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1 min — há 13 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:40:24 PM
Benno Hofschulte
Segundo ACI/Europa Press, 80% das mulheres que se submeteram a um aborto sofrem de sintomas depressivos, enquanto que 40% pensou em suicidar-se. Estes são os resultados apresentados numa primeira nota técnica de um grupo de trabalho que se dispôs a estudar os aspectos médicos do aborto. Esse grupo estava integrado no Comitê de Especialistas do movimento espanhol “Derecho a Vivir” (DAV).
O resultado da pesquisa, realizada pela psiquiatra da Universidad de Navarra (UNAV) Carmen Gómez-Lavín, revela outros sintomas relativamente frequentes entre mulheres com Síndrome Post-Aborto como transtornos da sexualidade (40%), abuso de drogas, particularmente entre adolescentes (30%), alterações de conduta (60%) ou irritabilidade (70%).
Os resultados da pesquisa mostram que, em mulheres que se submeteram a um aborto a mortalidade é entre 3,5 a 6 vezes maior durante o período imediatamente posterior à intervenção e no ano que se segue, do que entre as que dão a luz, principalmente por causa de suicídios, acidentes e homicídios. “A incidência de suicídio é entre 6 a 7 vezes maior do que em mulheres que dão a luz”, indica.
Esses resultados científicos põem em dúvida, na opinião da comissão de especialista do DAV, que a proposta legal do “perigo para a saúde física ou psíquica da mãe”, que atualmente é responsável por 90 por cento dos mais ou menos 113.000 abortos praticados anualmente na Espanha, de acordo com os dados de Ministério da Saúde, “ajude realmente a proteger a saúde da mulher”. Pelo contrário, a comissão do DAV se pergunta “se (esta determinação legal) realmente diminui o risco para a saúde psíquica da mãe”.
Concluindo, o DAV considera que “a evidência científica demonstra que submeter-se a um aborto, longe de melhorar a saúde psíquica da mulher, ocasiona na maioria delas graves transtornos psíquicos”.
Benno Hofschulte
10 artigosDiretor do TFP-Bureau em Frankfurt. Na Alemanha desde 1983, ele representa TFPs (Tradição, Família e Propriedade) de vários países. Ele é também diretor da Deutsche Vereinigung für eine Christliche Kultur (Associação Alemã por uma Civilização Cristã), em cujo âmbito dirige o movimento anti-abortista Aktion SOS LEBEN (Ação SOS VIDA). Através de visitas pessoais, reuniões, conferências e contatos com movimentos afins, Benno Hofschulte vem promovendo a difusão dos ideais da civilização cristã, hoje tão golpeada pela decadência geral dos costumes e por culturas estranhas e até mesmo contrárias àquela sobre a qual se construiu a Europa.
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