Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 3 anos — Atualizado em: 1/27/2022, 6:26:44 PM
Realizou-se com grande êxito no dia 21 último a 49º edição da March for Life, que transcorre anualmente na capital norte-americana para exigir o fim do aborto no País.
Centenas de milhares de participantes esperam que a enorme e crescente reação contra a prática abortiva obterá que ainda neste ano seja definitivamente abolida a famigerada sentença Roe vs. Wade. Com essa decisão judicial, aprovada em 1973, o número de nascituros executados “legalmente” no ventre materno aumentou exponencialmente nos Estados Unidos, tornando-se o maior holocausto de todos os tempos. Alguns pesquisadores falam em aproximadamente 63 milhões de abortos desde aquele ano até o final de 2021.
Steve Daines [foto ao lado], senador republicano do estado de Montana, saudando os participantes da Marcha anti-aborto declarou que “É hora de a Suprema Corte permitir que legisladores estaduais e federais representem seus eleitores e protejam os mais vulneráveis entre nós. É hora de nós, como os Estados Unidos da América, uma nação que deveria ser líder no mundo sobre direitos humanos, reconhecer — o que é o tema da Marcha pela Vida deste ano — que a igualdade começa no ventre.”
Os próprios movimentos abortistas que festejavam tal decisão da Suprema Corte americana já não têm mais esperanças de conseguir manter em vigor essa lei.
A American Society for the Defense of Tradition, Family and Property (a TFP americana) sempre participa dessa Marcha com numerosos membros e sua atraente banda de música [foto acima]. Alguns tefepistas, além de portarem seus estandartes e capas que dão colorido especial à manifestação e bem representam “o charme grandioso da TFP” [fotos abaixo], levam uma linda imagem de Nossa Senhora de Fátima [foto ao lado], cópia fiel daquela que chorou milagrosamente em Nova Orleans em 1972. Todos esses símbolos chamaram enormemente a atenção de todos os participantes da March for Life.
John Ritchie, diretor da TFP Student Action, declarou durante o grandioso evento: “Definitivamente há uma mudança de humor aqui. O impulso e o entusiasmo não estão mais com aqueles que são pró-aborto […]. Uma derrota do aborto seria incompleta se não abordasse os efeitos devastadores da revolução sexual […]. O único caminho a seguir é um retorno à ordem.”
Os membros da TFP levaram uma faixa com os dizeres: “Uma América post-Roe deve rejeitar toda a revolução sexual. A América deve se voltar para Deus e promover uma cultura de pureza.” Eles também distribuíram largamente um folheto que, entre muitas afirmações importantes em defesa dos valores morais não negociáveis, declara: “Não podemos descansar até que todos os 50 estados estejam livres desse flagelo moral [o aborto] que mancha a honra da nação”. Provando que “o aborto provocado é intrinsecamente mau”, afirmaram ainda que se deve lutar não apenas contra o aborto, mas também contra os “pecados de impureza […], a revolução sexual dos anos 60 […], deve-se defender e elogiar o casamento verdadeiro — a união indissolúvel entre um homem e uma mulher com exclusão de todos os outros tipos de ‘uniões’”. [propaladas pela agenda LGBT].
Nem as baixas temperaturas esfriaram o entusiasmo da multidão que lotou as ruas durante a gigantesca Marcha-protesto contra o massacre de inocentes. Alguns analistas políticos observaram que o número de jovens contrários ao aborto e defensores da família tradicional cresce a cada ano, em cada Marcha; muitos deles levaram bandeiras e cartazes com expressões muito apropriadas contra o aborto (como se poderá ver nas fotos e no vídeo que seguem. Click numa imagem para percorrer a galeria de fotos feitas pelo meu amigo Michael Gorre).
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