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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Onda de blasfêmias não poupa nem mesmo a Santíssima Virgem


Nossa Senhora de Fatima, pranto em Nova OrleansNada é mais fastidioso em matéria de representações artísticas, sejam elas teatrais, cinematográficas, televisivas ou outras, do que a moda, sobretudo quando ela vira mania.

O repetitivo cansa. A falta de originalidade é entediante.

Donde o fato de que a insistente onda de blasfêmias apresentadas como arte, vai cansando o público, que a princípio se escandalizava, mas agora já as despreza e não lhes dá atenção.

Os promotores dessas blasfêmias, ditas “artísticas”, terão seus motivos para essa insistência. Quais possam ser eles, não é difícil imaginar. Aproveitando-se do vale-tudo instituído pelo laicismo dos Estados, todo produtor de arte, autêntico ou postiço, que tenha alguma birra, ódio, indiferença, ou mesmo algum remorso em relação à Religião Católica, aproveita a onda para apresentar-se com o clássico “eu também!”.

E como blasfemar “rende mídia”, mesmo que frequentemente não dê dinheiro, pois o público já está farto dessas paródias de mau gosto, é um chamariz para quem está à procura de uma fama de subúrbio.

Quando se pensa no teatro de Racine, Corneille, Shakespeare e tantos outros expoentes da dramaturgia, fica-se horrorizado com o que hoje se apresenta como a “arte” da blasfêmia.

Evidentemente estamos aludindo aqui apenas à arraia-miúda dos blasfemadores, pois os altos propulsores, que costumam ocultar-se nas sombras do anonimato, têm desígnios mais tenebrosos, como o demonstram a moderna instituição de “igrejas luciferinas”, bem como as manifestações cada vez mais frequentes de satanismo, por exemplo as ocorridas recentemente em Oklahoma, nos Estados Unidos.

Monólogo blasfemo

Tenho diante dos olhos a matéria publicada no Caderno 2 do jornal “O Estado de S. Paulo”, de 7 de janeiro último.

A foto que ilustra o texto é de molde a causar enorme desprazer. Uma mulher, por volta de seus 60 anos, sentada numa cadeira de palhinha, descomposta, descalça, levanta os braços bem perto do rosto, com as mãos crispadas, a fisionomia contraída, numa atitude que parece ser de desespero.

A certa distância, junto a uma janela, um homem barbado, de cócoras sobre um tapete verde, olha fixamente para a mulher, enquanto toca um violino, cercado por outros instrumentos musicais.

Se a reportagem não informasse tratar-se de cena de uma peça teatral, dir-se-ia que a foto foi tirada num hospício.

A matéria versa sobre mais uma representação blasfema em que, desta vez, para requintar o escárnio contra a Religião católica, a visada é a Santíssima Virgem, caricaturizada pela mulher acima descrita. É um monólogo, com acompanhamento musical: “sons que parecem primitivos e que se completam perfeitamente bem com a situação”, comenta o diretor da peça.

Lançada inicialmente em Nova York sob protestos dos católicos, ela foi transformada em audiolivro por um irlandês de nome Colm Tóibín. E agora a importaram no Brasil para ser apresentada com adaptações.

Alguns traços sobre a inqualificável representação teatral

            Nossa Senhora é apresentada blasfemamente como descrente de que seu Divino Filho fosse o Messias. Os Apóstolos – homens desajustados – seriam os responsáveis pela difusão dessa ideia.

            Nosso Divino Redentor é apresentado como um revolucionário.

            No alto da Cruz, Nosso Senhor não teria a seus pés a presença de sua Mãe Santíssima, a qual até alimentava dúvidas sobre sua Ressureição.

A verdadeira Maria

O acima exposto é suficiente para se formar uma ideia do teor blasfemo do tal monólogo, próprio a produzir repulsa e indignação no espírito dos católicos que verdadeiramente veneram a Santíssima Virgem.

Ante tais blasfêmias, em espírito de reparação reproduzimos aqui um texto extraído do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion de Montfort, o admirável missionário e mariólogo francês:

“Maria é o Paraíso Terrestre do novo Adão, onde Ele encarnou por obra do Espírito Santo, para aí operar maravilhas incompreensíveis. É o grande, o divino mundo de Deus, onde há belezas e tesouros inefáveis.

“É a magnificência do Altíssimo, onde Ele escondeu, como em seu seio, o seu Filho Único e n’Ele tudo o que há de mais excelente e precioso. Que grandes e misteriosas coisas fez o Deus onipotente nesta admirável criatura, segundo Ela própria é forçada a dizer, a despeito da sua profunda humildade: “O poderoso fez em mim grandes coisas!” (Lc 1, 49). O mundo não conhece estas maravilhas, porque é incapaz e indigno disso”.

Todos os verdadeiros católicos, face à atual avalanche de blasfêmias e em reparação à aludida e repulsiva caricatura da Mãe de Deus, podem perfeitamente fazer suas as inspiradas palavras do referido e célebre doutor mariano!


Faça o seu protesto!

A Rede Globo produziu três clipes escarnecendo de modo acintoso as aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Envie já uma mensagem de protesto aos diretores da TV Globo contra essa blasfêmia e manifestando toda sua indignação!

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Autor

Gregorio Vivanco Lopes

Gregorio Vivanco Lopes

173 artigos

Advogado, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Autor dos livros "Pastoral da Terra e MST incendeiam o Brasil" e, em colaboração, "A Pretexto do Combate Á Globalização Renasce a Luta de Classes".

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