto”. Veja, nº 405, p. 37-39, 09-06-1976.
[50] AUGELLI, Marielza. Senador mais rico na Itália é do PC. O Estado de São Paulo, 09-03-1988, p. 9.
[51] COLLIER, Richard. Duce! Ascensão e queda de Benito Mussolini. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, s/d. p. 85.
[52] REALI JÚNIOR. Conflito no PS aguarda o gabinete de Rocard. O Estado de São Paulo, 12-03-1988.
[53] EMEDIATO, Luiz Fernando. Pinochet vence. Isso é bom. O Estado de São Paulo, 22-11-1981.
[54] NEPOMUCENO, Eric. Até que caia Pinochet. Veja, São Paulo, nº 625, p. 3, 27-08-1980.
[55] MARTINS, Wilson. História da inteligência brasileira. São Paulo: Cultrix/Editora da USP, 1979. v. VII, p. 36.
[56] PRESTES, Maria. Meu companheiro: 40 anos ao lado de Luiz Carlos Prestes. Rio de Janeiro: Rocco, 1992. p.45. “Na verdade, o modernismo que logo se situaria à esquerda, moderada (Máriode Andrade) ou radical (Oswald de Andrade), nasceu nos salões dos Prados e Penteados – a flor da aristocracia cafeeira.”(MERQUIOR, José Guilherme. Crítica 1964-1989. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. p. 271).
[57] SANTOS, Eunice Ferreira dos. Nas tramas da memória: a cronista e militante Eneida de Moraes. p. 72. Disponível em: < https://dialnet.unirioja.es >.Acesso em:02-06-2020.
[58] AMADO, Jorge. Navegação de cabotagem. Rio de Janeiro, Record, 1992. p. 469.
[59] BUENO, Raquel Illescas. Os invólucros da memória na ficção de Carlos Heitor Cony. Rio de Janeiro: ABL, 2008. p. 261.
[60] LINHARES, Temístocles. Diário de um crítico. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2001. v. I. p. 211.
[61] RIDENTI, Marcelo. Jorge Amado e seus camaradas no círculo comunista internacional. Sociologia &Antropologia. Rio de Janeiro, v.1 no 2. Disponível em:
[62] RIDENTI, Marcelo. Jorge Amado e seus camaradas no círculo comunista internacional. Sociologia &Antropologia. Rio de Janeiro, v.1 no 2. Disponível em:
[63] NEVES JR., Eurico. Folha de São Paulo online, 19-06-2010. Disponível em:
[64] Ele conta que era recém-casado com ela, quando voltou para o Brasil. (MORAES, Dênis de; VIANA, Francisco. Prestes: Lutas e autocríticas. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1982. p. 59.)
[65] CALDIERI, Sérgio. Anita Prestes lembra os 80 anos da extradição de Olga Benário. Tribuna da Internet, 03-10-2016. Disponível em:
[66] MORAIS, Fernando. Olga. 8.ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1986. p. 18.
[67] VIANNA, Marly de Almeida Gomes. Revolucionários de 1935: sonho e realidade. São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 87.
[68] NATALI, João Batista. Aos 88, Prestes mantém idolatria pela União Soviética. Folha de São Paulo, 04-05-1986. p. 14.
[69] CARRERI, Marcio Luiz. O socialismo de Oswald de Andrade: cultura, política e tensões na modernidade de São Paulo na década de 1930. Curitiba: Editora CRV, 2017. p.43.
[70] MERCADANTE, Luiz Fernando. Vinte perfis e uma entrevista. São Paulo: Siciliano, 1994. p.32. Cf. MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil, 1961-1964. 8. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2010. p. 402.
[71] “Como herdeiro de imensa fortuna pessoal e grande proprietário de terras, (…).”(TOLEDO, Caio Navarro de. O governo Goulart e o golpe de 64. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 14).
[72] GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. 4. reimpr.São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 46. Aos 28 anos, já possuía trinta mil cabeças de gado. (MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil, 1961-1964. 8. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2010. p. 129-130).
[73] João Goulart [1918-1976]. Veja, nº 432, 15-12-1976. Cf. MERCADANTE, Luiz Fernando. Vinte perfis e uma entrevista. São Paulo: Siciliano, 1994.p. 35.
