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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Redução do IPI para a indústria – Para a agricultura, a chibata


A redução do IPI para a indústria não obteve resposta à altura. Por que não dar incentivo igual ou maior à agricultura, que tem dado melhor retorno a qualquer incentivo?

O desempenho da indústria no ano de 2011 é a má notícia. O avanço desse setor em relação ao ano anterior (2010) foi de apenas 0,3%, abaixo da necessidade de crescimento para o desenvolvimento não só do setor como para a nação, frente ao crescimento populacional.

Embora medidas governamentais como a redução do IPI para incentivar o consumo tenham sido postas em prática, não houve resposta proporcional, conforme apontam os números. Motivos abundam, e entre os mais conhecidos estão o “custo Brasil”: cargas elevadas de impostos, a excessiva carga de entraves (encargos) sociais e trabalhistas – prejudiciais até mesmo para os trabalhadores por dificultar a contratação; péssima infraestrutura viária, ferroviária, portuária, aeroportuária e até elétrica, apesar da imensa vantagem hídrica concedida por Deus para esta feliz Nação.

A boa notícia vem do agronegócio – alvo do ódio incessante dos ambientalistas. Eis a avaliação do próprio IBGE: O valor da produção agrícola do Brasil alcançou R$ 195,6 bilhões em 2011, o que correspondea um crescimento de 27,1% em relação a 2010, impulsionado, de maneira geral, pela elevação dos preços dos produtos agrícolas tanto no mercado interno quanto externo.”1

O verdadeiro alcance desse resultado não poderá ser bem avaliado caso não nos detenhamos em analisá-lo.

Entre suas causas estão o valor e ardor de nossos bravos empreendedores da agricultura. De volta aos números: soja, cana-de-açúcar e milho responderam por 57,2% do valor da produção.

Avaliemos as adversidades: os órgãos da grande mídia – salvo honrosas exceções – que empunham a bandeira ambientalista, as ONG’s de mesmo naipe e o governo brasileiro.

Este último tem se empenhado na aprovação de medidas radicais, como o novo Código Florestal, que inviabilizará o desenvolvimento da atividade do setor primário com consequências inevitáveis para os demais setores.

Perspectivas sombrias

O resultado altamente favorável do setor agrícola deveria produzir da parte dos dirigentes governamentais brasileiros maiores incentivos, a exemplo do incentivo à indústria reduzindo o IPI. Eles têm demonstrado ser mais efetivos e benéficos para todo o corpo social e respondem melhor aos incentivos. Estatísticas demonstram que se há mais alimentos nas mesas dos brasileiros é porque houve aumento tecnológico implicando no aumento da produção e obviamente no barateamento dos produtos.

O governo federal, entretanto, vai na contramão desse incentivo, cujas razões saltam aos olhos. Ele impõe gravames cada vez maiores à propriedade privada e à livre iniciativa, como vem denunciando o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança através de seu livro “Psicose ambientalista”, que nos permite vislumbrar um horizonte sombrio para o setor que mais tem contribuído para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Uma reação ordeira e pacífica, mas vigorosa, precisa se fazer sentir. Clique aqui e saiba como

Nota 1 – O valor da produção agrícola cresce 27,1% em 2011, diz IBGE http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/10/valor-da-producao-agricola-cresce-271-em-2011-diz-ibge.html

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Nilo Fujimoto

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