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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Afinal, por que o aborto?


Talvez o tema mais candente das controvérsias atuais em todo o mundo seja o aborto. Um fato que escandalizou a muitos pelo seu barbarismo, mas não pela sua coerência abortista, foi o artigo da revista British Medical Journal, noticiado na “Folha de S. Paulo” de 2 de março p.p. Dois acadêmicos ingleses defendem que os médicos deveriam ter o direito de assassinar bebês recém-nascidos até o uso da razão, quando não desejados pelas mães ou tiverem problemas de saúde.

Não resta dúvida de que a publicação de uma tal matéria expressa o grau espantoso de decadência e barbarismo para o qual estamos sendo empurrados. Isso mesmo, empurrados! É evidente que a maioria da opinião pública repudia o aborto, mas é também evidente que já se podem presenciar teorias as mais estapafúrdias sendo defendidas com publicidade.

Só mesmo vivendo em nossos dias para presenciar o fato espantoso dos defensores do aborto demonstrarem menos sentimentos do que os animais selvagens.

Contudo, ainda não vi uma resposta dos abortistas para a seguinte pergunta: Afinal, aonde se quer chegar com o aborto e o infanticídio? Será a um estado de coisas em que a liberação sexual completa se transforme num valor supremo, o qual justifique por sua vez a morte de todos os concebidos indesejados? Ou será que os financiadores milionários do aborto velam a intenção de se chegar à eliminação pura e simples dos seres humanos, como alguns ecologistas radicais tanto desejam? Isso não explicaria por que nem os defensores dos direitos humanos nem os ecologistas defendem os bebês que são assassinados aos milhões?

Tudo somado, não será sobretudo porque fomos criados à imagem e semelhança de Deus? Por que somos a imagem mais perfeita de Deus na Terra? Por que somos de Deus por um direito do Criador sobre a criatura? Por que tal investida é empreendida especialmente em povos católicos ou cristãos? Não será pela determinação – utópica, é verdade – de eliminar Deus da face da Terra com vistas a estabelecer nela do reino do demônio? Como se diz na França: Qui vivra, verra! (Quem viver, verá!) Uma coisa é certa: nem o demônio, nem os seus, conseguirão vencer a Deus. E Ele, para Sua maior Glória, os vencerá por meio de Maria Virgem, que lhes esmagará a cabeça!

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Autor

Marcos Luiz Garcia

Marcos Luiz Garcia

47 artigos

Conheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.

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