Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:54:10 PM
Quando a lei natural e a responsabilidade que esta implica são negadas abre-se dramaticamente espaço “ao totalitarismo de Estado no plano político”, declarou em Roma o Papa Bento XVI, na audiência pública da última quarta-feira, dia 16 de junho.
Diante de 30 mil pessoas que o ouviam, o Pontífice comentou o ensinamento de São Tomás de Aquino sobre a relação entre a fé e a razão. São Tomás, conhecido como o Doutor Angélico, foi chamado o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios. Nasceu de uma família nobre em 1225 no castelo de Roccasecca no reino de Nápoles.
O Papa, citando São Tomás, afirmou que as virtudes teologais e morais “estão radicadas na natureza humana” e desta forma “todos os homens, crentes ou não crentes, estão “chamados a reconhecer as exigências da natureza humana expressas na lei natural e a inspirarem-se nela para formular as leis positivas, que são as emanadas pelas autoridades civis e políticas para regular a convivência humana”.
Bento XVI citou também a “Evangelium Vitae” do Papa João Paulo II quando este afirma que “nenhum indivíduo, nenhuma maioria e nenhum Estado pode modificar ou destruir as leis naturais”. E advertiu os dirigentes e os legisladores: “Quando elas são negadas, abre-se espaço ao relativismo ético no plano individual e ao totalitarismo de Estado no plano político”.
Concluindo, o Pontífice recordou que “a profundidade do pensamento de São Tomás de Aquino brota – não devemos esquecer nunca – da sua fé viva e da sua fervorosa piedade, que se expressou numa inspirada oração, na qual ele dirigia a Deus este pedido: “Eu vos peço, concedei-me uma vontade que vos procure, uma sabedoria que a vós encontre, uma vida que vos agrade, uma perseverança que espera em vós com confiança e uma segurança de que, no fim, eu chegarei a vos possuir”.
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O PNDH-3 quer “modificar” e “destruir” vários princípios da lei natural: destrói a propriedade, exalta a homossexualidade, a prostituição, o coletivismo comunista, etc. Pelo raciocínio do pontífice, os promotores do PNDH-3 estão “abrindo dramaticamente espaço ao relativismo e ao totalitarismo”.
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