Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 5 anos — Atualizado em: 3/2/2020, 2:50:25 PM
Nossos leitores estão familiarizados com a temática Revolução e Contra Revolução, exposta pelo Prof. Plinio em seu livro, publicado em 1959. O livro ganha toda atualidade no século XXI, com o Sínodo da Amazônia e as correntes do ecologismo-terrorista.
Por iniciativa do Sr Paul Folley, da TFP australiana, o livro Revolução e Contra Revolução acaba de ser publicado em japonês.
Fica assim estendido ao mundo amarelo esse estudo do Prof. Plinio, considerado por muitos como sendo o Catecismo Contra Revolucionário.
Graças à esse estudo os ideais da TFP se espalharam por dezenas de Nações e, pela primeira vez, o Brasil passou a exportar uma ideologia capaz de regenerar os verdadeiros Valores Morais, o fundamento da Cristandade.
À reação conservadora vai se configurando que o grande inimigo é a Revolução
A reação conservadora, que venceu nas ruas das principais cidades brasileiras, a partir de 2015, vai cada vez mais definindo o perfil do grande inimigo, que o Prof. Plinio chama de Revolução.
Assim, Teologia da Libertação, progressismo, eco-terrorismo, aborto, ideologia de gênero, invasão de propriedades, socialismo, petismo, igualitarismo etc são aspectos de um mesmo “leviatã” chamado Revolução.
Diz o Prof. Plinio em seu livro:
“Este inimigo terrível tem um nome: ele se chama Revolução. Sua causa profunda é uma explosão de orgulho e sensualidade que inspirou, não diríamos um sistema, mas toda uma cadeia de sistemas ideológicos. Da larga aceitação dada a estes no mundo inteiro, decorreram as três grandes revoluções da História do Ocidente: a Pseudo-Reforma, a Revolução Francesa e o Comunismo”.
“O orgulho leva ao ódio a toda superioridade, e, pois, à afirmação de que a desigualdade é em si mesma, em todos os planos, inclusive e principalmente nos planos metafísico e religioso, um mal. É o aspecto igualitário da Revolução.
“A sensualidade, de si, tende a derrubar todas as barreiras. Ela não aceita freios e leva à revolta contra toda autoridade e toda lei, seja divina ou humana, eclesiástica ou civil. É o aspecto liberal da Revolução.
(…)
As 3 Revoluções
“A Pseudo-Reforma foi uma primeira Revolução. Ela implantou o espírito de dúvida, o
liberalismo religioso e o igualitarismo eclesiástico, em medida variável aliás nas várias seitas a que deu origem.
“Seguiu-se-lhe a Revolução Francesa, que foi o triunfo do igualitarismo em dois campos. No campo religioso, sob a forma do ateísmo, especiosamente rotulado de laicismo. E na esfera política, pela falsa máxima de que toda a desigualdade é uma injustiça, toda autoridade um perigo, e a liberdade o bem supremo.
“O Comunismo é a transposição destas máximas para o campo social e econômico.
Estas três revoluções são episódios de uma só Revolução, dentro da qual o socialismo, o
liturgicismo, a “politique de la main tendue”, etc., são etapas de transição ou manifestações
atenuadas”.
A IV Revolução prevista pelos autores da III Revolução
“Como é bem sabido, nem Marx, nem a generalidade de seus mais notórios sequazes, tanto “ortodoxos”, como “heterodoxos”, viram na ditadura do proletariado a etapa terminal do processo revolucionário. Esta não é, segundo eles, senão o aspecto mais quintessenciado e dinâmico da Revolução universal.
“E, na mitologia evolucionista inerente ao pensamento de Marx e de seus seguidores, assim como a evolução se desenvolverá ao infinito no suceder dos séculos, assim também a Revolução não terá termo. Da I Revolução já nasceram duas outras. A terceira, por sua vez, gerará mais uma. E daí por diante…
(…) “Não é impossível, entretanto, prever como será a IV Revolução. Essa previsão, os próprios marxistas já a fizeram.
“Ela deverá ser a derrocada da ditadura do proletariado em conseqüência de uma nova crise, por força da qual o Estado hipertrofiado será vítima de sua própria hipertrofia.
“E desaparecerá, dando origem a um estado de coisas cientificista e cooperativista, no qual – dizem os comunistas – o homem terá alcançado um grau de liberdade, de igualdade e de fraternidade até aqui insuspeitável.
IV Revolução e tribalismo: uma eventualidade (hipótese de 1976, confirmada no Sínodo da Amazônia)
“Como? – É impossível não perguntar se a sociedade tribal sonhada pelas atuais correntes
estruturalistas dá uma resposta a esta indagação. O estruturalismo vê na vida tribal uma síntese ilusória entre o auge da liberdade individual e do coletivismo consentido, na qual este último acaba por devorar a liberdade”.
O Sonho do Sínodo da Amazônia, previsto no livro, em 1976:
Continua o Prof. Plinio: – “De que forma? – Nas tribos, a coesão entre os membros é assegurada sobretudo por um comum pensar e sentir, do qual decorrem hábitos comuns e um comum querer. Nelas, a razão individual fica circunscrita a quase nada, isto é, aos primeiros e mais elementares movimentos que seu estado atrofiado lhe consente. “Pensamento selvagem”, pensamento que não pensa e se volta apenas para o concreto. Tal é o preço da fusão coletivista tribal”. Baixe o PDF gratuitamente: https://pliniocorreadeoliveira.info/RCR.pdf
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