Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 12 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:28:06 PM
Nas últimas semanas a mídia europeia, caixa de ressonância como que exclusiva do aquecimentismo, deu sinais de mudar de campo.
A grande revista alemã “Der Spiegel” saiu na frente.
Seu jornalista de ciência, Axel Bojanowski, publicou o artigo“Alterações climáticas: cientistas perplexos com a parada do aquecimento global”, no qual revelou:
“A palavra já corria havia algum tempo de que o clima está se desenvolvendo de maneira diferente do que o previsto anteriormente. Quantos anos mais de estagnação são necessários para os cientistas repensarem suas previsões de aquecimento futuro?”, indagou.
“Quinze anos sem aquecimento estão agora atrás de nós, registrou Bojanowski. A estagnação das temperaturas médias globais próximas à superfície mostra que as incertezas nos prognósticos climáticos são surpreendentemente grandes. O público está agora à espera, em suspense, para ver se o próximo relatório do IPCC da ONU, marcado para setembro, vai discutir ou parar o aquecimento”.
A mídia europeia, governos e organizações ativistas parecem atordoados com as mudanças de posição.
O ambientalista de ar citadino passeia com um libro na mão numa pradaria alemã bem mantida.
Mas ele não enxerga nada!
Sua cabeça está envolta em densas nuvens.
O título do livro ironiza o filosofismo subjacente ao alarmismo ambientalista:
“Após dois dias de chuva é segunda-feira e outros fenômenos enigmáticos do planeta Terra”
Título original: “Nach zwei tagen regen folgt Montag und andere rätselhafte Phänomene des Planeten Erde”.
Nos países cultos o alarmismo ambientalista está virando objeto de piada.
Antes de apresentar o problema que lhes queima a mão, os arautos do alarmismo aquecimentista se perguntam:
Como o estancamento do aquecimento poderia ter acontecido?
Como vamos agora explicar isso ao público?
Bojanowski contatou muitos cientistas, mas o resultado é que ninguém sabe explicar.
Os cientistas acenam que a causa poderia estar nos oceanos, mas Bojanowski escreve que eles têm muito poucos dados disponíveis nos quais se basear.
Ele procurou Kevin Trenberth, da NASA, que disse sem explicar nada: “As incertezas com os dados são muito grandes. Precisamos melhorar as nossas medições”.
Doug Smith, do Met Office, respondeu-lhe: “Isso é muito difícil de confirmar”.
E Jochem Marotzke, do Instituto Max Planck de Meteorologia (MPI), insistiu em que há uma falta terrível de dados para confirmar isso. Bojanowski concluiu que“teremos de esperar um longo tempo para qualquer prova”.
Bojanowski acha que os cientistas aquecimentistas estão no fundo praticamente sem uma pista.
Todas as explicações procuradas pelo jornalista do “Der Spiegel” já foram exaustivamente analisadas um ano atrás num livro escrito por dois cientistas, o Prof. Fritz Vahrenholt e o Dr. Sebastian Lüning.
Porém a grande mídia havia posto esses cientistas no ostracismo pelo “crime” de ceticismo. Eles negavam o aquecimentismo.
Agora a mídia acha estranho que as teorias dos dois exilados estão totalmente em voga.
Bojanowski acabou encontrando cientistas que se recusam apesar de tudo a abdicar da teoria do aquecimento antropogênico.
Porém, seus novos argumentos soaram ocos e estão a “apenas um passo da astrologia” divinatória.
O articulista científico do “Der Spiegel” também menciona outros fatores que são mal compreendidos, tais como o impacto da radiação solar sobre as nuvens, os ciclos de vapor de água e os aerossóis naturais e artificiais.
Os prognósticos de curto prazo permanecem “especialmente incertos”, escreve. Mas, sendo assim, os de longo prazo são seguros?
“Nosso sistema de previsão nesse sentido ainda nos deixa na mão”, reconhece o aquecimentista Jochem Marotzke, diretor do Instituto Max Planck.
De fato, se os modelos computacionais usados nos últimos 15 anos falharam é porque eles não são bons.
Bojanowski termina procurando argumentos por parte dos aquecimentistas, mas assumindo cautelas que fazem rir. “Agora – diz – não é bem sabido quantos impactos de clima natural são capazes de alterar o desenvolvimento da temperatura”.
Em outras palavras, o “aquecimento global antropogênico” para seus crentes ainda está para vir, mas não se sabe por onde. Isso positivamente não é ciência, mas piada.
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