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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Cardeal Sarah compara nazismo e comunismo com a Ideologia de Gênero, o aborto e o jihadismo

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3 minhá 9 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:40:03 PM


Cardeal Sarah
Cardeal Sarah

Em sua intervenção durante o sínodo, o cardeal Robert Sarah disse que a idolatria da liberdade do ocidente e o fundamentalismo islâmico são “quase como duas feras apocalípticas”, similares ao nazismo e ao comunismo. O cardeal de Guiné, que pediu mais transparência nesse sínodo e lamentou o que ocorreu no do ano passado, criticou claramente as igrejas [progressistas] do Ocidente que querem mudar a fé católica.

(NCRegister/InfoCatólica) De acordo com o texto íntegro de sua intervenção, dado ao Register e a Aleteia, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino disse que “nos encontramos entre a Ideologia de Gênero e Estado Islâmico”.

Os massacres perpetrados pelos muçulmanos e as exigências libertárias “competem regularmente pela primeira página dos periódicos”, afirmou. Assim os chamados ataques terroristas no mês de Ramadán na França, Kuwait, Somália e Tunísia tiveram lugar nesse dia como também a decisão do Tribunal Supremo dos EUA permitindo o “matrimônio” das pessoas do mesmo sexo a nível social.

“A partir dessas duas radicalizações surgem as maiores ameaças para a família: sua desintegração subjetivista no Ocidente secularizado através do acesso rápido e fácil ao divórcio, ao aborto, às uniões homossexuais, à eutanásia, etc. O cardeal Sarah citou também como exemplos a Ideologia de Gênero, o grupo feminista radical “Femen”, o lobby LGBT e a organização Internacional Planned Parenthood Federation.

“Por outra parte”, disse, “encontramos a pseudo família do Islã ideologizado que legítima a poligamia, a servidão da mulher, a escravidão, o matrimônio infantil”. O cardeal afirmou que estava se referindo a Al-Qaeda, ao Estado Islâmico, Boko Haram e outros grupos similares.

O cardeal da África Ocidental afirmou que são “várias chaves” que permitem intuir a indubitável “origem demoníaca” desses dois movimentos.

Ao contrário do Espírito de Verdade que promove a comunhão, disse, “ditos movimentos encorajam a confusão e demandam um “domínio universal e totalitário”. Ademais, se caracterizam porque são “violentamente  intolerantes, destruidores das famílias, da sociedade e da igreja, e são abertamente cristianofóbicos”, afirmou. “Não estamos lutando contra criaturas de carne e sangue”.

Continou: “Necessitamos ser compreensivos e dar as boas-vindas a todos os que são humanos; porém os que vêm do Inimigo não podem e não devem ser assimilados”, apontou. “Não se pode unir Cristo e Belial (príncipe das Trevas). O que o nazismo fascista e o comunismo foram no século XX, as ideologias homossexuais e abortistas no ocidente, e o fanatismo islâmico os são hoje em dia“.

Defesa da fé contra os ataques [do progressismo ocidental]

O cardeal também fez uma chamada a um “firme e claro” ensinamento desde o magistério da Igreja, acrescentando que todos os pastores “têm a missão de ajudar aos homens e mulheres de nosso tempo a descobrir a beleza da família cristã”.

Em sua intervenção, o cardeal Sarah fez também uma chamada “para que entre nós existe mais transparência e respeito”. Expressou preocupação a respeito de alguns procedimentos do sínodo que, disse, “não pareceram orientados a uma discussão enriquecedora e a comunhão, na medida em que promoveram um certo estilo a favor dos grupos das Igrejas mais ricas“.

Sobretudo, o cardeal se referiu à Igreja na Alemanha, cuja hierarquia tem estado, em grande medida, exercendo pressão para que se conceda a Sagrada Comunhão aos divorciados voltados para casar civilmente e as validações das uniões do mesmo sexo. Quem se opõe sustém que ambas as práticas estariam em grave oposição ao magistério da Igreja.

O cardeal Sarah susteve que isso é contrário a um “alegre, evangélico e profético signo de contradição em uma sociedade secularizada”. Também se referiu que não entenda “porque algumas declarações que não foram aceitadas pela maioria qualificada do último sínodo apareceram na Relatio e posteriormente, porque houve quem exercesse pressão em assuntos de grande atualidade (tais como a Ideologia de Gênero) e que foram em troca ignorados tanto nos Lineamenta como no Instrumentum laboris.

 

Trechos extraídos de: http://infocatolica.com

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