Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:48:46 PM
A invasão da Europa por ondas de imigrantes provenientes do Meio Oriente e da África, na sua maioria de religião muçulmana, está levantando muitas interrogações.
Para além dos problemas humanitários e emotivos focados pela mídia, em geral de modo sensacionalista, ouve-se falar de normas religiosas corânicas.
Mas essas exortações religiosas por vezes parecem exploradas numa engenhosa manobra de guerra híbrida, estilo de guerra que caracterizaria o início de uma III Guerra Mundial já em andamento.
Vejamos. A religião corânica prega a ocupação ‘pacífica’ das terras dos infiéis como uma forma de ‘guerra santa’ que abre as portas do ‘Paraíso’.
Mas se apertamos o raciocínio esta “invasão” muçulmana, constatamos a existência de muitas interrogações estranhamente silenciadas.
Por que as multidões de língua árabe e/ou de religião muçulmana não se dirigem a países árabes e/ou muçulmanos onde o dinheiro flui torrencialmente?
Por exemplo, o Qatar, o Bahrein, os Emirados, a Arábia Saudita, no mundo árabe. Ou o Cazaquistão e o Azerbaijão no próprio continente asiático?
Nesses países, sunitas e/ou xiitas encontrariam o ambiente religioso de sua preferência e poderiam se beneficiar da exuberância econômica local.
Esses países fornecem serviços públicos inteiramente gratuitos. Eles carecem de população e mão-de-obra, atraindo centenas de milhares de empregados de países remotos e de cultura e religião tão diversas como a Índia e as Filipinas.
Porém, os fluxos de migrantes não vão para lá. Eles entram em países europeus em crise, muitos deles incapazes de recebê-los e/ou de mantê-los.
Além do mais, migram para um continente de maioria cristã. Sim, do cristianismo apontado por Maomé como inimigo multissecular que deve ser exterminado.
Nada de mais apropriado a gerar conflitos culturais e religiosos, além de econômicos e políticos.
Dir-se-ia que isso não é um acaso, mas é o que querem.
Os países europeus, por sua vez, dividem-se entre si sobre o que fazer. As respectivas populações nacionais entram em conflito a respeito da atitude a ser tomada: uns querem receber, outros não, ou querem com certas restrições.
O desacordo é crescente e cada vez mais generalizado entre os europeus. A situação evoca o tempo das invasões bárbaras e do desfazimento do Império Romano numa imensa confusão étnica, cultural e religiosa.
Na confusão, é especialmente esclarecedora a velha pergunta do Direito: a quem aproveita o crime, que neste caso é uma formidável confusão?
Não aproveita nem aos imigrantes nem aos países nos quais eles procuram se instalar.
Há um só grande país europeu para onde não vão os afluxos invasores e onde não se ouve falar de confusão. Acresce que nesse grande país há muitos muçulmanos com os quais os migrantes poderiam tentar se entender: a Federação Russa.
Eles vão para a Europa, e ali se instalam gerando o caos, não para a Rússia.
A Rússia de Putin estava engajada num atrito generalizado com a Europa, notadamente após a invasão da Ucrânia e as sanções que o Ocidente lhe aplicou.
Agora, da noite para o dia, o chefe de Moscou aparece por arte de magia como um “salvador” dessa Europa, disposto a aplicar mão forte no Oriente Médio e liberar seus inimigos de há poucas horas.
Por sua vez, na Europa há socialistas profetas da mão mole face ao Islã, que durante décadas abriram as portas da França e da Europa aos adeptos do Corão, como o presidente François Hollande.
Esses mesmos se voltam para Putin e lhe estendem os braços e apelam para ele como para um “Carlos Magno” que pode libertá-los do pesadelo que eles nunca quiseram combater de frente.
Quem decifra a xarada?
No século XX socialistas e comunistas se voltaram para um outro “salvador” vindo das estepes russas: Joseph Stalin.
Algo cheira mal nessa reentrada triunfal de Vladimir Putin no grande cenário da comédia mundial.
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