Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 5 anos — Atualizado em: 2/18/2022, 10:00:28 PM
O Prof. Plinio foi o líder católico brasileiro que mais escreveu contra o nazifascismo. Mais de 2.300 títulos mostrando a afinidade doutrinária, de métodos e metas. Com destaque na perseguição de ambos ao Catolicismo.
Em plena IIa. Guerra, 1940, após o Pacto Ribbentrop-Molotov, que selou a aliança entre Alemanha e Rússia, escrevia o Prof. Plinio:
“No momento em que escrevemos, os jornais acentuam as perspectivas de agressão nazista à Rússia, aberta pela invasão dos territórios húngaros e romenos por tropas alemãs destinadas, ao que parece, a uma grande ação militar de fins ainda ignorados.
Hostilidade nazista contra o comunismo é fictícia
O “Legionário” já teve ocasião de dizer insistentemente, em mais de um de seus números, que a hostilidade fictícia do nazismo contra o comunismo amainada oficialmente (“oficialmente”, sim e só “oficialmente” pois que no terreno concreto nunca houve luta e nada havia a amainar) por interesses políticos de momento poderia de um instante para outro readquirir novo vigor, sendo muito do feitio do ditador nazista dar um golpe rijo no comunismo, apresentar-se assim à humanidade como um novo Constantino, e, prestigiado pelos louros desta vitória “cristã”, empreender mais resolutamente do que nunca a guerra ao Catolicismo.
O acordo comercial russo-germânico
“Entretanto, é patente que esta hipótese tem certa viabilidade, ela também tem contra si sérias objeções, uma das quais é o acordo comercial russo-germânico. Notícia oficial alemã informou-nos, recentemente, de que “as negociações comerciais teuto-soviéticas estão em marcha desde algum tempo e encontram-se em sua etapa final.
“Os comunicados de Moscou indicam que se chegam a um acordo perfeito, acordo em quase todos os pontos de vista e que este acordo se aperfeiçoa cada vez mais, de maneira que, no futuro, as remessas de mercadorias serão consideravelmente maiores do que no decorrer deste ano.
“Faz-se notar que em Berlim é pouco provável que se dê a conhecer pormenores do novo acordo, tal como se deu por ocasião do acordo germano-russo de 11 de fevereiro de 1940”.
“Acrescenta a notícia, publicada por um de nossos diários, que “as negociações atuais darão como resultado o mais amplo e eficiente dos pactos já concluídos entre dois países”. Assim, ao que parece, a colaboração teuto-soviético, que sempre atuou nos bastidores, também ostensivamente se faz notar com vigor crescente”. https://pliniocorreadeoliveira.info/LEG7_401229_perspectivas_agressao_nazista_a_Russia.htm
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