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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Cardeal Zen fala em martírio e reza pelos católicos perseguidos na China


As declarações do Cardeal Zen, preso pela polícia de Hong Kong (a serviço da China comunista) ,trouxe novamente à memória dos católicos a cruel perseguição movida pelo PCCh — liderado por Xi Jinping — contra nossos irmãos na Fé.

O Cardeal fala em martírio e lembra o valor do sofrimento para a purificação das almas.

Tudo isso nos faz lembrar os políticos míopes do Ocidente que tratam Xi Jinping como um “líder” e a China como segunda potência … No Brasil temos o PT, o PSDB e outros que se dizem de direita cortejando a ditadura chinesa.

São gravíssimas as denúncias de espionagem, clonagem de tecnologia de ponta, suborno de cientistas e jornalistas … obras do PCCh no Ocidente.

Vejamos agora a perseguição religiosa.

Perseguição na China continental

HONG KONG (LifeSiteNews) – O cardeal Joseph Zen disse aos católicos em sua homilia durante uma missa após sua recente prisão que “o martírio é normal em nossa Igreja”.

Na terça-feira, em uma missa que ele ofereceu em Hong Kong, o cardeal Zen rezou pelos católicos chineses na China continental que enfrentam perseguição, informou a Catholic News Agency.

O martírio é normal em nossa Igreja”, disse o Zen de 90 anos. “Podemos não ter que fazer isso, mas podemos ter que suportar um pouco de dor e nos fortalecer por nossa lealdade à nossa fé.”

Zen celebrou a missa para cerca de 300 pessoas e também transmitiu a missa ao vivo em sua página no Facebook. A transmissão ao vivo recebeu milhares de visualizações em menos de 24 horas.

A celebração da missa seguiu de perto a prisão de Zen pela polícia de Hong Kong em 11 de maio, antes de ser libertado sob fiança algumas horas depois. Ele foi acusado de “suposta conspiração com forças estrangeiras” devido ao seu papel como administrador do Fundo de Auxílio Humanitário 612.

Rezando pelos perseguidos na China comunista

Ele orou especialmente por “irmãos e irmãs que não podem participar da missa de nenhuma forma esta noite – pois eles não têm liberdade agora”, informou a Reuters.

Os cidadãos estão passando pelo bloqueio mais rigoroso do mundo, já que as autoridades de Xangai e Pequim os estão confinando em seus apartamentos. Eles não estão autorizados a sair por qualquer motivo, incluindo a missa.

As restrições aos católicos continuam, pois os menores não podem participar de missas públicas na China continental. Após a prisão do cardeal Zen, políticos e líderes católicos condenaram o ato e pediram ao Vaticano que rejeitasse seu acordo secreto com a China.

O Acordo Secreto Vaticano-China

A Igreja Católica tem contratos diplomáticos com a maioria dos países do mundo. Estes delineiam a relação entre a Igreja e os governos seculares. No entanto, o acordo da Igreja com a China é secreto, enquanto os acordos com outros países são públicos.

O acordo foi assinado pela primeira vez em 2018 e depois renovado em 2020, mas os detalhes específicos permanecem não revelados, embora supostamente reconheça a igreja aprovada pelo Estado e permita que o governo comunista chinês nomeie bispos.

Muito semelhante à Questão das Investiduras contra a qual levantou-se vitorioso São Gregório VII excomungando o imperador do Sacro Imperio Henrique IV.

Também semelhante à Questão Religiosa no Brasil, quando D. Vital e D. Macedo Costa foram encarcerados.

Continua a notícia: É uma “traição da verdadeira Igreja”, diz o Cardeal Zen antes de revelar um detalhe surpreendente: “Não é um episódio isolado. Já é uma política de longa data do Vaticano não ofender o governo chinês”.

Infelizmente, essa é a realidade. Vão longe os dias de São Gregório VII que afirmou os direitos da Santa Igreja face à intromissão do Poder Temporal. No caso da China é perseguição mesmo.

Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/cardinal-zen-offers-mass-after-his-arrest-says-martyrdom-is-normal-in-our-church/?utm_source=featured&utm_campaign=catholic

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Barcelos de Aguiar

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