Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 7 anos — Atualizado em: 4/12/2018, 4:43:44 PM
A duríssima situação dos católicos perseguidos na China comunista está na ordem do dia, e vem a propósito recordar um grande herói que resistiu à política de aproximação com o comunismo, sendo por isso preso e torturado: o Cardeal József Mindszenty (1892-1975), Arcebispo de Esztergom e Primaz da Hungria. Esse martirizado prelado não dobrou os joelhos diante da tirania vermelha e resistiu admiravelmente à Ostpolitik vaticana de aproximação com os regimes comunistas.
Devido a essa resistência, foi destituído por Paulo VI de sua arquidiocese.1 Comentando o seu caso, Plinio Corrêa de Oliveira escreveu para a “Folha de S. Paulo” (31-3-1974) o artigo intitulado Ao grande criador do caso imenso, do qual reproduzimos o trecho abaixo.
“No panorama da geral devastação, o Cardeal Mindszenty se tem erguido como o grande inconformado, o criador do grande caso internacional2, de uma recusa inquebrantável que salva a honra da Igreja e do gênero humano. O seu exemplo — com o prestígio da púrpura romana intacta nos ombros do robusto pastor valente e abnegado — mostrou aos católicos que não lhes é lícito acompanhar as multidões que vão dobrando o joelho ante Belial.
Assim, para a figura do egrégio purpurado se voltam as vistas admirativas dos sócios e militantes da TFP e organizações afins, nas Américas e na Europa. Empolgados pela atitude santamente intrépida do ex-Arcebispo de Esztergom, os presidentes dessas entidades lhe enviamos uma mensagem conjunta3 (vide link abaixo). Estou certo de que incontáveis leitores gostariam de a ter assinado, muitos com seu sangue; ou com suas lágrimas, sangue de suas almas. O sangue da alma do herói de Esztergom e dos que pela Terra inteira sofrem em uníssono com ele. Sangue a que foi dado, desde Abel até o fim do mundo, o poder — maior do que qualquer outro poder — de subir ao Céu e de clamar diante de Deus.”
Notas:
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