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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Nancy Pelosi: um exemplo de insubordinação e desalienação

Por Barcelos de Aguiar

4 minhá 2 anos — Atualizado em: 5/26/2022, 3:16:15 PM


A punição de Nancy Pelosi, à qual foi vetada o acesso à Sagrada Comunhão — até que se arrependa, se confesse e deixe de ser uma ativista pró aborto, — por justa medida do Arcebispo de São Francisco (CA), vem mais uma vez alegrar o coração dos católicos observantes das Lei de Deus e da Santa Igreja.

Nancy Pelosi segue a doutrina dos grupos proféticos: insubordinação face à condenação do Arcebispo Cordileone

Ser ativista pró aborto, em nível nacional — como é o caso da Presidente da Câmara de Deputados americana — importa em pecado público, gravíssimo que a Santa Igreja pune com a pena de excomunhão.

O Arcebispo, Salvatore Cordileone escreveu que havia feito “muitos pedidos” para falar com Pelosi sobre seu apoio ao aborto enquanto se apresentava como uma fiel servidora pública católica, mas foi amplamente ignorado. https://ipco.org.br/breves-arcebispo-cordileone-veta-comunhao-a-nancy-pelosi/

Que declarou Nancy Pelosi?

Falando no Morning Joe da MSNBC, a congressista (Nancy Pelosi) rebateu o arcebispo Cordileone “que a impedia de participar da Eucaristia, encaminhando a alegação ilusória de que a Igreja Católica se opõe doutrinariamente à pena capital e questionando por que os proponentes da pena de morte não são censurados.”

“Eu me pergunto sobre a pena de morte, à qual me oponho. A Igreja também, mas eles não tomam medidas contra pessoas que podem não compartilhar sua opinião”, disse ela na entrevista de terça-feira.

Nancy se coloca em pé de igualdade com a Santa Igreja e “cobra” atitudes. Como católica progressista ela erra, mais uma vez, dizendo que a Igreja é contra a pena de morte. Remetemos nossos leitores para o artigo publicado em nosso Site, A Liceidade da Pena de Morte é uma Verdade da Fé Católica https://ipco.org.br/a-liceidade-da-pena-de-morte-e-uma-verdade-de-fe-catolica/

Insubordinação, desalienação: fio de meada da doutrina progressista

O vasto e profundo estudo publicado no jornal Catolicismo, abril-maio de 1969, trazia um longo documentário sobre a doutrina progressista. Um documentário e uma profunda explicação doutrinária.

A “desalienação” em relação ao Magistério, à autoridade eclesiática está na raiz da insubordinação de Nancy Pelosi. Vejamos:

Reprodimos o trecho: Na Igreja “constantiniana” (modo pejorativo com que os progressistas chamam a Igreja de sempre), “a Hierarquia está investida do tríplice poder de ordem, de magistério e de jurisdição. A Igreja-Nova, esvaziando de conteúdo sobrenatural os Sacramentos, que estão sob o poder da Hierarquia de ordem, negando o Magistério, tinha em rigor de lógica que atentar contra a Hierarquia de jurisdição.”

Nancy Pelosi não acata a decisão do seu Arcebispo: ele se coloca numa posição de contestação. É bem a posição dos progressistas, dos chamados grupos proféticos, cuja doutrina foi exposta no número especial de Catolicismo:

“Assim, a existência de um Papa, Monarca espiritual rodeado do Colégio dos Príncipes eclesiásticos, que são os Bispos – dos quais cada qual é, na respectiva Diocese, como que um monarca sujeito ao Papa – não é compatível com a Igreja-Nova. Como também não podem subsistir os Párocos, que regem, sob as ordens do Bispo, porções do rebanho diocesano.”

“Cumpre, para desaliená-la inteiramente da Hierarquia, democratizar a Igreja.” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/1969_220_221_CAT_IDOC_Grupos_Profeticos.htm#_Toc145662333

***

Nessa Igreja “democratizada” Nancy Pelosi contesta a decisão do Arcebispo.

Os progressistas, a chamada Igreja Nova, os católicos de esquerda contestam a autoridade da Santa Igreja, sobretudo quando um Arcebispo, usando de sua autoridade, torna efetiva a punição a um católico ativista pró aborto.

Para os progressistas o conceito de um “deus” imanente

Os progressistas não aceitam o conceito católico, tomista, de Deus transcendente; muito ao contrário, como veremos a seguir:

  • “Igreja-Nova não crê em um Deus alienante. O Deus da Igreja “constantiniana” corresponde a um estágio já superado da evolução do homem, o homem infantil e alienado. Hoje, o homem, tornado adulto pela evolução, não aceita um Deus do qual ele é, em última análise, um servo, e que o mantém na dependência de seu poder paterno, ou antes, paternalista, como dizem pejorativamente os “grupos proféticos”. O homem adulto repele toda alienação, e quer para si outra imagem de Deus: a de um Deus não transcendente a ele, mas imanente nele. Um Deus que é impessoal, que é como um elemento difusamente esparso em toda a natureza, e portanto, também, em cada homem. Numa palavra, um Deus que não aliena.”
  • É porque não aceita essa nova figura de Deus, e se obstina em manter a velha figura do Deus pessoal, transcendente e alienante, que a Igreja “constantiniana” gera o ateísmo. Pois o homem adulto de hoje, não podendo aceitar essa imagem infantil da divindade, se afirma ateu. Se a Igreja lhe apresentasse um Deus atualizado, imanente e não alienante, ele o aceitaria. E deixaria de ser ateu.” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/1969_220_221_CAT_IDOC_Grupos_Profeticos.htm#.Yo2OMajMKMo

E, sobretudo, deixaria de ser católico, apostólico, romano.

***

Leitor, essa é a doutrina dos progressistas, da TL, dos ativistas pró aborto, dos clérigos que impulsionam a agenda lgbt.

Não aceitam o Deus eterno, imutável, transcendente, pessoal — Eu sou Aquele que É, disse Deus a Moisés — e criam para si o deus imanente tão presente na linguagem progressista.

E, quando condenados, como faz Nancy Pelosi, não baixam a cabeça diante da Hierarquia, mas contestam a Autoridade Eclesiástica.

Que as promessas de Nossa Senhora em Fátima sejam logo cumpridas pelo bem das almas, pela salvação eterna, para que o progressismo e a TL sejam condenados.

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