Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:30:36 PM
Quem nunca ouviu falar de povos indígenas em extinção? Recentemente até, numa decisão controversa, o STF deu boa parte do território de Roraima – a famosa Raposa Serra do Sol – à população indígena da região sob o argumento, dentre outros, de preservar aquela cultura aborígine. O número de ONGs tentando proteger os índios é tão grande que nem é possível contá-las.
Pois bem, há um povo que tem uma cultura milenar, mas que nenhuma ONG se propôs, até agora, de proteger. Este povo é, nada mais nada menos, que o europeu!
Antes que o leitor pense que isso é uma simples brincadeira, peço que considere apenas o que afirma o matemático biológico Joel E. Cohen, que chefia o Laboratório de Populações na Universidade Rockfeller e leciona em Columbia, ambas em Nova York.
A Folha de São Paulo, do dia 7 de novembro, nos traz uma entrevista com esse matemático. A par de considerações demográficas e de repetir alguns velhos mitos do malthusianismo de controle populacional, ele deixa transparecer um possível desaparecimento da cultura europeia. “Em 1950, havia três vezes mais gente na Europa do que na África Subsaariana. Em 2010, havia 16% mais gente na África Subsaariana do que na Europa. Pelas projeções da ONU, em 2100 haverá 5 pessoas na África Subsaariana para 1 na Europa.”
Ou seja, a população europeia está cada vez menor, enquanto que a população de outros continentes e culturas está aumentando. E qual a consequência disso: “uma tremenda pressão pela emigração da África subsaariana para a Europa”, afirma o mesmo especialista citado.
Além do mais, não é novidade que em todos os países europeus a população muçulmana vem aumentando, enquanto que o número de europeus de sangue diminui.
Ora, com a migração maciça de outros povos, com suas culturas, para a Europa, veremos também em breve o desaparecimento da própria cultura europeia.
Dedução um tanto forçada, alguém dirá. Pode até ser, mas como ainda não há ninguém, nem sequer uma ONG, se preocupando com a extinção do povo europeu, ao menos deixamos este alerta para o leitor refletir um pouco.
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