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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

A Nova Ordem Mundial é fundamentalmente igualitária e massificante

Por Machado Costa

3 minhá 2 anos


Muitos conservadores há que colocam a nota tônica de seus argumentos, contra a Nova Ordem Mundial, em seu caráter ditatorial. Os globalistas, de fato, são contra a liberdade individual e contra a liberdade das Nações. E estão muito bem focados porque a Revolução do Forum Econômico Mundial é massificante, é dirigista, é totalitária, é socialista, é anticristã.

Nem sequer a bênção e o estímulo vindos do Vaticano tornam lícita essa ditadura universal. https://ipco.org.br/batizar-a-nova-ordem-mundial-um-erro-que-nao-podia-ser-repetido/

Brasil, farol para os rumos futuros

Não esqueçamos do aspecto igualitário da Revolução

Os novos arquitetos do Great Reset, sejam ONU, OMS ou DAVOS, são ditatoriais. Mas, antes disso, são profundamente igualitários. É o aspecto que desejamos focar no artigo de hoje.

Vejamos o que nos diz o Prof. Plinio em Revolução e Contrarrevolução:

“Igualdade na ordem internacional: o Estado é constituído por um povo independente exercendo domínio pleno sobre um território. A soberania é, assim, no Direito Público, a imagem da propriedade.

“Admitida a idéia de povo, com características que o diferenciam dos outros, e a de soberania, estamos forçosamente em presença de desigualdades: de capacidade, de virtude, de número etc. Admitida a idéia de território, temos a desigualdade quantitativa e qualitativa dos vários espaços territoriais.

“Compreende-se, pois, que a Revolução, fundamentalmente igualitária, sonhe em fundir todas as raças, todos os povos e todos os Estados em uma só raça, um só povo e um só Estado.”

* * *

Aí está, a Nova Ordem Mundial é um sonho socialista que implica em fundir todas as raças, todos os povos e todos os Estados em uma só raça, um só povo e um só Estado.

Ao erro totalitário embutido na Nova Ordem Mundial saibamos denunciar, também, o erro igualitário, frontalmente oposto à Criação que — segundo ensina São Boaventura — espelha as perfeições de Deus:

  • “A Criação do mundo é como um livro no qual resplandece, manifesta-se e se lê a Trindade criadora em três graus de expressão, isto é, como vestígio, como imagem e como semelhança” (Sao Boaventura, Breviloquium, 2-12).
  • “Imagem e semelhança” aplicam-se somente aos homens, porque têm alma; “vestígios”, aos seres irracionais.

Igualdade até entre regiões

Continua o Prof. Plinio:

Igualdade entre as diversas partes do país: pelas mesmas razões, e por um mecanismo análogo, a Revolução tende a abolir no interior das pátrias ora existentes todo o sadio regionalismo político, cultural, etc.”

***

Voltemos à tese: nós, conservadores, antiglobalistas vemos um grande mal de totalitarismo na Nova Ordem Mundial. Acrescentemos outro erro gravíssimo: o Great Reset é profundamente contrário à ordem posta por Deus na Criação.

Há limites para a desigualdade?

“Os limites da desigualdade: claro está que de toda esta explanação doutrinária não se pode concluir que a desigualdade é sempre e necessariamente um bem.

“Os homens são todos iguais por natureza, e diversos apenas em seus acidentes. Os direitos que lhes vêm do simples fato de serem homens são iguais para todos: direito à vida, à honra, a condições de existência suficientes, ao trabalho, pois, e à propriedade, à constituição de família, e sobretudo ao conhecimento e prática da verdadeira Religião.

“E as desigualdades que atentem contra estes direitos são contrárias à ordem da Providência.

“Porém, dentro destes limites, as desigualdades provenientes de acidentes como a virtude, o talento, a beleza, a força, a família, a tradição, etc., são justas e conformes à ordem do universo.”

Baixe o pdf gratuitamente https://www.pliniocorreadeoliveira.info/livros/RCR-2005.pdf

***

E o Brasil no concerto das Nações?

Enunciados esses princípios, o Brasil tem o direito e o dever de realizar, no concerto das Nações, sua missão histórica; longe de nacionalismos doentios, longe de coletivismos socialistas pregados pelo Forum Econômico Mundial, nosso País deve manter íntegra a sua soberania (claro, também sobre a Amazônia), a sua independência, a sua identidade cultural de Nação que despertou para a vida com a celebração da Santa Missa, que foi evangelizada por missionários católicos, que soube defender seu território face a invasões holandesas, francesas.

A missão da Terra de Santa Cruz é ser exemplo para nossas irmãs latinoamericanas e para o mundo livre dos perenes valores morais.

Nossa Senhora Aparecida nos guie rumo a nosso futuro.

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Machado Costa

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