Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:50:03 PM
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O SR. MISAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sabemos que a juventude de hoje será o amanhã do Brasil e do mundo. A redução da maioridade penal, ora em pauta, representa apenas o primeiro passo para salvarmos toda uma geração da criminalidade. Com efeito, o Estatuto da Criança e do Adolescente acabou por transformar parte significativa de nossa juventude em bucha de canhão de bandos criminosos.
A meu ver, o mais importante nesta matéria são ações preventivas, como o fortalecimento da família, pois a educação vem do berço. Nesse sentido, uma súplica de fieis católicos do mundo inteiro – materializada num abaixo assinado a ser dirigido ao Papa Francisco I – vem repercutindo na imprensa nacional e internacional.
Recente despacho da France Press noticia que –mais de 225.000 pessoas, incluindo quatro cardeais e 22 bispos, já assinaram esta petição em defesa da família. O abaixo assinado, em forma de petição, que vem sendo estimulado pelo cardeal americano Raymond Leo Burke, foi idealizado em janeiro de 2015. tendo em vista o Sínodo (reunião de bispos) sobre a família, a se realizar no mês de outubro próximo, no Vaticano.
Aqui no Brasil, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira tem colaborado para o bom êxito dessa filial súplica.
Pelo texto do documento, pode-se notar a preocupação manifesta de seus signatários: “Tendo em vista o Sínodo sobre a Família de outubro de 2015, dirigimo-nos filialmente a Vossa Santidade, para Lhe manifestar as nossas apreensões e esperanças sobre o futuro da família.
Nossas apreensões se devem ao fato de virmos assistindo há décadas a uma revolução sexual promovida por uma aliança de poderosas organizações, forças políticas e meios de comunicação, a qual atenta passo a passo contra a própria existência da família como célula básica da sociedade.
Desde a chamada Revolução de 68, sofremos uma imposição gradual e sistemática de costumes morais contrários à Lei natural e divina, tão implacável que torna hoje possível, por exemplo, ensinar em muitos lugares a aberrante teoria do gênero, a partir da mais tenra infância”.
Sr. Presidente, o nosso empenho em aprovarmos a PEC da redução da maioridade penal visa não apenas a redução da criminalidade entre nós, mas sobretudo pretendemos salvaguardar a instituição da família, fundamento da sociedade de hoje e de amanhã.
Tenho dito.
(*) OBS: Se preferir o arquivo PDF sem o logotipo do IPCO, clique aqui.
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