A China comunista aperta o cerco à religião com novas leis abrangentes, comenta LifeSiteNews.
Como ficará a Igreja do Silêncio na China com esse novo arrocho anti religioso? Cada vez mais os fatos dão razão às denúncias do Cardeal Joseph Zen (emérito de Hong Kong) sobre o erro tático do Acordo Vaticano-Pequim que se iniciou em 2018 e é renovado a cada dois anos.
CIDADE DO VATICANO (LifeSiteNews) — Nova legislação do Partido Comunista Chinês entrará em vigor no mês que vem, inaugurando novas restrições à prática da religião no país.
Novas Leis de Arrocho Religioso
“De acordo com as leis que entrarão em vigor em 1º de maio, estrangeiros na China estarão sujeitos a maior controle sobre o exercício de sua religião. Em 38 artigos, as novas leis promovem ainda mais a meta do Partido Comunista Chinês (PCC) de sinicização, ou seja, a prática de impor que todas as religiões adiram às crenças e práticas comunistas.”
Sinicização é a palavra mágica para esconder a tirania, a perseguição religiosa, o fim da liberdade de expressão. Sinicizar é adaptar a Religião às regras marxistas, é tornar a Religião uma ferramenta do comunismo.
O objetivo do PCC, como já destacado por vários especialistas em China, é promover o comunismo por todos os meios possíveis, incluindo a religião.
A notícia enumera a lista de restrições aos estrangeiros, por exemplo:
- Qualquer tentativa de contato, por exemplo, com a Igreja Subterrânea na China está agora de fato proibida em virtude das novas leis.
- Todos os estrangeiros que buscam estabelecer um “local temporário” para uma cerimônia religiosa — um que ainda não seja um local aprovado pelo PCC — devem passar por várias etapas de aprovação;
- Controle do governo chinês sobre toda e qualquer cerimônia religiosa, as novas leis descrevem todas as possibilidades para a celebração de uma cerimônia e a maneira como ela deve ocorrer.
- Qualquer cerimônia religiosa liderada por um estrangeiro deve ser frequentada apenas por estrangeiros, pois os chineses são proibidos:
No entanto, as leis também convidam estrangeiros a dialogar com grupos e órgãos religiosos chineses … “não ter palavras ou ações hostis à China e não ter tendências ideológicas religiosas extremas”. - Qualquer coisa que estrangeiros religiosos ensinem não deve “violar as leis, regulamentos e regras da China” nem “interferir nos assuntos religiosos da China… [ou] violar a ordem pública e os costumes da China”.
Ou seja, “os estrangeiros têm permissão para falar apenas sobre as coisas que os oficiais do PCCh aprovam, enquanto em troca serão recebidos com propaganda do PCC sobre assuntos religiosos.”
Restrição a material religioso
Materiais religiosos impressos, audiovisuais e gerais usados por estrangeiros no país” não podem “conter conteúdo que coloque em risco a segurança nacional da China, prejudique o interesse público da sociedade e viole o princípio de independência da religião chinesa”.
Estrangeiros que buscam trazer tais itens para a China para “uso próprio” estão proibidos de trazer mais de 10 volumes cada, em um esforço para impedir qualquer distribuição de material religioso pelo país.
Entre as proibições dos 38 Artigos está incluída a produção e distribuição de material religioso de qualquer tipo.
A educação religiosa é estritamente proibida, assim como todas as “atividades ilegais envolvendo religião”. Atividade ilegal é toda aquela que contrarie a ditadura do Partido Comunista.
Acordo Vaticano-Pequim
Continua a notícia: “A nova legislação serve apenas para destacar as implicações do acordo sino-vaticano, assinado pela primeira vez entre Pequim e a Santa Sé em 2018. As novas leis do PCC revelam que a religião na China é, e continuará sendo, sempre subserviente ao Partido Comunista no comando.”
O Cardeal Parolin, por exemplo, declarou que o Acordo entre Vaticano e Pequim está “se movendo na direção certa” e dando “frutos”.
Não é assim, declara o Cardeal Zen. O Acordo serve para fazer pouco mais do que reforçar a autoridade da igreja cismática do PCC e levar os católicos clandestinos a uma perseguição cada vez maior.
ambém especialistas em China “alertam que a sinicização envolve ter “todas as comunidades religiosas lideradas pelo Partido Comunista, controladas pelo Partido e apoiando o Partido”.
As novas leis do PCC farão exatamente isso, construindo sobre a legislação já draconiana que existe e controlando ainda mais qualquer exercício de religião.
Concluindo, perguntamos: quem irá protestar?
ONU, Vaticano, ONGs de direitos humanos? A China é misteriosamente intocável; polui a Terra mais do que qualquer outro País; persegue as minorias étnicas, obriga as religiões a serem servas do Partido Comunista.
Nossa Senhora Imperatriz da China libertai o quanto antes aquela Nação subjugada pela ditadura comunista desde 1949.
Fonte: https://www.lifesitenews.com/analysis/communist-china-tightens-grip-on-religion-with-sweeping-new-laws/