Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:21 PM
Mais uma profanação cristofóbica visou uma imagem de Nossa Senhora na Villa Doria Pamphilj, em Roma, de onde se tem uma vista magnífica sobre a cúpula de São Pedro, segundo informou o diário romano“Il Messaggero”.
No aniversário da queda da Bastilha em Paris, dia 14 de julho, os profanadores “jogaram um líquido semelhante a sangue contra a estátua da Virgem, cujo rosto e vestimentas ficaram sujos de sulcos vermelhos”, denunciou a associação “Pela Villa Pamphilj”.
A imagem de Nossa Senhora profanada está no centro do monumento aos soldados austríacos, franceses, italianos e espanhóis que em 1849 lutaram e contra as tropas anticatólicas lideradas por Garibaldi, Mazzini, Saffi e Armellini, e que chegaram a instalar uma espúria República Romana.
O bem-aventurado Pio IX, legítimo monarca dos Estados Pontifícios, havia partido para o exílio poucos meses antes da proclamação dessa sacrílega Republica.
Os republicanos o declararam deposto da condição de Rei de Roma. Ora, o Santo Padre é o Rei dos Estados Pontifícios desde a doação da cidade e das províncias vizinhas feita pelo Imperador Constantino em 315 ao Papa São Silvestre I e ratificada pelo rei Pepino, o Breve, em 756 ao Papa Estêvão II.
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Em 1975, mãos ignotas, mas sempre sacrílegas, cortaram a cabeça e as mãos da Virgem. Agora “um novo e vil ataque somou-se às ações vandálicas que estão na ordem do dia, e que estamos denunciando, apontando e documentando repetidamente às autoridades competentes”, disse a associação.
Os Papas sempre protestaram contra a espoliação anticristã dos Estados Pontifícios e nunca deixaram de reivindicar seu direito monárquico de governá-los.
Na Concordata do século XX esse direito foi reconhecido, tendo sido instituído o Estado da Cidade do Vaticano.
Os autores do atentado cristofóbico julgaram talvez que agora existe clima propício contra a monarquia do Papa.
Com efeito, uma chuva deletéria de informações acena para uma iminente democratização do governo da Igreja e do rebaixamento do Papa a uma mera condição de monarca constitucional.
Isto obviamente é incompatível com a tradição bimilenar da Igreja, mas a blasfêmia ganhou novo e satânico fôlego que explodiu contra os heróis da luta pelo Papa-rei.
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