Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 4 anos — Atualizado em: 1/23/2021, 4:06:30 PM
“O Parlamento Europeu criticou o executivo da UE por se apressar em chegar a um acordo de investimento com o regime chinês, apesar da repressão em curso em Hong Kong e outras partes da China.
Um pouco de honra desponta no horizonte da UE: preservar autonomia de Hong Kong
Todos nos lembramos da intromissão de Macron, das críticas da UE ao Brasil a propósito da Amazônia — tudo isso alegado como impedimento de Acordos Brasil-UE.
Na China, governada ditatorialmente pelo PCCh, estão em jogo a liberdade e direitos humanos em Hong Kong, a repressão e confinamento de um milhão de uighures em Xinjiang, a repressão do Tibete. Isso, sem falar do essencial que é a liberdade da Igreja de pregar os Ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, a liberdade para o Clero e fieis à Roma.
Diz a notícia: “Mas, em uma resolução sobre a opressão em Hong Kong, que foi aprovada na quinta-feira, o Parlamento Europeu disse que “lamenta” que o acordo “não tenha refletido os pedidos do Parlamento em resoluções anteriores sobre Hong Kong para usar as negociações de investimento como uma ferramenta de alavanca destinada em preservar o alto grau de autonomia de Hong Kong, bem como seus direitos e liberdades básicos. “
Hong Kong está protegida por Acordo de 1997
Em artigo para o NYT, Austin Ramzy, escreve: “Quando o Reino Unido devolveu Hong Kong para a China, em 1997” … foi um momento de “inquietação para um território que desfrutava de uma liberdade e prosperidade maiores do que a própria China”.
“A Basic Law, que equivale a uma Constituição do território, que entrou em vigor em 1997, declara que “o objetivo derradeiro” é o chefe do Executivo e todo o Parlamento de Hong Kong serem escolhidos pelos eleitores.“
China (PCCh) não respeita Acordos: declarações cínicas do Ministério das Relações Exteriores
O Acordo UK-China, de 1997, está em plena validade. A China impôs a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong (2020) violando seus compromissos internacionais. A reação no Mundo Livre percorreu a Europa, EUA, Canadá etc.
Vejamos as declarações da China: “Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse na sexta-feira que o Parlamento Europeu deveria “impedir qualquer forma de intromissão” nos assuntos de Hong Kong, segundo a AFP.”
Não se trata de intromissão: é um Acordo internacional UK-China (1997) que está sendo violado sistematicamente por Pequim. Perguntamos: e o que faz a ONU para garantir a liberdade de Hong Kong?
Acordo UE-China durou sete anos: impedimento na violação dos direitos humanos
“O acordo, que durou sete anos, foi concluído depois que o regime comunista se comprometeu a expandir o acesso ao mercado para as empresas europeias e a melhorar os padrões de trabalho da China. Em outras palavras trata-se das denúncias de trabalho escravo na China.
A legislatura da UE também “lamenta o fato de que, ao se apressar em chegar a este acordo sem tomar medidas concretas contra as graves violações dos direitos humanos em curso, por exemplo, em Hong Kong, na província de Xinjiang e no Tibete, a UE corre o risco de minar sua credibilidade como uma instituição global de direitos humanos.”
O Parlamento prometeu que “examinará cuidadosamente o acordo, incluindo suas disposições sobre direitos trabalhistas”.
Ele disse que “levará em consideração a situação dos direitos humanos na China, incluindo em Hong Kong, quando for solicitado a endossar o acordo de investimento ou futuros acordos comerciais com a RPC [República Popular da China].”
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A alegação de que “a UE corre o risco de minar sua credibilidade como uma instituição global de direitos humanos” é verdadeira mas é insuficiente. A China é governada por um regime anti natural; o comunismo foi condenado reiteradamente pelos Papas. Independentemente de Acordos, essa violação sistematica dos direitos fundamentais da pessoa humana, — o primeiro deles é o conhecimento e prática da Verdadeira Religião — é um mal em si mesmo e precisa ser rejeitada.
Os embaixadores chineses receberam a palavra de ordem: guerreiro-lobo. No Brasil, vemos a alternância das atitudes do representante guerreiro-lobo: ora nos elogoia, ora nos ameaça. Ricos somos nós, brasileiros, dotados pela Providência de um território continental, com excelentes riquezas naturais — cobiçadas pelos chineses. Em boa hora afirmou o governo Bolsonaro que não permitirá a venda de terras brasileiras a governos estrangeiros.
Saibamos defender nossa soberania, nosso território, nossa independência. Saibamos bem conhecer aquela China que se gaba de ser o “maior parceiro comercial do Brasil” e que pretende envolver na “nova rota da seda” nosso País — o qual é chamado pela Providência a liderar as Nações no anticomunismo e na defesa dos Valores Morais.
“A resolução do Parlamento Europeu também exortou os líderes da UE a “considerar prontamente” a introdução de sanções direcionadas contra Hong Kong e funcionários chineses que são responsáveis pelo abuso em Hong Kong, incluindo Carrie Lam, chefe executiva de Hong Kong; Xia Baolong, diretor do Escritório de Assuntos de Hong Kong e Macau da China; e Luo Huining, chefe do escritório de ligação da China em Hong Kong.”
Temos o Cristo Redentor e Nossa Senhora Aparecida nos protegendo para a realização dessa providencial missão.
Fonte: https://www.theepochtimes.com/eu-parliament-says-china-deal-threatens-eu-credibility-on-human-rights_3667196.html
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