Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 4 anos — Atualizado em: 9/21/2020, 11:37:24 PM
Interrompemos nossa série, sobre o Reino de Cristo, a fim de tratar, hoje, do triste apagar das instituições que se omitem ao longo da História. Quão bem se aplicam eles à CNBB e às classes tradicionais que dormiram durante os últimos decênios no Brasil. Dormiram sobre os erros no terreno eclesiástico e sobre a esquerdização do nosso Brasil.
O trecho é extraído de comentários do Prof. Plinio ao Chanteclair, de Edmond Rostand (*).
“A que situações um dito deste se aplica? A todos aqueles que tendo por missão brilhar aos olhos dos homens, tendo por missão fazer “levantar o sol” para os homens verem, ou seja, erguer os grandes ideais, travar as grandes lutas, fazer os grandes combates, se encostam e adormecem; estes se habituam à mentira e consentem na morte.
‘Então pode-se dizer isto de um Episcopado que durante muito tempo não luta, que durante muito tempo não brilha, que não faz nada de extraordinário, este Episcopado, pelo simples fato de cair na modorra, se habitua à mentira e afunda na morte.
“Pode-se dizer o mesmo daqueles portadores de nomes tradicionais, que têm uma responsabilidade histórica sobre os ombros e que começam a dormitar debaixo da responsabilidade que têm; em vez de tomar a dianteira dos acontecimentos e lutar, eles se calam e se encolhem. Então: “o sono muito profundo habitua-os à mentira e eles acabam consentindo na morte”.
“De tanto não dizer a verdade, acabam mentindo, e de tanto dormir, consentem na morte.
“O que significa esse “consentem na morte”? Essas instituições assim perdem o seu papel histórico, se apagam e desaparecem. Então, os senhores têm o papel do Episcopado, por exemplo, dito moderado, durante o Concílio Vaticano II. Há muito tempo tal Episcopado, dito moderado, se tinha habituado a não dizer nada, a não fazer nada que tivesse esplendor. Quando chegou a hora da luta, estavam completamente desabituados dela. Eles consentiram na mentira e na morte. Eles foram levados para frente por um grupo pequeno de bispos modernistas e a Igreja entrou na sua longa noite…
“O mesmo se pode dizer dos países que têm uma tradição e classes que representam a tradição. Quando se perde da identidade do país consigo mesmo, perde sua própria tradição e são os alienígenas que vão tomando a direção. Por quê? Porque eles por demais tempo ficaram na sombra e dormiram; se habituaram à mentira e consentiram na morte.
“A forma é lapidar e exprime – com aquela concisão francesa – um pensamento profundo. Mas é um pensamento, como os senhores estão percebendo, de substrato eminentemente contra-revolucionário.” (*)
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Voltaremos ao complemento natural do tema: se há os que dormiram houve também aqueles que permaneceram vigilantes: “Eu cantei na escuridão; o meu cântico se ergue nas sombras e foi o primeiro. É durante a noite que é belo acreditar na luz”.
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