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O Brasil pós coronavírus: organicidade sim, quarentenas socialistas não! (III)

Por Mathias de Albuquerque

3 minhá 4 anos — Atualizado em: 6/19/2020, 12:37:00 AM


A Quarentena socialista, decretada por nossos governadores-interventores, que por sua vez se inspiraram no modelo chinês de Wuhan, nos oferece a ocasião para tratar da Organicidade.

Vimos, no artigo passado, que a Quarentena viola o princípio de Subsidiariedade. Hoje trataremos do organismo X mecanismo.

Organismo e mecanismo: duas concepções opostas da sociedade humana

A sociedade humana, é pela Lei Natural um organismo vivo, com funções diferenciadas para cada uma de suas partes. Exatamente como o corpo humano que tem órgãos e funções diferenciadas. E, sendo vivo, é capaz de adaptar-se às circunstâncias concretas.

Essa máquina simboliza a Quarentena Socialista

O contrário do organismo é o mecanismo: considera a sociedade humana como um conjunto de peças que são acionadas por uma central, exatamente como o fizeram o nazismo e o comunismo. Esse foi o sistema da Quarentena horizontal.

Mecanismo e Organismo são opostos

Comenta o Prof. Plinio: “Um organismo animal ou humano, e um mecanismo têm entre si algo de comum. Tanto um como outro é um conjunto de peças diferentes entre si, ordenadas umas às outras de maneira a constituir um só conjunto, e realizando cada qual uma tarefa que constitui parte do uma obra comum.

“A despeito de tantas analogias, as diversidades entre organismo e mecanismo são tão profundas que se poderiam chamar quase de infinitas. Todas elas resultam da diferença que vai do inerte, estático, morto, para o que é quente, ágil, vivo:

O que é vivo tem movimento por si mesmo

I — Os órgãos de um corpo agem por um movimento que lhes vêm da vida que está presente neles; o movimento procede das próprias profundezas de seu ser. As peças de uma máquina são incapazes de se mover por si. Todo o seu movimento lhes vem de fora. Elas propriamente não se movem: são movidas.

II — Os órgãos vivos têm uma capacidade não pequena, de se adaptarem por si mesmos a novas condições de existência e funcionamento. É uma adaptação delicada, geralmente lenta, feita aos milímetros, mas exatíssima e durável. A máquina só é como foi feita, e por si mesma não se adapta a nada. Quando alguém a adapta a algum outro fim, pode fazê-lo drasticamente, porque a matéria é cega, e não é necessário empregar contemplações para fundir uma peça de metal, ou lavrar o mármore.

(…) O que é natural (orgânico) é mais perfeito

“IV — Como a natureza é obra direta de Deus, e o mecanismo é mais diretamente obra do homem, apesar de estar tudo quanto é mecânico muito mais sujeito à ciência, tudo quanto é orgânico é muito mais perfeito. Assim, para exemplificar, por mais que a ciência aperfeiçoe as pernas e braços mecânicos — e ela tem conseguido maravilhas neste sentido — qualquer homem preferirá a uma destas “maravilhas” sua perna ou seu braço natural, ainda que deficientes.

Uma obediência à maneira de escravos

“V — Na máquina, todas as peças obedecem à maneira de escravas, ao impulso de quem as aciona. O principal é pois o papel da vontade de quem as dirige. Com uma máquina só há um meio de direção possível: a ditadura.

“Um organismo vivo é muito mais livre, a mecânica sempre foi, é, será sempre mais eficiente do que a cirurgia. No organismo humano, o êxito das atividades do corpo depende da cooperação natural, viva, de certo modo (note-se bem a restrição), livre, de cada parte.”  https://www.pliniocorreadeoliveira.info/1951_011_CAT_3A_Sociedade.htm

  • * * *
  • Está caracterizada a Quarentena horizontal, socialista: um impulso do governador que aciona as peças (humanas) como se fossem robôs. Qualidades pessoais, aptidões, recursos de lideranças naturais, diversidade de idades nada disso entra em linha de conta nos decretos socializantes.
  • Confere!
  • Voltaremos ao tema mostrando que a chamada nova Ordem Mundial já teve seus precursores, seus falsos profetas, seus tiranos.

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