Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
1 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:52:53 PM
A eleição no Brasil se converteu em um espelho inevitável para os candidatos no Uruguai. O candidato opositor Aécio Neves, que passou do terceiro ao segundo lugar na eleição nacional, acaba de firmar um acordo com Marina Silva (obteve o terceiro lugar) e as pesquisas informam um empate técnico com Dilma Rousseff, que busca sua reeleição.
O pleito se realizará no próximo 26 de outubro, coincidindo com as eleições nacionais em nosso país. Nesse dia, no Uruguai, o mais provável, segundo assinalam todas as pesquisas de intenção de voto, é que o candidato da Frente Ampla, Tabaré Vázquez (foto acima com Mujica e Lula), e o candidato do Partido Nacional, Luis Lacalle Pou, disputem o segundo turno.
Enquanto isso, o Brasil poderia transformar-se no primeiro país do continente que deixa atrás governos de esquerda para dar lugar a um candidato opositor. Ali o Partido dos Trabalhadores ganhou pela primeira vez em 2003. Depois de dez anos de mandato de Luis Inácio Lula Da Silva, sua delfina Dilma Rousseff tomou o posto e pela primeira vez sua continuidade está em risco.
Na Frente Ampla a situação gera muita inquietude. Temem ao “efeito contágio” e entendem que um revés para Rousseff, identificada com a etapa “progressista” na região, pode repercutir no pleito uruguaio do dia 30 de novembro. Idêntica leitura fazem os candidatos da oposição ante a eventualidade de que Aécio Neves se converta no futuro presidente do Brasil.
Fonte: El País, Montevidéu, domingo, 12 de outubro de 2014
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