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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

China (PCCh) sofre revés no Chile: segurança digital


Chile rompe com empresa chinesa que fabricaria passaportes e carteiras de identidade.

Nova Rota da Seda = a maior Senzala da História

Desconfiança na segurança de dados

“A falta de informações sobre proteção de dados desencadeou a quebra do contrato do governo chileno com a empresa chinesa. A decisão foi tomada após pressão dos EUA, Reino Unido, França e Espanha”, informa Panampost.

A desconfiança em relação às empresas chinesas cresce. Desta vez, o Serviço de Registro Civil e Identificação do Chile anulou a licitação que outorgava à empresa asiática Aisino um contrato de dez anos para a fabricação de carteiras de identidade e passaportes no sul do país.

A falta de informações sobre proteção de dados desencadeou a violação. Segundo o porta-voz do Governo, Jaime Bellolio, “como não estão presentes as respostas a estas questões, que são profundamente delicadas e muito importantes, este concurso é declarado nulo nos termos da lei”.

Reino Unido, Espanha e França alertaram: falta de segurança

Na última viagem presidencial de Sebastián Piñera, o ministro do Reino Unido, Boris Johnson; o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, e o presidente francês, Emmanuel Macron, recomendaram que ele não entregasse a licitação à empresa chinesa.”

“No caso do Programa de Isenção de Visto com os Estados Unidos, este país exige que Chile medidas de alta segurança em seus passaportes e cumprimento de normas exigentes nos procedimentos relacionados com a fabricação, emissão, uso e bloqueio de documentos de identidade, que estão sujeitos a avaliações contínuas por aquele país para a extensão do benefício aos cidadãos chilenos ”.

E acrescenta que “a contratada deve, ao longo da vigência do contrato, garantir o serviço, o cumprimento dos requisitos definidos acima”.

A reviravolta exigiu reuniões entre Piñera, seu ministro das Relações Exteriores, Andrés Allamand, e o ministro da Justiça, Hernán Larrain. Entre eles, avaliaram a licitação que semanas antes que os Estados Unidos, oficiosamente, alertassem que afetaria a renegociação do Programa de Isenção de Visto que permite aos chilenos entrar em solo norte-americano por 90 dias para turismo, negócios e trânsito sem portar visto, mas com uma autorização de viagem eletrônica.O presidente encomendou dois relatórios para ver o caminho a seguir, caso fosse decidido encerrar a licitação, argumentando que dentro da negociação há um ponto que indica que “no caso do Programa de Isenção de Visto com os Estados Unidos, este país exige que Chile medidas de alta segurança em seus passaportes e cumprimento de normas exigentes nos procedimentos relacionados com a fabricação, emissão, uso e bloqueio de documentos de identidade, que estão sujeitos a avaliações contínuas por aquele país para a extensão do benefício aos cidadãos chilenos ”.

Mão comunista (PCCh) no Chile

Em 2019, a InvestChile divulgou que os projetos da China aumentaram 167%, chegando a 4,852 bilhões de dólares. A quantidade de contratos cresceu 55%, com 31 iniciativas registradas ao final de 2019.

Dessa forma, Pequim se posicionou como o principal investidor estrangeiro, deixando para trás Estados Unidos e Canadá. Em 2020 fechou com 4,47 bilhões e em março deste ano foram desembolsados ​​3 mil milhões para a compra da Companhia Geral de Eletricidade do Chile (CGE) com o apoio do Ministério Público Econômico (FNE) que aprovou incondicionalmente a operação que converteu o empresa estatal de origem chinesa State Grid em seus novos proprietários há poucos dias.

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Esperamos que a queda de Aisino seja um marco contra o expansionismo do regime de Xi Jinping no País irmão.

No Brasil, governadores pró China, como João Doria em São Paulo, são os maiores aliados de Pequim a fim de expandir as garras do PCCh em nossa Pátria. Acordos culturais, Band, TV Cultura com a midia chinesa são celebrados. https://ipco.org.br/china-pcch-deita-garras-na-cultura-paulista/

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Feitiço contra o feiticeiro: a Pandemia — que a China procura ocultar sua culpa — desencadeou no Mundo Livre uma sadia desconfiança na sinceridade de Xi Jinping.

O comunismo é uma seita filosófica

Lembra o Prof. Plinio: o comunismo é “uma seita filosofica atéia, materialista e hegeliana, a qual deduz dos seus errôneos princípios toda uma concepção peculiar do homem, da economia, da sociedade, da política, da cultura e da civilização;
– uma organização subversiva mundial: o comunismo não é apenas um movimento de caráter especulativo. Pelos imperativos de sua própria doutrina quer ele tornar comunistas todos os homens, e amoldar inteiramente segundo os seus princípios a vida de todos os povos. Considerada neste aspecto, a seita marxista professa o imperialismo integral, não só porque visa a imposição do pensamento e da vontade de uma minoria a todos os homens, mas ainda porque essa imposição atinge o homem todo, em todas as manifestações de sua atividade.” (baixe o pdf gratuitamente)

Gigantesca base na Argentina

Os fatos aí estão: a tentativa de expansão do PCCh na América Latina, com ou sem os disfasces da Nova Rota da Seda, sua ambição em comprar e controlar nossas infraestruturas, a instalação de base sofisticada na Argentina, são eloquentes exemplos.

Base chinesa na Patagônia, controle total do PCCh

Em documentado artigo para esse site, mostrou Luis Dufaur: “Uma antena gigantesca de metal resplandecente surge isolada e misteriosa numa área desértica da Patagônia. Ela tem uma altura equivalente a um prédio de dezesseis andares.

“O dispositivo central pesa 450 toneladas e se diz servir para controle e satélites e missões espaciais chinesas. Por isso mesmo o comando está nas mãos do Exército vermelho.

“A enigmática base solitária é um dos símbolos mais impactantes da estratégia de Pequim na América Latina, desafiando os EUA, escreveu o jornal “The New York Times”. 

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Que seria do Brasil se o PT estivesse no Poder e as garras do PCCh entranhadas em nosso solo. O veto do governo Bolsonaro à venda de terras a estrangeiros constituiu um rude golpe nos planos da esquerda pró Xi Jinping.

Assim, Helio Brambila externava as apreensões de brasileiros autênticos, face ao projeto:

“Isto poderá custar o equivalente a um Tratado de Tordesilhas às avessas! O Brasil perderá mais de dois milhões de km² de terras conquistadas com sangue, suor e lágrimas por nossos antepassados. Também por isso, os ruralistas devem protestar junto aos políticos de sua região. E insistir junto ao Presidente da República para vetar o projeto, qualquer que seja sua redação final.

“Trabalhemos em conjunto para proteger o que é nosso. E Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, nos ajudará a manter íntegro nosso território soberano.” https://ipco.org.br/venda-de-terras-para-estrangeiros/

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León de La Torre

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