[74] GASPARI, Elio. A ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 315.
[75] Termina o processo do filho de Jango. O Estado de São Paulo, 17-08-1988.
[76] Cr$ 3 bilhões para Noé. O Estado de São Paulo, 16-09-1984.
[77] Gente. Veja, nº 601, p. 12, 12-03-1980.
[78] Filho de Goulart não vai à Assembléia mas recebe. O Estado de São Paulo, 23-05-1986, p. 2.
[79] Radar. Veja, 20-04-1988. p. 39.
[80] Sérgio Buarque de Holanda [1902-1982]. Veja, nº 713, p. 123, 05-05-1982.
[81] FREIRE, Alípio; RIDENTI, Marcelo. Entrevista com Jacob Gorender. Margem Esquerda. São Paulo, no 9, p. 15, junho de 2007.
[82] TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. Respingos. Gazeta do Povo, Curitiba, 27-09-1987.
[83] O Estado de São Paulo, 26-11-1987.
[84] Gazeta do Povo, Curitiba, 17-09-1979.
[85] PINHEIRO NETO, João. Juscelino, uma história de amor. Rio de Janeiro: Mauad, 1994. p. 179.
[86] Radar. Veja, nº 599, p. 23, 27-02-1980.
[87] GASPARI, Elio. A ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 328.
[88] GOERTZEL, Ted. Still a Marxist. Disponível em:
[89] Perspectivas do governo Lula. Revista Enfrentamento, nº 1, fev. 2003. Disponível em:
[90] HENRIQUES, LUIZ Sérgio. As idéias fora do lugar. Disponível em:
[91] Depoimento. Língua e Literatura. São Paulo, v. 10-13, p. 168-169, 1981-84. (Número comemorativo).
[92] ANTENORE, Armando. “Ruth se sentia intelectualmente insegura”. Bravo, São Paulo, no 174, p. 32, fev. 2012.
[93]MANTEGA, Guido; REGO, José Márcio. Conversas com economistas brasileiros II. São Paulo: Editora 34. 1999. p. 67. Disponível em:
[94] GASPARI, Elio. A ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 163.
[95] Depoimento. Língua e Literatura. São Paulo, v. 10-13, p. 165. (Número comemorativo). Cf. ANTENORE, Armando. “Ruth se sentia intelectualmente insegura”. Bravo, São Paulo, no 174, p. 32, fev. 2012.
[96] ALENCASTRO, Cid. Mais um violento golpe contra a propriedade agrária. Catolicismo, fevereiro 2003. Disponível em: < http://www.tfp.org.br/Secoes/Colunas/Cid/2003/02/01/RefAgraria-FHC-Kerenski/RA-Kerensky.htm>. Acesso em: 15-10-2003.
[97] Marta, feminista e “brigadora”. O Estado de São Paulo, 15-11-1985.
[98] Veja, 04-12-2002.
[99] ROLDO, Deonilson. Bisol emprega agricultores sem carteira assinada. Folha de São Paulo, 26-11-1989, p. B-4; O Estado de São Paulo, 26-08-1989.
[100] Fazendas de Brizola no Uruguai valem US$ 2 mi. Jornal do Norte, Apucarana, 03-09-1989. p. 3.
[101] O Estado de São Paulo, 06-07-1982.
[102] O Estado de São Paulo, 26-08-1989.
[103] Mais detalhes sobre sua fortuna em Veja, 07-11-2001, ou no site: http://veja.abril.com.br/071101/p_042.html
[105] GUZZO, J. R. Avanço para o passado. Veja, São Paulo, no 2361, 19-02-2014, p. 66.
[106] Disponível em: http://www.direitapolitica.com/7-dos-10-politicos-mais-ricos-de-portugal-sao-do-ps/ . Acesso em: 10-10-2018.
[107] NUNES, Thayana de Almeida. FSM: Um outro mundo é possível. Littera, Londrina, nº 3, p. 5, fevereiro de 2003. O jornal comunista A Classe Operária cita dados até mais vultosos: “O último FSM contou com mais de 100 mil participantes, de 156 países e 5.717 organizações.” (PRESTES, Ana Maria. O Brasil te espera em Belo Horizonte. Disponível em:
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