Artigos de Plinio Corrêa de Oliveira ou sobre ele.

No avião, com Gogó

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Entrei no avião que partia par o Rio, e ocupei minha poltrona. Decolamos logo. Para me distrair, tomei um jornal. Estava sem graça. à mingua de melhor, olhei de soslaio para o passageiro a meu lado. Era um tipo pouco comum.Esguio, seco, trazia no alto de um pescoço comprido, uma cabeça inesperada. A face era redonda e enorme, mas a caixa craniana, excepcionalmente rasa.Dir-se-ia uma moeda com o verso trazendo olhos, nariz e boca, e o reverso uma opulenta cabeleira grisalha. Entre o verso e o reverso, uma superfície pequena, no qual se encaixavam duas orelhinhas. Os olhos eram inexpressivos, se bem que ligeiramente saltados. As pálpebras inferiores, túmidas e caídas, formavam grandes babados. Ele notou meu olhar. E então, com lentidão na voz bem timbrada, me perguntou: "Plinio, lembra-se de mim?"

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O tribunalzinho

O PNDH vem de longe…

Veja o artigo abaixo. Foi escrito pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 1971, na Folha de São Paulo.

“Folha de S. Paulo”, 24 de janeiro de 1971

O tribunalzinho

O leitor gostaria de morar em uma republiqueta assim?

O leitor que deseje medir, com toda a precisão, o alcance da matéria de que tratarei em seguida, deve — por um momento — desviar sua atenção de todos os assuntos de ordem geral e fixá-la no pequeno mundo concreto no qual transcorre sua vida quotidiana.

Pense num bloco de 200 pessoas, formado pelos que residem em sua casa e nas cercanias. Em uma grande cidade, um grupo como este se distribui, não raras vezes, em um quarteirão ou pouco mais. Nos bairros lotados com edifícios de apartamentos, 200 habitantes se espraia, naturalmente em área algum tanto maior.

Imagine o leitor que cada uma dessas áreas — maiores ou menores — seja transformada em uma republiqueta de fronteiras definidas e regidas por autoridades próprias. E que essas autoridades tenham por missão intervir ativamente na vida de todo o mundo, a decidir as questiúnculas da vida de todos os dias. (mais…)

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O problema dos 4 irmãos

A Campanha da Fraternidade convoca todos os brasileiros para uma reflexão sobre a máxima "Somos todos irmãos, somos todos iguais". Resolvi assim dedicar a tal reflexão minhas palavras de hoje que, se outros méritos não possuem, têm pelo menos o de serem difundidas num jornal de muito larga circulação.Desde logo, entretanto, percebi a dificuldade do tema. Por todas as vibrações de afetividade que lhe sobem do mais profundo do ser, pela clareza privilegiada com que - mesmo quando inculto - intui as grandes verdades simples e sublimes da vida, enfim pela marca que nele imprime sua tradição cristã, o brasileiro está persuadido de que somos todos iguais e irmãos.

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Centenário de Plinio Corrêa de Oliveira – Discurso do Prof. Roberto de Mattei – 2 (fim)

14 de dezembro de 2008, sessâo solene no Hotel Renaissance (na capital paulista). Provenientes de 20 países, inúmeros discípulos, admiradores, amigos e simpatizantes do ilustre brasileiro participaram dos eventos promovidos pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira nos dias 11 a…

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Centenário de Plinio Corrêa de Oliveira – Discurso do Prof. Roberto de Mattei – 1

14 de dezembro de 2008, sessâo solene no Hotel Renaissance (na capital paulista). Provenientes de 20 países, inúmeros discípulos, admiradores, amigos e simpatizantes do ilustre brasileiro participaram dos eventos promovidos pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira nos dias 11 a…

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Centenário de Plinio Corrêa de Oliveira

São Paulo, 14-12-2008, auditório do Hotel Renaissance (na capital paulista). Os estandartes e capas ostentados por alguns dos presentes às comemorações do centenário de nascimento do líder católico e intelectual brasileiro (*13-12-1908 + 3-10-1995) são símbolos das associações estrangeiras a…

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