Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:27:29 PM
Uma civilização autêntica deve desenvolver um ambiente propício à prática das virtudes e não é isto o que se observa no movimento pela liberalização do consumo de entorpecentes.
A realização da “Marcha da Maconha”, ocorrida na capital paulista em 8 de junho, é uma etapa na longa cadeia de causas e efeitos que nos obriga presenciar a arrogância desses movimentos como reporta a Folha de S. Paulo1:
“A primeira marcha em São Paulo foi realizada em 2008, no parque Ibirapuera (zona sul), e teve apenas 50 pessoas, segundo os organizadores. Até 2011, a manifestação era sempre proibida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo sob o pretexto de que fazia apologia ao uso de drogas.
“Em 2011, o STF (Supremo Tribunal Federal) liberou a realização da marcha, pois sua proibição seria infringir o direito de liberdade de expressão.
“De acordo com Gabriela, até aquele ano, os esforços sempre se concentravam na própria realização da marcha. ‘Nosso foco acabava sendo a questão da liberdade de expressão, para poder marchar. Com a liberação, finalmente estamos conseguindo focar o que queríamos desde o início: discutir a política de drogas no país’, diz”
O grifo é meu, para fazer notar o caráter processivo desse movimento de destruição e sempre ocultando seu fim último.
Outra característica é a unidade em torno do mesmo fim desses vários movimentos. A afirmação não é gratuita, deflui das palavras da jornalista Gabriela Moncau, uma das organizadoras do evento, que explica que a ideia da distribuição dos participantes em blocos temáticos é ter uma troca com manifestantes de outras causas, inclusive com o esquerdismo2:
“A questão do antiproibicionismo perpassa muitas outras: o encarceramento em massa, o racismo, o feminismo, a questão antimanicomial.”
“Todos nós, usuários ou não de drogas, vivemos em uma guerra. As drogas foram proibidas sob um discurso de saúde pública, mas a proibição causa mortes e não inibe o consumo”.3
A guerra que alude a citada jornalista é contra o fruto do sangue precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo: a Civilização Cristã.
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2 – A participação de movimentos de esquerda é da reportagem do G1 na matéria “Manifestantes realizam Marcha da Maconha na Avenida Paulista”, http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/06/manifestantes-realizam-marcha-da-maconha-na-avenida-paulista.html
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