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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Paranóia igualitária


O problema central na luta empreendida ao longo de toda a vida do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira foi combater a Revolução:

“Não se trata de uma revolução à mão armada, embora às vezes esse processo se faça à mão armada, mas não é necessariamente à mão armada. É uma revolução no sentido lato da palavra, quer dizer, da transformação de toda uma ordem de coisas, em absolutamente todos os campos que a vida possa ter, em consequência de uma transformação interna no homem, de uma transformação no espírito humano. O espírito humano está passando por uma transformação que é uma revolução, porque os valores humanos são postos no seu inverso. Uma revolução porque a ordem é substituída pela desordem. E esta transformação que se opera no interior da alma humana, de todos os homens de nosso ciclo de cultura, de nossa época, é a essa transformação gradual, progressiva, que devemos chamar igualitarismo.” (Aula I – A importância em nossa luta de se apontar a existência de uma revolução igualitária)

Mais adiante, na mesma fonte, o Professor Plinio Corrêa de Oliveira afirma que “Deve-se considerar que, em nossa sociedade, a luta pela igualitarização dá-se através de numerosas pequenas modificações que dia a dia observamos.”

Nesse sentido reproduzo para o leitor o seguinte fato do dia a dia que exemplifica a que foi dito acima e mostra até que ponto leva a demência igualitária:

Dinamarca estuda  igualar preço de corte de cabelo de homens e mulheres para evitar discriminação

La Vanguardia – Gloria Moreno

Uma mulher deveria pagar o mesmo preço que um homem quando vai a um salão de cabeleireiro? Para o Conselho de Igualdade de Tratamento da Dinamarca, a resposta é sim. Isso ficou bem claro em uma de suas últimas deliberações, na qual obriga um salão de cabeleireiro a indenizar em 2.500 coroas dinamarquesas (o equivalente a 335 euros, quase R$ 900) uma cliente que queria cortar o cabelo, que já era curto, e à qual informaram um preço mais alto do que seria cobrado de um homem.

Segundo os preços fixados pelo estabelecimento por ocasião desse episódio, o corte de cabelo feminino custava 528 coroas dinamarquesas (cerca de 70 euros), 100 a mais que o corte masculino. O salão de cabeleireiro também fixava uma taxa extra para cortes de cabelo comprido. Após comprovar que, apesar de ter o cabelo curto, lhe pediam o preço fixado para mulheres, a parte queixosa desistiu de cortar o cabelo nesse salão e resolveu denunciá-lo junto ao Conselho de Igualdade de Tratamento.

Após estudar o caso, esse órgão viu indícios claros de que a fixação do preço em função do sexo, e não do comprimento do cabelo, do tipo de corte e de outros parâmetros é sinal de discriminação e, portanto, infringe a lei dinamarquesa que determina a igualdade de tratamento para todas as pessoas, independentemente de seu gênero, raça, religião, crença, opiniões políticas e origem social. Todavia, a decisão contundente desse órgão gerou surpresa e irritação entre os profissionais do setor, que qualificam a medida de “absurda” e já recorreram do veredicto, que agora deverá ser reexaminado por um tribunal.

Segundo a presidente da organização dinamarquesa de cabeleireiros e estilistas independentes, Connie Mikkelsen, “cortar o cabelo de uma mulher simplesmente requer mais tempo”, não importando se o cabelo é curto ou comprido. Além disso, em sua opinião, deixar de fixar os preços em função do sexo, como é de praxe na maioria dos salões de cabeleireiros, causará “um caos nos preços”. “Medir o tempo que se gasta para cortar o cabelo de cada cliente levaria a uma discussão sobre o comprimento do cabelo, quando deve ser considerado médio ou quando deve ser considerado longo, com isso gerando uma série de conflitos com os clientes”, prevê Mikkelsen.

Por ora, o recurso apresentado contra a decisão conseguiu adiar temporariamente o pagamento da multa por parte do salão de cabeleireiro denunciado, à espera que um tribunal decida se os cabeleireiros podem continuar cobrando em função do sexo ou se devem achar outro modo de cobrar seus serviços. Seja qual for o desfecho, o caso não faz mais que sublinhar a imagem da Dinamarca como uma das nações mais comprometidas com a igualdade de sexos, a exemplo dos outros países nórdicos.

A Dinamarca é o sétimo país do mundo com menos diferenças entre homens e mulheres, segundo o relatório anual publicado em 2012 pelo Fórum Econômico Mundial, no qual Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia lideram a classificação.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lavanguardia/2013/01/29/dinamarca-estuda-igualar-preco-de-corte-de-cabelo-de-homens-e-mulheres-para-evitar-discriminacao.htm

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Nilo Fujimoto

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