Polêmico, novo texto introduz no país majoritariamente católico direito à interrupção voluntária da gravidez. Legislação é contestada, no entanto, na Corte Constitucional, que pode decidir suspendê-la de forma temporária
A notícia vem da cidade alemã de Colônia, a capital econômica, cultural e histórica do Estado da Renânia do Norte-Vestfália. A venda do Hospital Santa Brígida, da cidade de Simmerath, foi suspensa porque o interessado na compra não aceitaram a exigência contratual do Cardeal de Colônia, Dom Joachim Meisner, de que no hospital não fosse permitido fazer abortos.
Para impor o aborto, vale tudo. Agora estão dizendo que se o feto não sente dor, pode abortar. Para onde vamos?
“Fetos não sentem dor até os 6 meses. Logo, não tem problema abortar até esse período da gestação”
Em rigor de lógica, teríamos a seguinte iniquidade:
“Pacientes sedados não sentem dor. Logo, a eutanásia não apresenta inconvenientes”
Como se o problema da morte fosse só dor… e a ausência de sofrimento da vítima justificasse o assassinato. Então se der anestésico pode matar? Aonde vamos com esses argumentos? E depois, onde estão as provas desse dado?
Veja a notícia abaixo, leitor, e tire suas conclusões.
Fetos não sentiriam dor até os 6 meses
O Estado de S.Paulo – 26 de junho 2010
Uma revisão de estudos na Grã-Bretanha afirma que fetos humanos não são capazes de sentir dor até as 24 semanas de gestação. A conclusão traz argumentos para ativistas que lutam no país para que a idade gestacional para aborto não seja reduzida das atuais 24 semanas para (mais…)
Não podia ser diferente. Aprovaram o aborto e agora o assassinato dos inocentes vai se tornando banal. “As mulheres já começam a ver a interrupção da gravidez como um método de planejamento familiar”, disse o ginecologista¹ Pedro Canas Mendes, do Hospital Particular de Almada.
Poderia ser diferente? Quando o Estado oficializa um vício, este começa a entrar na mentalidade da nação como algo normal, banal.
Um dos defensores da despenalização do aborto na época do referendo que houve em Portugal lamenta (ou antes chora lágrimas de crocodilo): “Há aspectos da lei que não estão funcionando bem… custa-me pensar que uma mulher fez três abortos às minhas custas e às custas de outros contribuintes. Acho que devia haver um limite de abortos gratuitos. O aborto recorrente está tornando-se um grande problema de saúde pública”.
Engraçado, não? Ou antes, indignante! Os movimentos pró-aborto – e decretos do tipo PNDH-3 – usam o absurdo argumento de que aprovar o aborto é uma questão de saúde pública. Amanhã virão dizendo – sem qualquer arrependimento sincero e propósito de emenda… – que o aborto legal gerou um “grande problema de saúde pública”. (mais…)
“O direito protege a vida. O feto sem cérebro não tem vida após o nascimento. Logo, não há o que proteger”
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais autorizou uma mulher a interromper a gravidez de um feto anencéfalo (sem o cérebro). A decisão foi tomada nesta quinta-feira, por unanimidade, pela 13ª Câmara Cível da corte.
Ao votar a favor da interrupção, o relator do caso, desembargador Alberto Henrique, afirmou: “O direito protege a vida. O feto sem cérebro não tem vida após o nascimento. Logo, não há o que proteger”.
(…)
Comento: O Sr. desembargador faz tábula rasa de todos os estudos médicos os mais modernos, que indicam que:
1 – Dependendo do caso – pois há diferentes casos de anencefalia – existe a possibilidade de vida até de vários meses após o nascimento (confira no fim deste artigo o caso nacionalmente famoso de Patrocínio Paulista: uma criança que viveu 1 ano e 8 meses, apesar de sua anencefalia. O que o Sr. desembargador tem a dizer desse caso?)
2– Ainda que a criança venha a morrer logo após o nascimento, não se lhe pode abortar, pois é um ser humano inocente e indefeso. Ou dirá o Sr. desembargador que antes do nascimento não há vida humana no útero da mãe? Se ele afirma isso, afirma também a consequência lógica (absurda, é claro) de que então não se deveria defender nem um feto sadio? (mais…)
“Um basta para as pessoas que lucram com o sofrimento alheiro e com total impunidade, chega de disfarçar a verdade com eufemismos e mentiras”
A Espanha foi um dos países responsáveis pela queda de Napoleão Bonaparte.
Esperamos que seja também um baluarte que faça cair por terra o aborto na Europa!
Veja a notícia que saiu na Zenit, e siga o exemplo dos espanhóis: diga não ao aborto!
Espanha: concentração em favor da vida perante Tribunal Constitucional
Na entrada em vigor da lei do aborto, dia 3 de julho
(ZENIT.org) – Mais de sessenta entidades convocaram uma concentração no Tribunal Constitucional no próximo dia 3 de julho, data da entrada em vigor da nova lei do aborto na Espanha.
Os manifestantes pedirão ao Tribunal Constitucional que resolva urgentemente os recursos apresentados contra esta lei e, enquanto isso, suspenda a vigoração da lei, informou a ZENIT uma das entidades que participou da convocação, a Federação Espanhola de Associações pró-vida. (mais…)
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