Artigos sobre a família e sua crise moderna.
A revista Catolicismo deste mês (Nº 784) publica uma importante matéria sobre a tão propalada questão da epidemia de zika e a associação do vírus a casos de microcefalia. Questão que serviu de pretexto para a ONU e autoridades de Saúde para promover o uso da pílula anticoncepcional pelas mulheres das zonas afetadas, a fim de se evitar a gestação, e até o absurdo recurso ao aborto caso seja constatada a microcefalia do nascituro.O Monsenhor José Luiz Villac (colaborador regular da revista Catolicismo) responde tal problema e também a uma pergunta que refere ao questionado feito ao Papa Francisco, no retorno de sua última viagem ao México, “se o aborto e a contracepção poderiam ser, nesse caso, considerados um ‘mal menor’”.
Uma Universidade Pontifícia do Brasil, considerada a maior Universidade Católica do mundo pelo Vaticano, organiza um evento que promove uma das versões mais radicais do feminismo, a qual defende que para “descolonizar” nossas sociedades é indispensável impor a “perspectiva de gênero”. Exatamente o contrário do que o Papa Francisco expôs a esse respeito.
Um bom documento pode conter alguma passagem dúbia, que deve ser interpretada à luz do contexto geral, mas se as áreas obscuras preponderarem sobre as da luz, a mensagem só pode ser traiçoeira e malsã.
Com a lenta e profunda formação das almas, na atmosfera de um lar rico de altas tradições intelectuais, morais e sobre tudo cristãs; com a mútua influência existente entre os que moram numa mesma casa.
A intimidade mãe-filho parece ter perdido seu viço neste século XXI, como uma flor que murchou.
A aprovação na Itália do pseudo-casamento homossexual, ocorrida no Senado no dia 25-2-16 com 173 SIM, 71 NÃO e 76 ausências, é a mais recente etapa de um processo de dissolução da sociedade italiana que se iniciou com a introdução do divórcio (1970), passou pela legalização do aborto (1978) e terá seu próximo e iminente passo na legalização da eutanásia.O que estes três eventos têm em comum é a traição consumada pelos dirigentes católicos dos respectivos governos. O divórcio veio sob um governo de centro-esquerda liderado pelo democrata-cristão Emilio Colombo. O aborto foi aprovado por um governo democrata-cristão presidido por Giulio Andreotti.