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Na crise do mundo hodierno, missão primordial para enfrentar o caos

Ventos revolucionários difamaram a nobreza após a Revolução Francesa, alimentando igualitarismo e caos, inclusive dentro da Igreja. Livro de Plinio Corrêa de Oliveira defende a nobreza e elites tradicionais, combatendo visões revolucionárias e promovendo a ordem hierárquica divina.

Por Revista Catolicismo

2 minhá 1 ano — Atualizado em: 11/30/2023, 9:56:01 AM


Na crise do mundo hodierno, missão primordial para enfrentar o caos

Recorte do quadro do artista alemão Ferdinand Piloty, o Velho (1786-1844), representa o Rei Luís XIV da França recebendo em Paris representantes das diferentes classes sociais — clero, nobreza e povo.

Fonte: Editorial da e Revista Catolicismo, Nº 875, Novembro/2023* 

Os ventos pestíferos das revoluções, sobretudo a partir da que eclodiu na França em 1789, espalharam pelo mundo uma balbúrdia que confunde todos os conceitos referentes às elites e às desigualdades sociais.

Na Revolução Francesa — que, segundo expressão atribuída a Churchill, dividiu a França em duas partes por um “rio de sangue” — as calúnias contra a nobreza foram largamente disseminadas por espíritos revolucionários (quase diríamos “demoníacos”) para difamar e responsabilizar a classe nobiliárquica e as elites por tudo quanto de pernicioso acontecesse doravante no mundo. E tachar, ao mesmo tempo, de “apego, inimigo do progresso”, o amor às tradições.

Quadro do artista alemão Ferdinand Piloty, o Velho (1786-1844), representa o Rei Luís XIV da França recebendo em Paris representantes das diferentes classes sociais — clero, nobreza e povo.Quadro do artista alemão Ferdinand Piloty, o Velho (1786-1844), representa o Rei Luís XIV da França recebendo em Paris representantes das diferentes classes sociais — clero, nobreza e povo.

Aqueles ventos revolucionários provocam estragos até hoje, fazendo incontáveis de nossos contemporâneos acreditarem nas calúnias e colaborarem para difundi-las ainda mais, intoxicando o mundo de igualitarismo, vulgaridade, luta de classes e caos generalizado. Os miasmas de tais ventos penetraram na Igreja, onde a pregação do clero progressista favorece a utopia comunista segundo a qual a igualdade é um bem supremo e a desigualdade um malefício para todos.

Refutando tudo isso — mostrando a beleza da ordem hierárquica estabelecida por Deus, os maravilhosos frutos que ela produziu na civilização, e que a tradição não é prejudicial ao progresso, mas fator de melhor desenvolvimento —, Plinio Corrêa de Oliveira lançou em 1993 o livro Nobreza e elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII ao Patriciado e Nobreza romana.**

Capas de algumas traduções da obraCapas de algumas traduções da obra

Ancorado no pranteado Pontífice, em outros grandes autores e em exemplos históricos, o livro — tão bem ilustrado que parece um álbum —mostra também o crime moral, cultural e social praticado pelos revolucionários, de fora e dentro da Igreja, visando a demolição da Cristandade.

O autor faz um apelo à nobreza e às elites tradicionais análogas para que, mesmo vivendo num regime republicano e democrático, voltem a cumprir a missão que desempenhavam outrora, como fermento e não como mera poeira do passado, e sejam caldo de cultura para o surgimento das condições propícias à restauração da civilização cristã.

         Celebrando o 30º aniversário dessa obra-prima — último legado escrito que o Prof. Plinio nos deixou —, Catolicismo a escolheu para ser rememorada na matéria de capa de sua edição deste mês.

Notas

* Para fazer uma assinatura da revista Catolicismo envie um e-mail para: catolicismo@terra.com.br

** Esta obra pode ser adquirida no site da Livraria Petrus:

https://livrariapetrus.com.br/produto/nobreza-e-elites-tradicionais-analogas/

Encontra-se também disponível integralmente na seção “Livros” do site www.pliniocorreadeoliveira.info

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