Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
6 min — há 4 anos
Todos os homens são chamados a seguir os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e quando o seguem se imortalizam na história. Nos aproximando do Natal, lembremos um exemplo destes homens: São Nicolau de Mira ou de Bari, que por causa dos seus milagres e de sua bondade superabundantíssima – seja para com as crianças e para com os mais desamparados –, atravessou ele a história e ficou no imaginário carinhoso das crianças, cheio de princípios e valores cristãos, onde até hoje não se entenderia a comemoração do Natal sem a sua lembrança e representação.
Entretanto, “São Nicolau seja muito admirado e venerado, sobretudo nas tradições da Igreja Católica Romana, no Brasil a celebração de seu onomástico não ganhou corpo, diferentemente da Europa” ¹, conforme a noticiou à BBC News Brasil. Por quê?
Numa aparente campanha de marketing, para deformar a comemoração do Natal – deixando de lado o seu aspecto transcendental que é o Nascimento de Nosso Salvador –, exacerbou-se a propaganda a transformar apenas em comércio, vendas de brinquedos etc., surgindo assim a caricatura de São Nicolau, o Papai Noel!
E hoje temos o vírus-chinês que veste suas roupas para continuar dessacralizando o verdadeiro sentido do Natal. E como não o conseguiu, agora lhe resta proibir a sua comemoração. O que o Santo Natal contagia mesmo é a inocência e é sempre um convite à salvação…
Certa vez o professor Plinio Corrêa de Oliveira meditava sobre quais seriam os motivos e sentimentos profundos que levam os povos a comemorar, seja nas Igrejas ou nas Famílias, com as suas músicas natalinas, com os coros infantis, na oração recitada na Missa de Natal ou diante dos Presépios nos lares, na Noite Santa, na Noite Inocente, na Noite Silenciosa e cheia de graças.
O “o primeiro é a inocência. Os vários povos souberam compor verdadeiramente hinos de entusiasmo à inocência do Menino Jesus, que repercutem sob a forma de acordes a inocência de cada um ao glorificá-Lo. O entusiasmo que cada povo manifesta pela inocência do Divino Menino reflete um elemento de inocência que há em nós. Se não tivéssemos inocência alguma, não nos interessaríamos por Ele. Há quem não se interesse por Ele, ou aparente interesse por pura formalidade. Como há em nós uma inocência, nos interessamos e cantamos a inocência presente n’Ele.”. ²
É inegável que a inocência seja o sentimento mais profundo que um simples Presépio, o Menino Jesus, Nossa Senhora e São José despertem nas almas.
A pretexto de evitar o “aumento do contágio” do vírus-chinês, está se executando pelo poderes públicos, ditos democráticos, uma aberta perseguição à Fé Católica, cerceando a Liberdade Religiosa, atitudes estas que se remontam àquelas dos tiranos do Império Romano, do Nazi-fascismo ou ainda do Comunismo – o que se dá atualmente em países comunistas como a China de Xi Jinping.
Tristemente, as comemorações mais importantes da Fé Católica – em que se celebram os Mistérios da nossa Fé: Unidade e Trindade de Deus, a Encarnação, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo –, assim como as da Semana Santa, de Corpus Christi e a agora a Natividade do Menino Jesus, parece não o perceberem os católicos que há uma determinação de Não permitir que sejam celebradas.
Todos nós já fomos crianças e sempre procuramos em Papai Noel um São Nicolau! Lembra-se! Quando nossas mães começavam a montar a árvore de Natal, para nós era um sonho que se realizava. Gostávamos de ajudar mesmo diante de nossa desajeitada pequenez.
Quando ela nos dava um enfeite para ser posto, passávamos a ser o próprio autor daquela obra prima! Aos pés da árvore de Natal nada se encontrava, a não ser a esperança de que um bondoso homem ali passaria e depositaria todos os nossos sonhos.
Mas é chegada a hora de tornar clara a razão deste dia! É o nascimento de Deus feito Homem, Nosso Senhor Jesus Cristo nascido da Virgem Maria em um presépio!
Nossa mãe começa com muito cuidado a desembrulhar as peças do presépio para compor o grande cenário. Intuímos que nossa ajuda ali não se faz necessária, porém um mistério rodeia aquela confecção e dá margem para fazermos aquelas perguntinhas: Por que isto? Por que aquilo? Quem é? E assim por diante. Todas elas são respondidas – com um toque de seriedade e de bondade materna. É como alguém que anda num deserto à procura de água e quando a encontra tem esta sensação: Ufa! Até que enfim encontrei! Algo disto vivenciamos no Natal.
Esta seria com certeza uma mensagem de Natal dada por São Nicolau ou pelo menos uma impressão deixada por ele, ao contrário do Papai Noel, no máximo este diria: Ho! Ho! Ho!
Hoje aparece em cena o Coronavírus-Noel que para acabar com o Natal lhe resta tossir: Cof! Cof! Cof!
É importante frisar: Que hoje temos o vírus-chinês que veste suas roupas para continuar dessacralizando o verdadeiro sentido do Natal. E como não conseguiu, agora lhe resta proibir sua comemoração. Por que o Santo Natal contagia mesmo é a inocência e convida à salvação das almas.
Aquele que Nasceu e Morreu por nós, vê nossas misérias e lastimavelmente estamos agora num dilema morremos para Ele ou simplesmente temos medo de morrer por Ele… É a triste realidade. Meu Deus, tenha misericórdia de todos nós! E não permita que sejamos desses, nos dê força!
A Vós Divino Menino Jesus, a vos Maria Santíssima e São José, um Santo Natal!!!
Estes são os votos destes miseráveis pecadores que já não os amam como deveríamos amá-Los!
Nos dê esse amor filial, é o que pedimos!
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Convido o leitor do site do IPCO a assistir junto com seus familiares esta belíssima apresentação: A Sacralidade do Natal – Natal em Família. Cheia de inocência e do espírito natalino que deve envolver a todos nós neste Natal, a nós que vivemos em tempos tenebrosos!
O Espírito do Natal nunca deve morrer em nossas almas!
Escute também com seus familiares estas belíssimas músicas natalinas na Noite Santa, tocada pela Orquestra Sinfônica de Londres – Clásicos de Navidad.
Fonte:
¹ = https://www.bbc.com/portuguese/geral-55191768
² = Excerto da conferência pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em 30 de dezembro de 1988. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.
Vídeos Natalinos:
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