Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
1 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:30:53 PM
“Tolerância”, “ecumenismo”, “multiculturalismo” são palavras que em nossos dias têm gozado de grande popularidade. Em artigos de jornal ou em rodas de conversa, fazer uso delas costuma granjear simpatía. Entretanto, nem todos os povos parecem estar muito inclinados a aceitar a realidade que elas expressam.
Como informa ACI de 10 de outubro, Juan Pablo Pino, jogador de futebol colombiano contratado por um time da Arábia Saudita, passeava com sua esposa em um shopping center da capital Riad, ostentando uma tatuagem do rosto de Cristo no ombro. Alguns circunstantes, ao ver a imagem, começaram a insultar o jogador, fato que logo chamou a atenção da polícia religiosa árabe. O casal ficou detido até que diretores do clube de futebol comparecessem. Caso semelhante já tinha ocorrido no ano passado, quando um jogador romeno, que jogava também em uma equipe daquele país, beijou uma cruz que tinha tatuada no braço.
O treinador da equipe de Pino, o argentino Gustavo Costas, em recente entrevista concedida a um jornal peruano, fez declarações dignas de atenção. “Em Lima, quando dirigia o Alianza [time de futebol peruano], fazia o sinal da Cruz antes de cada partida e levava sempre meu terço ao pescoço. Agora, aqui na Arábia Saudita, não posso fazer o mesmo; faço-o antes de sair ao campo, dentro do vestiário. Se me persigno, eles me matam, me apedrejam”.
Eis uma realidade capaz de chocar qualquer um de nós ocidentais, acostumados a “tolerar”, a “aceitar tudo e todos”. Que o fato nos sirva de lição. Talvez ele ajude a aumentar em nós a virtude da coerência, há muito expulsa de nossos panoramas. Antes que tenhamos de amargar em nossa pátria uma “Polícia para promoção da virtude e prevenção do vício” dirigida por homens coerentes no erro…
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