Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:38 PM
Chama enormemente a atenção, de uns tempos para cá, o conteúdo dos cadernos que os jornais dedicam aos adolescentes e mesmo às crianças, mais parecem uma iniciação à corrupção moral do que outra coisa.
As práticas mais escandalosas, que outrora só chegavam ao conhecimento das pessoas adultas de modo discreto e enojado, são estampadas nesses cadernos como “normais”. É um incentivo mal velado à prostituição desde cedo, seja ou não em troca de dinheiro.
Não se vê como é possível, nesse clima, acabar com a prostituição infantil. Nem com a pedofilia.
Uma vez que o correr da pena nos levou a assuntos tão escabrosos, não podemos deixar de mencionar que o Programa Nacional de Direitos Humano (o famigerado PNDH-3) já cogita em elevar a prostituição à categoria de profissão, acabando assim com a distinção entre moça honesta e prostituta. E até hoje não foi revogado!
O fato infelizmente não surpreende, num “programa” que considera o aborto um simples caso de saúde pública, golpeia a fundo a propriedade privada e outras aberrações do gênero.
Em seu livro exponencial “Revolução e Contra-Revolução”, o saudoso Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, com muita agudeza de espírito, explica o processo pelo qual uma sociedade pode chegar a transpor para as leis as piores abominações.
Primeiramente, exacerbam-se as tendências humanas para que as pessoas pratiquem a libertinagem. Depois, começa-se a defender, em princípio, essa mesma libertinagem, com argumentos e propaganda. Por fim, instaura-se a libertinagem nos fatos normais da vida: é sua legalização.
Estamos trilhando esse caminho no que se refere à prostituição. Os costumes já quase aboliram a prática da castidade tanto para moças como para rapazes.
Nesse caso, como agir? Cumpre batalhar para evitar que a prostituição passe do estado de “tolerância” para o de profissionalização? Certamente. Mas esse não é o ponto-chave.
Só se pode verdadeiramente evitar tal legalização, se houver uma real e autêntica moralização dos costumes. Sem isso, podem-se ganhar batalhas contra a imoralidade, mas não a guerra.
Fica aqui pois nosso apelo para uma verdadeira cruzada em prol da moralização de nossos costumes. Caso contrário, nada feito.
Gregorio Vivanco Lopes
173 artigosAdvogado, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Autor dos livros "Pastoral da Terra e MST incendeiam o Brasil" e, em colaboração, "A Pretexto do Combate Á Globalização Renasce a Luta de Classes".
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