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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Rússia lança selo postal em homenagem a Che Guevara


Um rapaz que não tinha nenhuma noção de inglês vestia uma camiseta com a frase “wellcome to hell”. Quando lhe explicaram o significado daquela frase, ele nunca mais voltou a usar aquela roupa. Do mesmo modo, muitos jovens hoje em dia vestem roupas com a estampa do guerrilheiro Che Guevara sem saber quem foi aquele personagem que se tornou um mito da Revolução.

Assim como aquele rapaz que usava a camisa escrita “wellcome to hell” ficou assustado quando soube o seu significado, revelar o verdadeiro caráter deste “herói” do comunismo internacional poderia, talvez, produzir o mesmo efeito em algumas pessoas que o idolatram.

Paradoxalmente, Che Guevara se tornou um símbolo para a sociedade de consumo. Em qualquer lugar ou shopping se encontram camisetas, marcas de cigarro, tênis, capas de caderno, bebidas, roupas de cama, mesa e banho e até mesmo roupas femininas com a imagem daquele guerrilheiro cruel. Esses mesmos jovens que hoje usam tais objetos ou roupas com slogans revolucionários, se vivessem na época de Che Guevara, este os classificaria como “dejetos” e “delinquentes”.

Sabemos que certas palavras são como talismãs, com seus significados distorcidos. Elas contêm certa energia para o mal. Assim, certos símbolos também contêm esta energia. A melhor maneira de “exorcizar” tal energia seria explicitá-los. Nesse sentido, convém conhecer o caráter desse personagem que é o símbolo do comunismo. É o que veremos a seguir.

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Durante a crise dos mísseis, em 1962, Che Guevara desejava que aquele fato levasse a uma guerra atômica: “O que afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação [do imperialismo] – disse – mesmo que isso custe [as vidas de] de milhões de vítimas”. Ou seja, mesmo que isso resultasse no massacre de seu próprio povo.

Foto de Andrew López para a United Press Internacional tirada no momento em que um sacerdote fala com um membro do Exército de Batista antes de ser fuzilado pelos guerrilheiros de Fidel Castro.

Segundo José Vilasuso, um cubano que na época auxiliou em julgamentos sumários presididos pelo próprio Che Guevara, estima que esse líder revolucionário tenha sido responsável por mais de 400 sentenças de morte apenas nos primeiros meses em que comandava a prisão de La Cabaña, Cuba. O padre Iaki de Aspiazu, que atendia as confissões e dava extrema-unção, disse que aquele guerrilheiro, pessoalmente, executou mais de 700 pessoas por fuzilamento. Já o jornalista cubano Luis Ortega, que o conheceu ainda em 1954, escreveu em seu livro “Yo Soy El Che!” que o número real de pessoas que Guevara fuzilou pessoalmente, ou mandou que o fizessem, é de 1.892.

Che Guevara na ONU: “Fuzilamentos? Sim, temos fuzilado! E vamos continuar fuzilando enquanto for necessário! Nossa luta é uma luta de morte!”

Num discurso na Assembleia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964, Che declarou: “Fuzilamentos? Sim, temos fuzilado! E vamos continuar fuzilando enquanto for necessário! Nossa luta é uma luta de morte!” Isto era dito diante dos aplausos ou da omissão daquela seleta Assembleia. Eram os burgueses que achavam graça em seu carrasco.

Eu não preciso de provas para executar um homem”, gritou Che Guevara para um funcionário do judiciário cubano em 1959. “Eu só preciso saber que é preciso executá-lo”.

Guevara escrevia à sua esposa: “Estou aqui nas montanhas de Cuba sedento de sangue”. E para seu pai: “Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar”.

Em seus escritos, o guerrilheiro revela o caráter de um homem sádico e talvez de um psicopata: “Minhas narinas se dilatam quando aprecio o odor acre da pólvora e do sangue. Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minhas mãos! Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”. A palavra “ódio” transparecia com frequência: “Ódio como elemento de luta”; “um ódio que é tão violento que impulsiona um ser humano para além de suas limitações naturais, fazendo dele uma violenta e fria máquina de matar.” Além disso, demonstrava uma dedicação cega e absoluta aos erros que professava: “Não tenho casa, não tenho mulher, não tenho pai. Meus amigos só são amigos quando pensam ideologicamente como eu”.

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Este é o perfil de um comunista sanguinário. Mas alguém poderia objetar: “mas o comunismo mudou. A Rússia é prova disso. O Putin é um conservador que salvará o mundo, a família e os bons costumes”.

Engana-se quem pensa assim, pois neste ano se comemora, na nação do Putin – esse que muitos consideram como o “paladino” da moral e dos bons costumes – os cinquenta anos da morte de Che Guevara. Para homenageá-lo, o governo russo lançou um selo postal com a estampa do guerrilheiro. A mesma imagem que aparece nas camisetas usadas pela juventude rebelde, filhos de famílias de classes sociais médias ou altas, como, aliás, era a família do ídolo.

Diz um adágio popular: “Diga com quem tu andas e eu te direi quem tu és!”. Parafraseando-o, podemos dizer: diga-me a quem tu prestas homenagem e eu te direi quem tu és!.

A face de Che Guevara estampada neste selo é propriamente a face do comunismo de ontem, de hoje e até que se cumpra a promessa de Nossa Senhora em Fátima: Por fim o meu Imaculado Coração Triunfará!

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Fontes:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=260

https://spotniks.com/leia-esse-artigo-antes-de-sair-por-ai-com-sua-camiseta-che-guevara/

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Jurandir Dias

Jurandir Dias

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(jornalista MTb 81299/SP) colabora voluntariamente com o site do IPCO.

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