Dom Pedro II e a unidade nacional

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Não existem índios no Ceará. Há certidão no Arquivo Público de Vitória, no Espírito Santo. O Imperador Pedro II mandou em 1860 que o presidente da província do Ceará incorporasse todas as terras que haviam sido doadas aos índios, uma vez que eles “não mais viviam aldeados e sim confundidos com a massa da civilização civilizada”.Coluna de Ari Cunha no Correio Braziliense, 6 de agosto de 2010. Já tentaram em 1999 tomar essas terras como sem-terraO advogado do grupo Nova Atlântida, Djaura Dutra, é incisivo: 'Não existem índios no Ceará'.Segundo Dutra, o que estaria ocorrendo no Ceará seria uma 'rememoração da cultura indígena. Mas a Constituição não protege nada disso para efeito de demarcar área indígena alguma'. O advogado sustenta que as comunidades de Buritis e de São José não são indígenas.

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O açúcar amargo de Cuba

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Paulo E. Barsa

Foi na Nova Guiné que os portugueses tiveram o primeiro contato com a cana-de-açúcar. Ela já havia sido observada, na Ásia Menor, por alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.C, e mais tarde, no século XI, durante as Cruzadas.

Martim Affonso de Souza, em 1532, trouxe a primeira muda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de São Vicente.

Com o imperador D. Pedro II – um entusiasta das novas tecnologias –  em 1857 foi elaborado um programa de modernização da produção de açúcar. Assim surgiram os Engenhos Centrais, que deveriam somente moer a cana e processar o açúcar, ficando o cultivo por conta dos fornecedores.

Nessa época, Cuba liderava a produção mundial de açúcar de cana com 25% do total e o açúcar de beterraba produzido na Europa e EUA significava 36% da produção mundial. O Brasil contribuía com apenas 5% de um total de 2.640.000 toneladas em 1874.

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