Há 10 anos vibrava a esquerda com o chamado Acordo de Paris. Diziam que a humanidade estava unida para salvar o planeta, a mãe Terra. Mas hoje, às vésperas da COP 30 em Belém, até os jornais que mais defendem essa agenda, como Le Monde da França, confessam: “O entusiasmo acabou”.
O editorial do Le Monde pede “perseverança”, palavra que denuncia o desânimo. O que era apresentado como uma marcha triunfante tornou-se um labirinto de contradições, disputas políticas e interesses que têm a ecologia como pretexto.
A verdade é que essa ecologia de cúpulas e conferências não busca apenas rios limpos ou florestas preservadas. Isso é um pretexto. Ela é a ponta de lança de um projeto que quer transformar a civilização cristã — aquela que nasceu do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo — em algo diferente, sem Deus e sem a ordem natural.
O fracasso que o Le Monde tenta disfarçar é, na verdade, o cansaço dessa ideologia que prometeu uma espécie de paraíso terrestre e entregou impostos verdes, burocracia e desânimo.
Se queremos um mundo melhor, que seja pelo retorno à moral, ao dever e ao amor à criação como obra de Deus, não como o pretexto de uma revolução.
