“A Europa precisa acordar”, ex-primeiro-ministro estoniano pede corte de financiamento ao regime cubano. 40 entidades cubanas anticomunistas atuam para acordar a Europa para a realidade da ditadura cubana. Infelizmente, já não são a Alemanha, França, Itália que comandam a reação anticomunista. Esperamos que a pressão dos “menores” faça acordar também os “grandes”.
O apoio da Suécia tem sido o grande trunfo para que a UE entenda que deve parar de financiar a ditadura de Cuba. Ainda mais quando existe um Exército Cubano de Putin!
Campanha internacional em ascensão
O ex-primeiro-ministro estoniano Mart Laar chamou o regime cubano de “ditadura pró-Rússia”; avança a campanha internacional para retirar fundos europeus de Cuba.
A delegação foi recebida por Marko Mihkelson, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento da Estônia, consolidando assim o apoio do país à iniciativa de suspender o financiamento europeu ao regime cubano.
A visita à Estônia é apenas um capítulo de uma intensa campanha diplomática que a ARC vem realizando há cerca de quatro anos.
Com o objetivo de eliminar o financiamento que a União Europeia fornece ao governo cubano, a organização, que coordena cerca de 40 entidades cubanas exiladas e dissidentes, fez desse objetivo uma prioridade estratégica.
A ARC argumenta com evidências de que os fundos europeus, que somam centenas de milhões de euros, acabam fortalecendo o aparato repressivo do regime e não beneficiam o povo cubano.
O relatório também observa que Cuba falha sistematicamente em cumprir seus compromissos de direitos humanos, conforme estabelecido no Acordo de Diálogo Político e Cooperação (PDCA) assinado entre a UE e Cuba em 2016.
“A Europa deve usar os milhões dados ao regime de Castro, uma ditadura antieuropeia, para se defender e não alimentar o inimigo”, disse Gutiérrez Boronat, durante sua estadia na Estônia.
O ARC implementa uma estratégia multinível, abordando simultaneamente o Parlamento Europeu, os congressos nacionais de vários países europeus e a Comissão Europeia.
Como parte de sua campanha, representantes da organização deram depoimentos a grupos parlamentares influentes, como o Partido Popular Europeu, e se encontraram com importantes figuras políticas.
Suécia, um aliado fundamental
Um dos maiores sucessos da ARC foi fazer com que a Suécia assumisse um papel de liderança na revisão do acordo UE-Cuba e interrompesse o financiamento.
O Ministro Sueco de Cooperação Internacional e Comércio Exterior, Benjamin Dousa, confirmou que seu governo é a favor de renegociar os termos atuais e cortar toda a ajuda da UE que poderia fortalecer as estruturas estatais na ilha.
A Suécia não está agindo sozinha. De fato, está mantendo negociações com outros países europeus, como Polônia e República Tcheca, para consolidar uma posição comum e aumentar a pressão sobre a Comissão Europeia.
A invasão da Ucrânia, um argumento central
A campanha do ARC ganhou força ao vincular a situação em Cuba à guerra na Ucrânia, após apresentar evidências do envolvimento do regime cubano no conflito do lado russo, reforçando o argumento de que financiar Cuba é prejudicial à segurança europeia.
A exposição “O Exército Cubano de Putin”, apresentada no parlamento lituano, é um exemplo dessa estratégia. A ARC propôs que esse financiamento fosse usado para a defesa da Ucrânia.
Resultados e desafios
A campanha ARC alcançou resultados concretos. Em março de 2024, o Parlamento Europeu adotou uma resolução condenando a ADPC, após questionar a falta de melhorias na situação dos direitos humanos em Cuba. Após mais de 6 décadas de ditadura castrista somente agora começam a acordar. Antes tarde do que nunca. Todo nosso apoio ao ressurgimento europeu.
Entretanto, o objetivo final de suspender completamente o ADPC e cortar o financiamento ao regime cubano ainda não foi alcançado. A tomada de decisões na UE, que exige amplo consenso, representa um desafio.
O ARC espera que a nova Alta Representante para Relações Exteriores e Política de Segurança, Kaja Kallas, seja receptiva aos seus argumentos. A pressão internacional, combinada com a mobilização da oposição dentro de Cuba, pode levar a uma mudança de política em Bruxelas.
O apelo de Mart Laar, um líder que vivenciou em primeira mão a transição da Estônia para a democracia, ressoa como um lembrete de que a luta pela liberdade exige persistência e apoio internacional.
Enquanto isso, a campanha ARC, com seu foco estratégico e apoio crescente, continua buscando esse “despertar” da Europa que, segundo seus promotores, é crucial para o futuro de Cuba. Ou seja, para a libertação da Ilha das garras da ditadura castrista.
Vamos divulgar, vamos pressionar, vamos apoiar as boas causas. Cuba precisa ser libertada da ditadura comunista que vem desde 1959.
As grandes nações europeias precisam despertar para sua missão histórica. Parem de financiar Cuba, dirijam seus esforços para socorrer a Ucrânia. Putin tem seus planos de refazer a antiga URSS ainda que seja sob o disfarce da Federação Russa.
Fonte: https://www.diariolasamericas.com/mundo/europa-tiene-que-despertar-exprimer-ministro-estonia-pide-cortar-financiamiento-al-regimen-cuba-n5372420#google_vignette