Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:23 PM
A religião não é senão um assunto pessoal e privado, como proclamam os adeptos do laicismo há mais de cem anos? – ou, pelo contrário, os católicos têm o direito e o dever de agir na sociedade, a fim de que sejam cristãos os princípios que a dirijam?
Sobre este tema central na concepção da sociedade moderna, vejamos o ensinamento do Papa Leão XIII em sua encíclica “Sapientiae Christianae“.
Inicialmente, Leão XIII afirma: “Uma necessidade que se torna cada dia mais evidente é a de voltar aos princípios cristãos e de conformar a eles, em toda a vida, os costumes e as instituições dos povos. Foi do desprezo em que caíram essas regras que resultaram males tão grandes que nenhum homem razoável saberia suportar sem uma ansiedade dolorosa as provações do presente, nem encarar sem medo as perspectivas do futuro”.
Com efeito, se a sociedade “pretende não dar a Deus nenhum lugar na administração da coisa pública e de não ter em nenhuma conta as leis morais, ela se separa muito culposamente de seu fim e das prescrições da natureza. É menos uma sociedade que um simulacro e uma imitação mentirosa de uma verdadeira sociedade e comunidade humana”.
Leão XIII constata que, infelizmente, “os homens chegaram a tal grau de orgulho que julgam poder banir da vida social a autoridade e o império do Deus supremo”.
“Perdidos por seu erro, eles transferem à natureza humana este império do qual pretendem despojar Deus. Segundo eles, é à natureza que é preciso pedir o princípio e a regra de toda verdade: todos os deveres de religião decorrem da ordem natural e devem ser referidos a ela; em consequência, negação de toda verdade revelada, negação da moral cristã e da Igreja. Esta, na opinião deles, não tem o poder de editar leis, nem mesmo de qualquer direito;ela não deve ocupar nenhum lugar nas instituições civis”.
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
2539 artigosO Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.
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