Destaques
1 – CENSURA (OU CENSURADO)
2 – QUANTO MAIS PRÓXIMO, MAIS DESINFORMADO
3 – JORNALISTAS LIDAM COM APAGÃO INFORMATIVO EM CONGRESSO CHINÊS
4 – MORALIZAÇÃO FARISAICA
5 – XI JINPING VETA MENUS CHIQUES E MIMOS EM CONGRESSO COMUNISTA
Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 7 anos — Atualizado em: 2/16/2018, 5:41:52 PM
1 – CENSURA (OU CENSURADO)
2 – QUANTO MAIS PRÓXIMO, MAIS DESINFORMADO
3 – JORNALISTAS LIDAM COM APAGÃO INFORMATIVO EM CONGRESSO CHINÊS
4 – MORALIZAÇÃO FARISAICA
5 – XI JINPING VETA MENUS CHIQUES E MIMOS EM CONGRESSO COMUNISTA
O jornalista Raul Juste Lores informa que os exemplares da revista britânica The Economist, à venda em poucos locais de Pequim, aparecem mutilados: faltam as páginas com reportagens sobre a China, cuidadosamente arrancadas. A rede de TV CNN sai constantemente do ar. Vários sites, do New York Times à BBC, são bloqueados com frequência. Até o sinal de wifi desaparece misteriosamente em hotéis internacionais.
Diante dessa evidência, onde estão os governos democráticos do Ocidente, que não exigem liberdade de informação para o povo chinês? Não só não exigem como tratam a ditadura comunista com toda naturalidade, fazendo toda sorte de acordos com os carrascos dessa nação asiática.
Impedir a grande mídia internacional de ser vista livremente pelo povo chinês é evidente demonstração de fraqueza e insegurança de quem só se sustenta pela repressão. Ora, essa é uma situação de constante inquietação e fragilidade. O regime comunista chinês é um gigante com pés de barro, pois quem não está seguro entre os seus, absolutamente não estará em relação ao exterior, uma vez que qualquer revolta interna pode levar à derrocada do sistema comunista numa situação de conflito externo.
Ser correspondente em Pequim durante datas sensíveis ao Partido Comunista da China tem um efeito dramático no jornalismo: quanto mais próximo do local do evento, mais desinformado você fica. Como boa ditadura, nem a mídia local, nem os chamados representantes do povo, têm a menor política de dar entrevistas espontâneas ou explicar o que acontece nos bastidores, deplora o jornalista Raul Juste Lores.
Quem nega informações é porque não tem segurança de si mesmo, e, portanto, é débil. Ao dizer que na ditadura comunista nem a mídia local, nem os ditos representantes do povo, ambos naturalmente habilitados a dar informações, não o fazem, é porque nada é claro, transparente, reto, honesto, leal. Consequentemente, ninguém confia em ninguém. É a multiplicação do “nós contra eles”, que conhecemos por aqui, cujo resultado é “todos contra todos”.
Raul Juste Lores
Os exemplares da revista britânica The Economist, à venda em poucos locais de Pequim, aparecem mutilados: faltam as páginas com reportagens sobre a China, cuidadosamente arrancadas. A rede de TV CNN sai constantemente do ar. Vários sites, do New York Times à BBC, são bloqueados com frequência. Até o sinal de wi-fi em hotéis internacionais misteriosamente desaparece.
Ser correspondente em Pequim durante datas sensíveis ao Partido Comunista da China tem um efeito dramático no jornalismo: quanto mais próximo do local do evento, mais desinformado você fica. Como boa ditadura, nem a mídia local, nem os chamados representantes do povo, têm a menor política de dar entrevistas espontâneas ou explicar o que acontece nos bastidores. (Folha de S. Paulo, domingo, 22 de outubro de 2017)
Para dar ao mundo a visão de uma China moralizada, o presidente Xi Jinping aponta reprimir a corrupção profundamente entranhada na alta cúpula do regime ditatorial. E no congresso do PC, que se encerrou recentemente, foram proibidos arranjos de flores, que eram praxe em anos anteriores, e frutas de cortesia, deixadas nos quartos dos delegados. Também foram excluídos pepinos-do-mar, camarões ou pratos desse tipo nos cardápios. Todas as refeições foram em estilo bufê. Vetados também cortes de cabelo ou tratamentos de beleza gratuitos. A mídia estatal [portanto, do governo] tem feito uma cobertura reiterada de casos de funcionários governamentais que se descobriu estarem armazenando ouro, possuírem várias casas ou terem por hábito de participar de banquetes.
Tudo isso foi – e tem sido – o que vimos no PT e congêneres.
Reuters
Os delegados que participam do Congresso do Partido Comunista na China nesta semana poderão esperar receber tratamento austero, condizente com a promessa feita pelo presidente Xi Jinping de reprimir a corrupção e a extravagância na alta cúpula do regime ditatorial.
A corrupção profundamente entranhada no país tem consistido em funcionários governamentais abusando de seus cargos ou desperdiçando dinheiro público.
Wang Lilian, um dos responsáveis pela recepção a delegados em três congressos anteriores do partido, disse que as coisas serão muito diferentes desta vez. Por exemplo, os delegados não vão encontrar em seus hotéis os arranjos de flores que eram praxe em anos anteriores. “Não haverá mais frutas de cortesia deixadas nos quartos”. A alimentação será simples, de estilo caseiro. “Não haverá pepinos-do-mar, camarões ou coisas desse tipo nos cardápios. Todas as refeições serão no estilo bufê”.
Os delegados não terão direito a cortes de cabelo ou tratamentos de beleza gratuitos, e não haverá lojas de presentes. A mídia estatal tem feito uma cobertura reiterada de casos de funcionários governamentais que se descobriu estarem armazenando ouro, possuírem várias casas ou terem por hábito de participar de banquetes. (Folha de S. Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 2017)
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
2539 artigosO Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.
Seja o primeiro a comentar!
Seja o primeiro a comentar!