Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Taiwam apoia Ucrânia; China pró Putin

Por León de La Torre

4 minhá 3 anos


A China anda em terreno escorregadio face à brutal invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin. Está difícil para Xi Xinping afivelar a máscara de “neutralidade”. Como se fosse possível manter-se neutro ante brutal violação de Tratados, do Direito Internacional, da Justiça e da Caridade.

A ajuda humanitária à Ucrânia tornou-se uma nova fonte de atrito entre a China e Taiwan depois que o Executivo da presidente Tsai Ing-wen anunciou um novo carregamento de doações para refugiados da ex-república soviética, tornada independente e reconhecida internacionalmente, em 1991.

Chiná é pró Putin; Taiwan pró Ucrânia

China é pró Putin

China e Rússia jogam do mesmo lado na ONU, na Venezuela, no âmbito das relações internacionais.

Somente ingênuos ou mal intencionados podem classificar o regime ditatorial de Xi Jinping como “neutro” ante a invasão da Ucrânia.

Reconhece ElPais que a China “evita condenar a guerra, atribui a responsabilidade pelo conflito aos Estados Unidos e à OTAN e pede o levantamento das sanções ocidentais contra a Rússia.”

Isso não é “neutralidade”, não é indiferença face à agressão russa: é conivência e cumplicidade. Ponto final.

Taiwan é pró Ucrânia

ElPais: “Taipei, por sua vez, aderiu às medidas punitivas internacionais e alega que tem a obrigação de se alinhar com outras democracias. Impôs restrições à exportação para a Rússia de cerca de 20 milhões de dólares em semicondutores (18 milhões de euros) e bloqueou o acesso dos bancos daquele país ao sistema Swift de pagamentos internacionais.”

A população da ilha acompanha com atenção – e simpatia para com a Ucrânia – um conflito em que percebem algumas semelhanças com as suas próprias circunstâncias. (…) “Ucrânia hoje, Taiwan amanhã” é um slogan que percorreu as redes sociais taiwanesas nos primeiros dias após a invasão; Manifestações de apoio ao país escravizado pelos soviéticos tornaram-se frequentes nas principais cidades.

Taiwan permanece alerta

A ajuda de China, por meio de sua Cruz Vermelha, 717 mil euros, para ajudar quem chega à fronteira romena ou moldava.

“Taiwan, com uma população de 24 milhões de pessoas, anunciou no início deste mês uma doação de 3,5 milhões de dólares (3,2 milhões de euros), à qual esta semana declarou que vai acrescentar mais 11,5 milhões de dólares (10,4 milhões de euros), que será utilizado na fronteira polaca. A presidente Tsai abriu mão de um mês de seu salário.”

Desde o início da invasão da Ucrânia, o governo de Taiwan ―que durante o mandato de Tsai fez da modernização de suas Forças Armadas uma de suas prioridades, diante da crescente pressão da China sob a forma de manobras militares e voos quase diários sobre o Zona de defesa aérea de Taiwan – deu um novo impulso ao treinamento de seus reservistas e à produção nacional de armas, incluindo mísseis e drones. Os Estados Unidos, seu grande aliado na defesa, enviaram uma delegação de comandantes militares aposentados como sinal de apoio a Taipei.

“A situação recente na Ucrânia prova mais uma vez que a proteção do país, além da solidariedade e ajuda internacional, depende da unidade de todas as pessoas”, declarou Tsai neste fim de semana, durante sua visita a um centro de treinamento de reservistas.

***

As três posições face à invasão da Ucrânia: China não é “neutra”

Transcrevemos os comentários do Prof. Plinio sobre as três atitudes face à uma agressão:

“À vista da agressão de um país a outro – e toda guerra se inicia necessariamente por um ato de agressão moral, econômica ou militar de um país contra outro – um terceiro país não diretamente atingido pelo conflito pode tomar três atitudes diferentes:

a) aliar-se a um dos beligerantes, entrando decididamente em guerra: foi o que fizeram nossos aliados, à vista da agressão paraguaia contra o Brasil; [1864-1870]

b) tomar uma atitude de neutralidade simpática: foi o que fez Portugal quando da recente agressão russa contra a Espanha; [Guerra civil espanhola]

c) conservar-se em atitude de neutralidade indiferente: foi o que fez o Brasil no conflito sino-japonês. [1937]

***

Dentre essas três atitudes fica clara a posição atual da China de Xi Jinping: simpatia pela Rússia enquanto sua propaganda finge “neutralidade”. Por que a China se absteve na votação da ONU que condenou a invasão da Ucrânia? É isso “neutralidade” ou simpatia camuflada a fim de não prejudicar a propaganda de sua imagem internacional?

“Neutralidade” face a uma brutal agressão? É bem a atitude dos comunistas chineses, cubanos, nortecoereanos, stalinistas …

Rússia e China anunciam aliança “inabalável” e “sem precedentes”

Declaração ocorre em meio a tensão entre russos e ocidentais por temores de invasão ao território da Ucrânia https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2022-02-04/russia-china-alianca–inabalavel—sem-precedentes-.html

Nossa Senhora Aparecida dê lucidez aos brasileiros para perceberem o veneno permanente nas declarações de comunistas chineses … O Brasil será grande e realizará sua providencial missão longe das garras do dragão vermelho.

Fonte: https://elpais.com/internacional/2022-03-16/china-abronca-a-taiwan-por-enviar-ayuda-humanitaria-a-ucrania-y-sumarse-a-las-sanciones-contra-rusia.html

Detalhes do artigo

Autor

León de La Torre

León de La Torre

263 artigos

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados