Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:52:14 PM
O que nem a bomba atômica conseguiu, a ‘cultura da morte’ está obtendo: extinguir a população do Japão.
Uma subcomissão ad hoc do Conselho de Política do Japão chegou à conclusão de que quase metade dos municípios do país terá dificuldades para continuar existindo normalmente até 2040, informou a BBC Brasil.
O estudo focou a população de mulheres com idade de 20 a 39 anos, pois elas são o fator-chave para o futuro da população japonesa.
Liderada pelo ex-ministro de Assuntos Internos, Hiroya Masuda, dita subcomissão elaborou a lista das cidades, vilas e aldeias cujas populações diminuirão em pelo menos 50% no período 2010-2040, se continuarem as atuais tendências anti-populacionais.
A estimativa está baseada nas estatísticas do Instituto Nacional de População e Pesquisa da Segurança Social.
O Instituto apontou 896 municípios, ou 49,8% do total do país, como locais que podem desaparecer, virando cidades fantasma.
523 localidades, cujas populações estão abaixo de 10 mil moradores – cerca de 30% do total –, tendem a “quebrar” por falta de crianças nas próximas décadas.
Em contrapartida, a população aumenta nas grandes cidades, procurando emprego, dinheiro e sensações, mas sem pensar na família e em ter filhos.
O governo japonês quer formar um comitê para tratar exclusivamente da regeneração das cidades do interior, focado principalmente na criação de postos de trabalho para jovens e no aumento da taxa de natalidade.
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