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Cardeal Sarah
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Cardeal Sarah
Cardeal Sarah

Em sua intervenção durante o sínodo, o cardeal Robert Sarah disse que a idolatria da liberdade do ocidente e o fundamentalismo islâmico são “quase como duas feras apocalípticas”, similares ao nazismo e ao comunismo. O cardeal de Guiné, que pediu mais transparência nesse sínodo e lamentou o que ocorreu no do ano passado, criticou claramente as igrejas [progressistas] do Ocidente que querem mudar a fé católica.

(NCRegister/InfoCatólica) De acordo com o texto íntegro de sua intervenção, dado ao Register e a Aleteia, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino disse que “nos encontramos entre a Ideologia de Gênero e Estado Islâmico”.

Os massacres perpetrados pelos muçulmanos e as exigências libertárias “competem regularmente pela primeira página dos periódicos”, afirmou. Assim os chamados ataques terroristas no mês de Ramadán na França, Kuwait, Somália e Tunísia tiveram lugar nesse dia como também a decisão do Tribunal Supremo dos EUA permitindo o “matrimônio” das pessoas do mesmo sexo a nível social.

“A partir dessas duas radicalizações surgem as maiores ameaças para a família: sua desintegração subjetivista no Ocidente secularizado através do acesso rápido e fácil ao divórcio, ao aborto, às uniões homossexuais, à eutanásia, etc. O cardeal Sarah citou também como exemplos a Ideologia de Gênero, o grupo feminista radical “Femen”, o lobby LGBT e a organização Internacional Planned Parenthood Federation.

“Por outra parte”, disse, “encontramos a pseudo família do Islã ideologizado que legítima a poligamia, a servidão da mulher, a escravidão, o matrimônio infantil”. O cardeal afirmou que estava se referindo a Al-Qaeda, ao Estado Islâmico, Boko Haram e outros grupos similares.

O cardeal da África Ocidental afirmou que são “várias chaves” que permitem intuir a indubitável “origem demoníaca” desses dois movimentos.

Ao contrário do Espírito de Verdade que promove a comunhão, disse, “ditos movimentos encorajam a confusão e demandam um “domínio universal e totalitário”. Ademais, se caracterizam porque são “violentamente  intolerantes, destruidores das famílias, da sociedade e da igreja, e são abertamente cristianofóbicos”, afirmou. “Não estamos lutando contra criaturas de carne e sangue”.

Continou: “Necessitamos ser compreensivos e dar as boas-vindas a todos os que são humanos; porém os que vêm do Inimigo não podem e não devem ser assimilados”, apontou. “Não se pode unir Cristo e Belial (príncipe das Trevas). O que o nazismo fascista e o comunismo foram no século XX, as ideologias homossexuais e abortistas no ocidente, e o fanatismo islâmico os são hoje em dia“.

Defesa da fé contra os ataques [do progressismo ocidental]

O cardeal também fez uma chamada a um “firme e claro” ensinamento desde o magistério da Igreja, acrescentando que todos os pastores “têm a missão de ajudar aos homens e mulheres de nosso tempo a descobrir a beleza da família cristã”.

Em sua intervenção, o cardeal Sarah fez também uma chamada “para que entre nós existe mais transparência e respeito”. Expressou preocupação a respeito de alguns procedimentos do sínodo que, disse, “não pareceram orientados a uma discussão enriquecedora e a comunhão, na medida em que promoveram um certo estilo a favor dos grupos das Igrejas mais ricas“.

Sobretudo, o cardeal se referiu à Igreja na Alemanha, cuja hierarquia tem estado, em grande medida, exercendo pressão para que se conceda a Sagrada Comunhão aos divorciados voltados para casar civilmente e as validações das uniões do mesmo sexo. Quem se opõe sustém que ambas as práticas estariam em grave oposição ao magistério da Igreja.

O cardeal Sarah susteve que isso é contrário a um “alegre, evangélico e profético signo de contradição em uma sociedade secularizada”. Também se referiu que não entenda “porque algumas declarações que não foram aceitadas pela maioria qualificada do último sínodo apareceram na Relatio e posteriormente, porque houve quem exercesse pressão em assuntos de grande atualidade (tais como a Ideologia de Gênero) e que foram em troca ignorados tanto nos Lineamenta como no Instrumentum laboris.

 

Trechos extraídos de: http://infocatolica.com

Este post tem 5 comentários

  1. ALDO LANGBECK CANAVARRO

    Quantos cardeais pensam igual a ele? Quantos pensam o contrário? Qual seria a tendência
    futura? Haver um aumento ou redução dos seus seguidores?
    O futuro da Igreja depende das respostas a estas inquietantes perguntas!

  2. Leandro

    O movimento homossexualista e anti-família tem procurado sensibilizar a opinião pública misturando o problema do racismo ao da homofobia

    Tenta confundir a grande maioria da sociedade (quase 100%, eu diria), que não é homofóbica – pois não prega a violência contra gays – usando um discurso que transmite a ideia de que é impossível ser antirracista sem ser favorável à ideologia de gênero e ao gayzismo

    Por isso, é muito oportuno que essa declaração tenha vindo de um cardeal negro, já que a torna insuspeitável

    A palavra do cardeal esclarece de forma categórica: RACISMO (NAZISMO) E GAYZISMO (IDEOLOGIA DE GÊNERO) ESTÃO DO MESMO LADO, E SÃO INIMIGOS DA FÉ CRISTÃ!

  3. Antº Carls

    Os verdadeiros cristãos devem continuar fiéis à Escritura e ao Magistérios de dois mil anos. O resto é confusão do demônio que faz muito barulho, mas não tem poder para mudar os desígnios de Deus. Nossa Senhora prometeu em Fátima que “no final, meu imaculado coração triunfará”.

  4. Aurelio Tasso de Miranda

    Defender a Doutrina e a Moral que a Santa Igreja professa desde os Tempos Apostólicos precisa ter muita coragem. E fazê-lo em plena Aula Sinodal …. O Cardeal Sarah teve esta coragem.
    Deo gratias ! Deo gratias ! Deo gratias!

  5. Rodrigo

    Não adianta que multidões crescentes sigam a uma Igreja que, por sua vez, não segue a Cristo. A Igreja deve ser fiel a Cristo, acima de tudo. Alguns sonham com o dia em que a Igreja aprove o aborto, divórcio, legalização de drogas, etc. O pior é que se declaram católicos e pensam ser catóicos. Nunca foram.

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