Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 5 anos — Atualizado em: 10/7/2019, 8:48:35 PM
Em Roma, Jonas Macuxi, chefe indígena, mostra as contradições do Sínodo.
“Vim aqui para dizer que os povos indígenas querem liberdade econômica, dignidade humana, querem trabalhar, crescer e ser respeitados”, diz para uma plateia de uma centena de pessoas, entre elas o cardeal americano Raymond Burke.
Palavras fortes, respeitosas e esclarecedoras, Jonas Marcolino, lider do grupo étnico Macuxi, da região de Roraima, participou de uma conferência ‘Amazon: The Stakes’, em Roma.
Sínodo discrimina índios não alinhados à neo-missiologia
Prossegue o chefe Macuxi: “Lamento que, para o Sínodo que será inaugurado neste domingo, não tenha sido convidado nenhum indígena que pense diferente da corrente desses missionários”, disse à AFP o indígena brasileiro Jonas Marcolino, paralelamente a um encontro realizado em um hotel elegante e central da capital italiana”.
“O que a Igreja (progressista) pede em nossa região é odiar o branco, proibir a abertura de estradas, de eletricidade. É que mostra ódio e não pode ser assim”, afirma, ao se referir à corrente teológica que, segundo ele, apoia-se “no marxismo e no antagonismo entre as classes sociais”. (1)
Raoni é midiático; não representa os índios
O líder indígena, Jonas Maguxi “alertou que os líderes indígenas que se encontraram com Sua Santidade – como Raoni, o chefe de mídia dos Kayapo – não representam a multidão de cidades da região.
Alertou também, o chefe dos Macuxí em Roraima “que ambientalistas, ONGs e missionários da Teologia da Libertação “pregaram o conflito” na Amazônia e estão “desmantelando” todo o trabalho realizado pelos primeiros missionários católicos.
Canibalismo e infanticídio … “porque devem permanecer no seu estado primitivo”
Prossegue com uma denúncia: não me permitem encontrar a tribo “depois de saber que eu fundei a associação para a proteção dos povos indígenas”.
“Ainda hoje algumas tribos praticam canibalismo e infanticídio, é porque os antropólogos lhes dizem que devem permanecer em seu estado primitivo, aquele que parece tão idílico e enganosamente interpretado no documento de trabalho do Sínodo (Instrumentum Laboris).
E acrescenta: “Ontem eu estava andando por Roma e pensei: o Sínodo selará o destino da Amazônia. Muitos dos indígenas convidados ao Sínodo foram doutrinados para permanecer em seu estado primitivo. ”
Fonte: https://istoe.com.br/contrassinodo-em-roma-critica-o-papa-sobre-amazonia/
Fonte: https://infovaticana.com/2019/10/05/jefe-amazonico-denuncia-que-el-sinodo-dejara-a-las-tribus-condenadas-a-su-estado-primitivo/
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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