Frei Betto e o limite da propriedade agrícola: “dize-me com quem andas e te direi quem és” (I)

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Jeremias Statton Em artigo recentemente publicado1, Frei Betto apóia a limitação do tamanho das propriedades agrícolas mediante plebiscito a ser realizado em setembro próximo2. Antes de analisarmos as justificações ajambradas pelo autor, recordemos alguns aspetos da sua biografia, úteis para…

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Para vencer a anarquia intellectual e social: restaurar a Civilização Cristã

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Há exatamente um século atrás, no dia 25 de agosto, o Papa São Pio X publicava a Carta Apostólica Notre Charge Apostolique, (“Nosso encargo apostólico”). Esse documento vinha completar, no campo político-social, a luta empreendida pelo Pontífice contra os erros…

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Não fique omisso frente a esta terrível blasfêmia!

A versão portuguesa da revista imoral “Playboy”, que chegou às bancas no último dia 1° de julho, apresenta em sua capa uma brutal blasfêmia contra a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Na capa da revista um homem representando Jesus Cristo com uma mulher sensual e seminua na cama em cuja cabeceira lê-se a inscrição “O Evangelho segundo Jesus Cristo”. (mais…)

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Uma sociedade oposta ao PNDH-3 é possível

Perguntar se a ordem temporal tem algum papel para a salvação equivale a perguntar se toda aquela obra que Deus fez em sete dias interessa à salvação!

Plinio Corrêa de Oliveira

Há na Europa museus de arte popular tradicional. Apresentam objetos de artesanato interessantes, pitorescos, magníficos, que o povo inventa e que depois se imobilizam como uma tradição porque o povo encontrou a própria expressão de sua alma naquilo que produziu e passa séculos utilizando tais objetos.

Exprime esta tendência o que em alemão se diria drang nach oben – pressão, esforço para cima. Esta seria uma tendência da sociedade inteira.

E enquanto no castelo se estariam fazendo móveis cada vez melhores e vivendo uma vida cada vez mais bonita, a casa do trabalhador manual seria cada vez mais curiosa, mais interessante, mais artística.

O drang nach oben é o contrário do miserabilismo e representa precisamente esta tendência de subir, subir, subir. Se as almas sobem, secundariamente também os estômagos ficam mais normais, mais saudáveis, e as pessoas comem mais, bebem mais, falam mais, nasce a canção popular, nasce a dança popular tão pura, tão casta, nasce toda uma vida que é toda ela concebida e nascida do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e dos ensinamentos da Igreja.

Trata-se do contrário da sociedade miserabilista. Também não é a sociedade de consumo1. Essa sociedade não-de-consumo é um fenômeno de alma e se poderia chamar sociedade de ideal, sociedade de fé, ou – melhor ainda – Cristandade. (mais…)

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A Igreja não tem medo da verdade

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Apesar da crise, os católicos permanecem “firmes na fé”

Enquanto isso, nos arraiais católicos, em que pese a grande confusão doutrinária e moral que afeta largos setores da Igreja em nossos dias, o suposto clima de revolta e de desejo de mudanças propalado pela mídia e por católicos liberais (e próceres socialistas…) existe mais em sua imaginação do que na realidade.

Ao contrário, o que se tem visto são manifestações contínuas de adesão ao papado em meio ao atual estrondo publicitário.

Basta mencionar dois exemplos recentes: na viagem de Bento XVI a Portugal, nos dias 11 a 14 de maio, mais de meio milhão de pessoas acorreram para saudá-lo em Lisboa, Fátima e Porto; e 150 mil católicos reuniram-se na Praça de São Pedro, em Roma, no domingo seguinte, dia16, para manifestar sua solidariedade ao Sucessor de Pedro em face dos ataques da mídia liberal.

Indiferentes à gritaria de irrequietas minorias reformistas, os fiéis literalmente correm atrás de devoções tradicionais, como a veneração de relíquias insignes: em fevereiro último, mais de 200 mil peregrinos foram a Pádua (Itália), render culto aos despojos de Santo Antônio (morto em 1231).

Mais significativa ainda foi a multidão que acorreu de todo o mundo para venerar o Santo Sudário, exposto na Catedral de Turim, de 10 de abril a 23 de maio. Seu número exato foi contabilizado pelos organizadores em 2.113.128 fiéis.1 (mais…)

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O Presidente socialista e neo-pagão da Bolívia dá conselhos ao Papa para reformar a Igreja ― Em que pese a crise, os católicos permanecem “firmes na fé”

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Luiz Sérgio Solimeo

Uma das vozes mais inesperadas ergueu-se há pouco para engrossar o coro da mídia liberal na gritaria a propósito dos escândalos sexuais por parte de elementos do clero católico: ninguém menos que o Presidente socialista e neo-pagão da Bolívia, Sr. Evo Morales.

Um socialista neo-pagão…

Com efeito, Evo Morales, lider do MAS–Movimiento al Socialismo, resolveu, ele também, ensinar ao Papa como as coisas devem ser na Igreja.

Para quem não se recorda, ele tomou posse da Presidência da Bolívia, em 2006, em meio a rituais indígenas pagãos.1 Assim descreve a cerimônia o jornal boliviano Los Tiempos, de Cochabamba (20-06-06):

“Evo Morales assumiu o poder político com espectacular apresentação de rituais religiosos alusivos a la Pachamama (Mãe Terra), o Deus Inti, as Achachilas e demais deidades da la religião natural [pagã] vigente nos tempos do Collasuyo [Império Inca]. (…) Honrar a terra a Pachamama, para que dê frutos; ao sol e as altas montanhas a fim de que con seus raios e riachos, respectivamente, fertilizem a tão querida e venerada Deusa.”2

Como era de esperar, tal socialismo indígena e pagão não tardou em manifestar-se abertamente hostil à Igreja. (mais…)

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