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A perseguição começou: vice-diretora exonerada por questionar ato homossexual de aluno

Por Abel de Oliveira Campos

2 minhá 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:21 PM


Fato espantoso, ocorrido em Salvador, foi-nos relatado por Thiago Guimarães, no portal “Último Segundo” do iG-Bahia (13-5-2011). A notícia deixa à mostra o que órgãos governamentais entendem por “respeito às diferenças” e o total desprezo da noção do que é educação católica em nosso País.

A vice-diretora de uma escola estadual da periferia de Salvador flagrou uma criança em atos de “ousadia e indecência” com um colega do sexo masculino. E a suspendeu por dois dias, enviando uma carta de comunicação à mãe do aluno.

Nada mais natural por parte de uma educadora ciosa de seus deveres de professora. Ela só poderia, numa sociedade sadia, receber o aplauso de todos os que querem para o País uma geração de amanhã educada no respeito à moral cristã, garantia do futuro da Nação.

Sabem o que aconteceu?

A mãe da criança, em vez de agradecer o zelo da professora, apresentou uma reclamação contra a educadora na Secretaria da Educação.

E, por mais absurdo que pareça, o chefe de gabinete da secretaria, Paulo Pontes, em vez de apoiar a vice-diretora, anunciou a sua exoneração, alegando contra ela “atitude preconceituosa”!!!

E ainda fez publicar uma nota em que dizia: “Lamentamos a atitude da vice-diretora. Nossa orientação é sempre no sentido da inclusão e de respeito às diferenças. Atuamos de forma pedagógica, na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade”.

Essa atitude de um órgão governamental faz temer pelo futuro do Brasil. E isso num País que, segundo os ditames da democracia, a vontade do povo devia prevalecer.

Ora, nosso povo é majoritariamente católico. E enquanto tal tem mostrado a sua rejeição a projetos como o PNDH-3, que a meu ver tem muito a ver com a atitude absurda do chefe do gabinete da Secretaria da Educação da Bahia.

Termino com um apelo, um apelo é que também uma esperança: que os bispos e sacerdotes silenciosos comecem a falar contra todos esses desmandos.

Como seria alentador, por exemplo, um ato de solidariedade do Arcebispo de Salvador para com essa digna professora. Talvez ele pudesse até fazer reverter a situação. Rezemos para que isto aconteça.

P.S. – Quem quiser ler a matéria do “Último Segundo”, o link é

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/vicediretora+de+escola+e+exonerada+por+questionar+sexualidade/n1596950507275.html

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