Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
1 min — há 9 anos
O arcebispo de Berlim, Dom Heiner Koch, delegado da Conferência Episcopal Alemã no Sínodo da Família e relator do grupo de língua germânica, voltou a exigir a descentralização na Igreja.
Concretamente, sobre a questão dos divorciados recasados, assim se exprimiu: “É preciso se perguntar que coisas devem ser reguladas no local. Por exemplo, a questão de se é possível autorizar alguém receber a Eucaristia, apesar do rompimento de seu casamento, ou mantê-lo excluído por toda a vida até que seu parceiro morra. Essas são questões que devem ser fundamentalmente esclarecidas. Quando se diz que devemos levar em consideração casos isolados, porque realmente existem situações bastante diferentes, proponho que se reflita a regulação diferenciadamente nas diversas partes”.
Desde há muito tempo, a esquerda católica alemã defende a ideia de que as “Igrejas particulares” devem tomar caminhos próprios em assuntos importantes.
A intenção é clara: uma vez que mal se pode esperar que os africanos ou os europeus do leste aprovem as exigências extravagantes dos progressistas alemães, os alemães tentam, então, se tornarem independentes.
É evidente que esta via conduz à formação de uma Igreja nacional.
O arcebispo de Berlim deseja ainda mais autonomia e mais reconhecimento para os casais homossexuais: “Sei que os homossexuais esperam uma palavra [do Sínodo], que para eles é um pedaço de reconhecimento e de respeito”.
Tomadas de posição como estas, sobre temas tão candentes, na primeira semana do Sínodo, vieram praticamente apenas do grupo de língua alemã.
Tradução do original alemão de Renato Vasconcelos
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