Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 7 anos
Estamos comentando o significado profundo de um slogan presente nas manifestações do Brasil autêntico que culminaram no impeachment de Dilma Roussef e na pressão pacífica e ordeira a favor da prisão de condenados na 2ª. Instância: devolvam o meu Brasil.
A esquerda (favorecida por pseudo moderados de vários partidos), useira e vezeira de artimanhas e manobras de toda sorte – algumas delas já desmascaradas pela Lava Jato – tentava desanimar a reação com um slogan que foi finalmente vencido: “nesse Pais tudo acaba em pizza”.
Sejam dadas graças a Deus: devolvam o meu Brasil derrotou os céticos, derrotou os cripto comunistas, derrotou a velha modorra e entrou em cena com um novo fator: foi-se o tempo em que tudo terminava em pizza.
Nossa vitória sobre o efeito pizza em nada se parece com a de Júlio César que, em missiva ao Senado Romano, assim descreveu sua vitória no Reino do Ponto: “Veni, vidi, vici” – “Vim, vi, venci”. Nós, brasileiros, vencemos de um outro modo.
Todos nós sabemos que a regeneração do Brasil, após dezenas de anos de desagregação moral, social, institucional (a era petista foi o último e pior estágio) não se fará à maneira do imperador romano: “Vim, vi, venci”.
Sem dúvida, a renovação da classe política já defendida em livro de vasta repercussão nacional, por ocasião de Constituinte 1988, tomou redobrada atualidade em vista dos escândalos financeiros que ainda sacodem o nosso País(1).
Entretanto, a regeneração da brasilidade não se fará principalmente na esfera política, nas leis ou nos decretos. Em célebre conferência, em Belo Horizonte, contra a Reforma Agrária de Jango, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira afirmou: “o senhor quer me fazer a gentileza de dizer qual é o seu programa para a solução dos problemas sociais?” E ele (um demagogo ao estilo petista, diríamos nós) dizia: “Eu não quero outra coisa senão o bem de todos”. Se não fosse violar as regras da cortesia que até aos demagogos se devem, eu gostaria de dizer a ele o seguinte: o senhor é legislador, o senhor teria coragem de fazer uma lei assim: Artigo 1º: Fica estabelecido o bem de todos…. [risos prolongados] Artigo 2º: Revogam-se as disposições em contrário…
A regeneração do tecido social brasileiro não se fará à maneira de Júlio César. As gerações precisam ser formadas com base nos princípios morais. É preciso revitalizar os pilares da nacionalidade: tradição, família, propriedade. Recomendamos a nossos leitores os artigos do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sobre os valores básicos de nossa civilização(2).
“Mas, seria o caso de se perguntar se, depois de alguns anos de violentíssima torção de toda a vida econômica e social, a verdadeira sabedoria não consistiria, ao menos em larga escala, em abster-se em matéria econômica e social de novas intervenções falseadoras, permitindo que a liberdade e espontaneidade de ação dos particulares reconduzisse lentamente a sociedade a um regime real e não fictício, espontâneo e não forçado, vital e não apenas artificial?”
Julga o leitor que esse trecho ajudaria os nossos futuros governantes no processo de des-socialização do Brasil?
Essa sábia ação descentralizadora precisa ser cobrada de nossos candidatos. Assim se ajuda a construir o Brasil. Por ai encontraremos a nossa brasilidade.
Quando foi escrito, quem é o autor? Voltaremos ao tema.
Notas:
(1) http://www.pliniocorreadeoliveira.info/Constituicao_0000indice.htm#.WtVJjojwYuU
(2) http://www.pliniocorreadeoliveira.info/FSP%2069-04-24%20Familia.htm#.WtUlh4jwYuU
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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