Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:33:36 PM
Heitor Abdalla Buchaul
No dia 11 de janeiro, os salões da prestigiosa sede da FPEC (Federação Pró-Europa Cristã) em Bruxelas ficaram repletos de pessoas ansiosas por ouvir uma voz que nos últimos anos vem alertando a Europa sobre um perigo que sorrateiramente cresce e se impõe dentro de suas próprias fronteiras.
Como um beduíno que chega sem pretensões, mas traz notícias de uma perigosa tempestade que se aproxima, Magdi Cristiano Allam falou clara e abertamente sobre o islamismo e suas verdadeiras metas, escancarando aquilo que vem sendo constantemente velado sob palavras ecumênicas e de uma falsa tolerância.
Nascido no Egito em família muçulmana, Magdi Allam converteu-se ao catolicismo, tendo sido batizado por Bento XVI durante a vigília pascal de 2008. Jornalista, ex-vice diretor do prestigioso “Corriere della Sera” de Milão, é atualmente presidente do movimento político Eu amo a Itália e deputado ao Parlamento Europeu desde junho de 2009. Nas páginas de seu jornal, tem denunciado a perseguição que sofrem milhares de muçulmanos convertidos ao cristianismo na Itália, muitas vezes obrigados a praticar sua religião secretamente.
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Seus dois últimos livros – “Obrigado, Jesus, por minha conversão do islamismo ao catolicismo” (2008) e “Europa cristã livre: Minha vida entre verdade e liberdade, fé e razão, valores e regras” (2009) – demonstram como sua conversão “foi o resultado de uma gradual e profunda meditação interior”.
Desenvolveu na conferência o tema A Europa e suas raízes, face aos desafios contemporâneos, ressaltando que o continente vem abandonando suas raízes cristãs. Sua conclusão é que atualmente o perigo islâmico não se encontra fora da Europa, mas age dentro das fronteiras dessa terra sagrada onde floresceu o cristianismo.
Durante mais de uma hora, esse observador arguto não temeu destruir os clichês do “politicamente correto” e discorreu corajosamente sobre o tema. Ao traçar o perfil do que seria um muçulmano ideal, sua conclusão foi: “Osama Bin Laden foi quem mais aprendeu e incorporou os valores do Islamismo”. Numerosas perguntas, respondidas ao final, demonstram que as pessoas começam a preocupar-se com o futuro de seus países.
O público assistente, que incluía membros da mais alta nobreza européia, políticos, diplomatas e acadêmicos, ouviu atentamente o brado de alerta de quem encontrou
a verdade na civilização cristã, e agora arrisca sua vida para defender esse fruto do sacrifício de Nosso Senhor. Após a conferência, um cocktail
aproximou ainda mais todos os presentes, que manifestaram unânimes elogios à importante exposição.
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