Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 4 anos
Em discurso à ONU, Xi Jinping pede respeito mútuo (sic) e cooperação entre as nações…
Fiquei a meditar como classificar essa afirmação — tão contrária às ações e a diplomacia de tigre de Pequim — do ditador vitalício da infeliz China. E encontrei nos comentários do Prof. Plinio, na Folha de São Paulo, a chave: “inoculando cinismo“.
E o artigo era exatamente sobre o comunismo chinês. Cinismo é sinônimo, é uma componente essencial da mentalidade comunista: “a contradição e o cinismo se vão tornando rotina na vida internacional contemporânea. Em todos os tempos, a diplomacia foi marcada por contradições e descaradas manifestações de cinismo. Porém haveria exagero em dizer que eram de rotina. O mais grave dessa “rotinização” é a indiferença que encontra nos grandes meios de comunicação social, nos estudiosos de assuntos políticos, nos moralistas, etc.” (1)
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Continua scmp.com: “‘O unilateralismo é um beco sem saída’, diz Xi, que não mencionou os EUA pelo nome.” em discurso-video comemorando o 75º aniversário das Nações Unidas.
Continua o cinismo de Xi: “As grandes potências mundiais devem respeitar o direito internacional e evitar padrões duplos, (…) “A mentalidade da Guerra Fria, as linhas ideológicas ou o jogo de soma zero não são solução para o problema de um país, muito menos uma resposta aos desafios comuns da humanidade”, (…) “O unilateralismo é um beco sem saída”, disse ele.
As tensões criadas por Pequim são frutos da doutrina comunista
“Seu discurso – que apelou ao respeito mútuo e à cooperação entre as nações – surge em meio à queda nas relações EUA-China sobre o coronavírus, comércio e direitos humanos; uma lista crescente de disputas entre Pequim e seus muitos vizinhos sobre reivindicações territoriais; e tensões crescentes com países tão distantes como o Canadá e a República Tcheca.”
Poderíamos enumerar algumas violações de Pequim: Lei de Segurança Nacional para Hong Kong, violando o Acordo com o Reino Unido; ilhas artificiais militarizadas no Mar da China; perseguição religiosa no continente, violação permanente dos direitos fundamentais da pessoa humana, repressão violenta à liberdade de expressão …
Continua o cinismo …
“As relações entre os países e a coordenação de seus interesses devem ser baseadas apenas em regras e instituições; eles não devem ser dominados por aqueles que acenam com os punhos fortes para os outros ”, disse Xi.
Perguntamos: quem acena com punhos fortes para os outros?
“Xi não mencionou os EUA pelo nome, mas seus comentários ecoaram comentários semelhantes recentes de Pequim, criticando as políticas do governo Trump em relação à China, que alguns oficiais chineses descreveram como estando perigosamente perto de uma nova guerra fria.
“Em particular, o governo Trump pediu aos países em todo o mundo que fiquem longe de empresas chinesas de tecnologia que vendam produtos como redes 5G, argumentando que Pequim pode usar a tecnologia para espionar os cidadãos”.
O feitiço contra o feiticeiro: fracassam os planos do PCCh
A comunidade internacional — exceção é claro dos países alinhados de esquerda — está acordando para a verdadeira face do PCCh: repressão, ditadura, falta de transparência, diplomacia de tigre. A tão sonhada rede Huawei 5G com suas malhas de espião vai sendo rejeitada na Inglaterra, na Austrália e levantando suspeitas na UE.
Japão oferece 2,2 bilhões para suas empresas saírem da China e focarem no Mundo Livre. EUA, também.
Perguntamos: o que é a China do PCCh, sem o agronegócio e a pecuária do Brasil? Sem nossos minérios, sem o cobre do Chile? O gigante tem pés de barro e sufoca uma população de 1,4 bilhões… até quando?
O Brasil será grande, cumprindo sua missão histórica, aliando-se às Nações do Mundo livre e bem longe das garras sinistras e das vacinas do PCCh.
Fonte: https://www.scmp.com/news/china/diplomacy/article/3102446/speech-un-xi-jinping-calls-mutual-respect-and-cooperation
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